quinta-feira, 31 de março de 2011

EPILEPSIA EM ANIMAIS

O que é?

Define-se convulsão como uma atividade anormal do cérebro, desencadeada por um grupo de neurônios com descargas elétricas alteradas, denominado foco.

Em geral, estão presentes sintomas como perda ou alteração de consciência e movimentos ou alterações musculares envolvendo todo o corpo ou somente parte dele.

As convulsões são classificadas de acordo com sua apresentação. As convulsões leves, podem apresentar um quadro em que o animal apenas parece ter ‘perdido a concentração’ e podem evoluir para aparentes desmaios, distúrbios de comportamento com alucinações repetidas (caçar moscas, lamber o chão, correr atrás do rabo) até aquelas de grande atividade muscular, quando o animal cai no chão e se debate violentamente. Este último tipo é chamado de convulsão generalizada e é a mais comum em cães e gatos, talvez até por sua fácil identificação. O número de cães afetados é, estatisticamente superior ao de gatos.

Chamamos de Epilepsia o quadro clínico caracterizado pela repetição freqüente dos episódios de convulsão.

Causas
Qualquer distúrbio que acometa o cérebro pode causar convulsão, tendo como causas mais comuns anomalias de nascença (congênitas) como a hidrocefalia; ou ser causadas por fatores adquiridos, como traumatismos cranianos (como quedas ou atropelamentos), intoxicações, presença de tumor no cérebro. Quando não há uma causa evidente, a convulsão é chamada de idiopática.

A avaliação da causa das convulsões baseia-se principalmente na idade do animal, no histórico e nos relatos do proprietário.
Informações como possíveis traumas cranianos a poucas horas ou a meses atrás, presença de substâncias tóxicas no local ou proximidades, uso de inseticidas como mata-baratas, idade do animal na ocasião da primeira crise convulsiva, intervalos entre eles e a presença de convulsões em outros membros da família do animal, são informações vitais para estabelecimento de um quadro preciso por parte do veterinário. Além disso, as convulsão idiopática genética, é transmitida de forma hereditária devendo-se dessa forma evitar o acasalamento de animais que apresentem este quadro.
É extremamente indicada a castração dos animais epilépticos idiopáticos, especialmente as fêmeas que, na época do cio, devido às alterações hormonais, apresentam maiores chances de convulsionar.
Raças como Beagle, Teckel, Pastor Alemão e Pastor Belga são as que apresentam a maior predisposição para desenvolver o problema.

Tratamento

O tratamento com medicações anti-convulsionantes só é indicado para animais que apresentam convulsões freqüentes, ou seja, pelo menos uma vez por mês, uma vez que esse tipo de medicamento é metabolizado, em grande parte, pelo fígado e como os tratamentos são bastante longos (às vezes por toda a vida do animal), podem vir a causar lesões hepáticas’.
O tratamento envolve grande dedicação do proprietário, que precisa ter em mente que o sucesso do tratamento se baseia na redução da freqüência, gravidade e duração das convulsões que raramente são abolidas definitivamente.
A medicação precisa ser administrada regularmente sem interrupção.

Como cada animal reage de forma individualizada aos medicamentos anti-convulsionantes, é comum que seja necessário um período ‘de experiência’, para que o veterinário chegue à dosagem exata para aquele indivíduo em particular. Durante este período, podem acontecer estados de excitação ou prostração, que necessitam de observação.


Primeiros Socorros

Durante uma convulsão, é necessário que o proprietário tente proteger o cão para que ele não se machuque, batendo em objetos ou caindo de lugares altos, como escadas, por exemplo.
Procure acomodá-lo tão confortável quanto possível e deixe o ambiente tranqüilo e com pouca luz.

Certifique-se de que a língua não está obstruindo a passagem de ar do ar pela laringe, mas tenha cuidado para que ele não morda-o por acidente.

É importante lembrar que durante a crise o cão perde, temporariamente, a consciência o que pode levar ao não-reconhecimento do dono e de pessoas familiares.

Quando o cão estiver ‘voltando’ ao seu estado normal, é recomendável que o proprietário fale com ele, para que o cão, ao reconhecê-lo, tranqüilize-se mais rapidamente.

Para mais informação sobre Epilepsia, consulte: Projeto genoma canino

Colaboração da Médica Veterinária, Dra. Audrey Haag

procao@ig.com.

http://www.dogtimes.com.br/

terça-feira, 29 de março de 2011

Cães gostam de grama

Cães gostam de grama

por Laudo J. L. Bernardes

Todo mundo já viu um cachorro, seja grande ou pequeno,


viralata ou de raça, comendo grama. Há muitas razões para esse tipo de comportamento, mais do que normal, em nossos queridos cães.


Uma das explicações mais interessantes é apresentada pelo Dr. Holly Frisby, médico veterinário, na Carolina do Norte (EUA), do Hospital Veterinário Winston: Os parentes caninos selvagens de nossos cães domésticos, como os lobos, as raposas e os Cachorros-do-mato, possuem como parte essencial de sua dieta a captura de animais herbívoros, sendo assim, indiretamente, esses animais selvagens acabam ingerindo muitas gramas e plantas que estavam nos intestinos daqueles herbívoros.


Portanto, cães domésticos podem comer grama e matinhos Porque, na realidade, é uma parte normal da dieta deles...


Segundo Dr. Frisby, comer grama está na natureza deles... Ou, simplesmente, nossos amigos cães domésticos estão procurando a mesma nutrição fresca e crua, que era desfrutada por seus antepassados selvagens, saudáveis e fortes.


Outra razão, bastante intrigante, é o fato de cachorros comerem


grama quando estão correndo e caçando. Ocorre que na caçada o cachorro come a grama por onde a sua presa passou e, até mesmo urinou (um rato, um coelho, um tatu, uma cotia). Dessa maneira, o cão caçador junta informações através da sensação do cheiro e do gosto do animal a ser procurado e caçado... E, finalmente, cachorros comem gramas e matinhos quando se sentem com o estômago"enjoado".


A grama age como um irritante do estômago, fazendo o animal


vomitar a comida "indesejada" ou o "veneno" ingerido... A grama, tambem, adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo o risco de câncer de intestino.
Fonte de pesquisa  :http://www.greepet.vet.br/

segunda-feira, 28 de março de 2011

Saiba identificar os sintomas de dor no seu pet

Os bichos, assim como o homem, sentem medo, tristeza, solidão e dor. Mas identificar o que está acontecendo com seu cão ou gato pode ser mais difícil do que parece. “Reconhecer a dor em um animal pode ser algo complexo. Envolve perceber sinais evidentes e sutis”, explica José Roberto July, médico veterinário da Julyvet Clínica Veterinária.

Segundo o especialista, o proprietário tem que conhecer muito bem seu animal, bem como o comportamento natural de sua espécie e seu comportamento individual, para assim, reconhecer mudanças que possam estar associadas a dores. Tudo isso porque o pet não pode verbalizar o que está sentindo, mas pode apresentar algumas alterações em seu comportamento.


Para o médico, cachorros calmos e comportados podem ficar agressivos, enquanto cães considerados bravos podem ficar apáticos. Já os gatos costumam se isolar. “Cada animal demonstra mudanças distintas. Podem ser mudanças na ingestão de alimentos, na frequência ou modo como faz suas necessidades ou na sociabilidade.

A automutilação também é um sintoma muito comum no animal com dor, e geralmente vem acompanhada de diminuição do apetite, depressão e apatia. As mudanças dependem e variam de acordo com o nível da dor, da tolerância do animal, das condições em que a dor ocorre, entre outros fatores.

Possíveis causas da dor


As causas para o pet sentir dor são muitas, segundo o dr. José Roberto July. Pode ser desde a uma reação local após vacinação a uma infestação por ácaros, que causam coceira intensa, além de uma dor menos severa, ou ainda por causa de artrite (inflamação das articulações), artrose (degeneração da articulação) ou até procedimentos ortopédicos.

Também são comuns dores mais intensas em vísceras (órgãos, como torção de estômago ou de intestino, infecção urinária, pancreatite, entre outros). Lembrando que todos esses casos podem fazer com que o animal se isole ou mesmo agrida ao ser tocado.

“Várias doenças podem causar dor em níveis variados, sendo importante observar os detalhes e a intensidade dessas manifestações. Um animal que reage à aproximação de uma pessoa rosnando pode estar sentindo menos dor que um que reage latindo e ameaçando morder”, avalia.

Uma vez observadas mudanças no comportamento que possam indicar dor, o proprietário deve levar o animal ao veterinário para que ele seja avaliado, examinado, e a fonte da dor possa ser identificada e tratada de forma adequada.


Mudanças comportamentais em cães

Comportamento e aparência

Movimentos tensos; relutância em se mover; ficar deitado ou adotando uma postura incomum; morder, coçar ou proteger certas áreas do corpo; perda de apetite; tremores; respiração ofegante.

Estado de Alerta

Aparenta menos alerta (mais comum em casos de dor severa); inquietude ou aparentemente mais alerta (mais comum em casos de dor menos severa).

Resposta às pessoas

Agressividade anormal ou apreensão quando manipulados; mudança na forma como o cão reage ao dono, como não abanar a cauda.

Vocalização

Mais quieto que o normal; ganindo ou uivando, especialmente quando sozinho; rosnando sem provocação.

Fonte de pesquisa   :http://petmag.uol.com.br

Cães também podem ter diabetes

Muito comum em humanos, a diabetes também pode afetar a saúde de seu totó. Apesar do que muitos pensam, a diabetes é o disturbio hormonal mais comum nos cães. A doença é uma deficiência no hormônio insulina que diminui a capacidade do sangue de metabolizar o açúcar.
Existem dois tipos de diabetes nos cães. O tipo I é o mais comum entre os cachorros e ocorre quando o sangue não produz insulina suficiente devido à destruição das células do pâncreas que produzem o hormônio. Para controlar os níveis de açúcar no sangue do animal basta aplicar doses controladas de insulina.
O tipo II ocorre quando há quantidades suficientes de insulina sendo produzidas, mas por alguma interferencia o corpo não consegue utilizar o hormônio.
A doença atinge, principalmente, cães de meia-idade e adultos e é duas vezes mais frequente nas fêmeas. A obesidade e drogas como glicocorticóides e progestagênios podem anular o efeito da insulina e contribuir para o aparecimento da diabetes.

Sintomas

Os principais sintomas da diabetes nos cães são:

Aumento da quantidade de água ingerida

O cão começar a urinar mais vezes ao dia

Perda de peso, apesar de o cão ter um bom apetite


Desânimo

Má condição física

Funto de pesquisa : http://petmag.uol.com.br/

quarta-feira, 16 de março de 2011

Os Mandamentos de Agiliteiros

Os Mandamentos de Agiliteiros

· Fazer de cada treino, match ou prova um momento especial para mim e meu cão.

· Sempre respeitar as outras duplas como a mim mesmo, evitando a deslealdade e as agressões nos meus atos e nas minhas palavras.

· Não privar meu cão de suas refeições ou de suas necessidades básicas visando melhores resultados nos treinos ou nas provas.

· Aquecer e alongar o meu cão antes de cada treino ou prova, diminuindo, com isso, os riscos de contusões.

· Não usar de artifícios ou de métodos que possam ferir ou causar dor ao meu cão para obter resultados, preservando em primeiro lugar sua saúde e alegria em praticar agility.

· Respeitar as condições físicas, psicológicas e os limites próprios da raça do meu cão.

· Não possuir um cão como objeto para satisfação do meu ego, mas sim como um parceiro e amigo, para prática de um esporte onde o objetivo principal é a diversão e o bem-estar.
· Não desamparar meu cão quando ele deixar de praticar agility, mantendo-o em minha companhia.
· Aceitar a natureza do meu cão, não o castigando quando prevalecerem seus instintos e não esperando dele mais do que ele é capaz de fazer.
· Aceitar com dignidade a derrota, admitindo que se a dupla não foi bem, não foi o cão que errou e sim eu que não tive paciência, capacidade e tranqüilidade para treiná-lo e conduzí-lo corretamente.
· Reconhecer o trabalho do meu cão, seja qual for o resultado, agradando-o muito ao término de cada exercício ou percurso, pois não sei se ele está ali porque ele gosta ou se porque eu gosto e ele gosta de mim.
· Dar segurança ao meu cão em treinos e provas, mostrando claramente o que eu espero que ele faça e qual o percurso a seguir.
· Ajudar o meu cão nos treinos, sempre com reforços positivos, não usando de outros métodos sob a alegação da competitividade, para ocultar minha incapacidade em buscar alternativas para resolver meus problemas de treino e condução.
· Entender que os títulos são conseqüência e não um fim a ser alcançado a qualquer preço.
· Ao divulgar o título alcançado, citar sempre o nome do meu cão, pois no agility para se conquistar um título, é necessário uma dupla.

A Importância da escovação

Todos os cães, independente de raça ou tamanho de pelagem devem ter uma boa escovação, pelo menos 2 x por semana. O por que disto? Todos os cães sofrem a troca de pelos, principalmente as fêmeas que podem perder pelos logo após o cio, independente de época.
No inverno, para se proteger do frio a própria natureza acelera o crescimento dos pelos e aumenta a quantidade de subpêlos no cão, mas quando o inverno se vai o cão não pode ficar com tanta pelagem pois com certeza não agüentaria o calor, então quase todo o subpelo do cão vai cair e alguns fios também, deixando a pelagem um pouco mais rala para o animal suportar o verão.
Um cão de pelagem curta ira derrubar os pelos no chão, já, um cão de pelagem media, os pelos e o subpelo que vão cair, ficarão na superfície do manto,o que deixa uma aparência de pelos opacos e tufos. Já um animal de pelagem longa, o pelo não cairá no chão,mas vai se enroscar na pelagem que esta presa ao corpo, o que forma os famosos nós.
A escovação além de massagear a pele do animal, irá tirar toda a pelagem solta e fará com que troca seja mais rápida além de dar brilho ao fio que ficará.
Na próxima coluna falaremos sobre tipos de escova adequados para cada pelagem.

Sergio Villa Santi
svillasanti@aol.com Embaixador da Oster no Brasil República dos Cães Av.Orozimbo Maia, 1515, Cambui, Campinas/SP fone: (19) 3255-1578

Sérgio Villa Santi

Berne

Berne
Berne ou dermatobiose é uma infecção produzida por um estágio larval[1] da mosca Dermatobia hominis, popularmente conhecida no Brasil como mosca-varejeira[2], que infecta diversos animais, principalmente bois.

Tratamento

No caso de hospedeiro humano, a remoção da larva baseia-se em impedir a respiração da larva (por exemplo, com vaselina sólida ou com a colagem de esparadrapo na área do nódulo) e fazer a sua retirada cirúrgica. O berne deve ser morto antes de ser removido.[3] Após, normalmente são procedidas a aplicação de éter iodoformado e a cobertura da lesão. É indicado o uso de vacina antitetânica.
A extração do verme hospedeiro pode ser feita de várias formas, entre elas a asfixia do parasita, cortando o acesso de oxigênio. É comum o uso de um plástico sobre o local em que se encontra a erosão causada pelo parasita, assim, uma vez coberto o local, a larva projeta sua cabeça para fora da pele do hospedeiro em busca de oxigênio, facilitando assim a detecção e remoção da larva.
Em animais, é recomendado o uso de antiparasitário, para facilitar a extração mecânica.

Cuidados
Ao notar a presença de tal parasita no corpo de um animal ou de uma pessoa, existem alguns cuidados a serem tomados. É fundamental a procura de ajuda médica para a remoção da larva; caso, em uma tentativa caseira de remoção, o parasita acabe por não ser totalmente removido, é provável a ocorrência de complicações (infecções, por exemplo).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Berne

O momento certo de cruzar a sua cadela

O momento certo de cruzar a sua cadela


Veja algumas dicas como só cruzar cadelas com mais de dois anos
Agência Estado


As fêmeas no reino animal desempenham vários papéis importantes para continuidade da espécie e um deles é a reprodução.


Mas muita lenda envolve esse tema e informações equivocadas podem transformar a maternidade canina em um momento difícil para todos.


Perguntas sobre ser ou não necessário cruzar e quando fazer isso são frequentes em consultórios veterinários.


O problema é quando os donos seguem conselhos de pessoas desinformadas, cruzam suas fêmeas sem nenhum critério nem acompanhamento veterinário e chegam aos médicos com fêmeas com início de aborto ou doenças mais graves.
Antes de qualquer coisa, é bom saber que a cadela também tem um período de desenvolvimento do aparelho reprodutor.
"Esse amadurecimento, para que o útero possa desenvolver de forma adequada os óvulos, demora pelo menos três cios. Levando em consideração que uma cadela tem o primeiro cio com oito meses e os demais a cada seis meses, ela precisará ter, pelo menos, dois anos para que possa reproduzir", explica a veterinária Patrícia Tahan.
A prenhez precisa de outros cuidados, como vermifugar a fêmea com dois meses de antecedência, estar com as vacinas em dia e fazer exames clínicos para ver se há algum problema com ela e com o macho, seu futuro namorado, pois os cães podem ser infectados durante o acasalamento.
As disfunções mais comuns são a brucelose (bactéria que pode causar infecções, aborto e infertilidade) e o tumor venério transmitido, que causa tumores nos genitais.
A gestação dura em torno de 62 dias e os donos precisam estar atentos para o dia do parto. Marcar o dia do cruzamento, fazer ultra-som com 45 dias e raio-x próximo ao término da gestação garantem mais tranquilidade.
O ultrassom serve para ver se o desenvolvimento dos fetos está correto e o raio-x para saber quantos filhotes a cadela terá.
Um aspecto importante quando pensamos em cruzar um animal é o destino dos filhotes: uma cadela pode ter mais que 12, dependendo da raça.
Isso implica aguardar o período de amamentação e gastar com vacinas, ração e limpeza. Além disso, algumas raças têm dificuldades no parto ou só podem parir com cesariana.
Por isso é bom ter certeza se é isso que você quer: os gastos são altos e o trabalho é grande.

Dicas:

Só cruzar cadelas com mais de dois anos
Vermifugar a fêmea com dois meses de antecedência e manter as vacinas em dia
Fazer exames para ver se está tudo certo com ela e com o macho: eles podem contrair disfunções como a brucelose e o tumor venério transmitido
Fazer ultra-som com 45 dias e raio-x perto ao fim da gestação, para ver os filhotes
Levar a cadela ao veterinário para fazer o acompanhamento da gestação

Fonte de pesquisa :


http://www.bemparana.com.br/index.php?n=100140&t=o-momento-certo-de-cruzar-a-sua-cadela

Cães gostam de grama

Cães gostam de grama

por Laudo J. L. Bernardes

Todo mundo já viu um cachorro, seja grande ou pequeno,

viralata ou de raça, comendo grama. Há muitas razões para esse tipo de comportamento, mais do que normal, em nossos queridos cães.



Uma das explicações mais interessantes é apresentada pelo Dr. Holly Frisby, médico veterinário, na Carolina do Norte (EUA), do Hospital Veterinário Winston: Os parentes caninos selvagens de nossos cães domésticos, como os lobos, as raposas e os Cachorros-do-mato, possuem como parte essencial de sua dieta a captura de animais herbívoros, sendo assim, indiretamente, esses animais selvagens acabam ingerindo muitas gramas e plantas que estavam nos intestinos daqueles herbívoros.



Portanto, cães domésticos podem comer grama e matinhos Porque, na realidade, é uma parte normal da dieta deles...



Segundo Dr. Frisby, comer grama está na natureza deles... Ou, simplesmente, nossos amigos cães domésticos estão procurando a mesma nutrição fresca e crua, que era desfrutada por seus antepassados selvagens, saudáveis e fortes.



Outra razão, bastante intrigante, é o fato de cachorros comerem

grama quando estão correndo e caçando. Ocorre que na caçada o cachorro come a grama por onde a sua presa passou e, até mesmo urinou (um rato, um coelho, um tatu, uma cotia). Dessa maneira, o cão caçador junta informações através da sensação do cheiro e do gosto do animal a ser procurado e caçado... E, finalmente, cachorros comem gramas e matinhos quando se sentem com o estômago"enjoado".



A grama age como um irritante do estômago, fazendo o animal

vomitar a comida "indesejada" ou o "veneno" ingerido... A grama, também, adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo o risco de câncer de intestino.

http://www.greepet.vet.br/caes_grama.php

Doenças Caninas

Doenças Caninas
Existe um velho costume arraigado nas pessoas de soltar os cães algumas vezes ao dia para que ele possa dar “uma voltinha”. Esse hábito vem das pessoas que, deixando de viver nas fazendas e indo morar nas cidades, ficavam com pena de ver os cães, antes tão livres, presos nos quintais das casas.


Só que os tempos mudaram: as cidades cresceram, encheram-se de veículos, apareceram doenças que antes estavam restritas a certas áreas isoladas e que pelo comércio e concentração de animais espalharam-se rapidamente (raiva, parvovirose, cinomose, etc.) e os problemas hoje são tantos e tão grandes que foram criadas leis para tentar contorna-los.


O Código Civil Brasileiro coloca o proprietário do animal como o responsável pelos seus atos. Isso significa que se seu animal destruir a propriedade alheia (do vizinho, do Condomínio, ou de qualquer pessoa), você será o responsável, perante a lei, pela indenização dos danos.
O problema de complica quando um animal fere uma pessoa: se ele não estiver domiciliado (dentro de sua própria casa), seu proprietário será o responsável pelo tratamento médico, hospitalar ou outros que essa pessoa venha a sofrer.
Às vezes, nem é necessário que ele morda alguém. Pode acontecer de um cão, por exemplo, correr em direção a outro cão para conhecê-lo, ou pior, aproximar-se de uma criança que esteja passeando e que, assustada, vai sair correndo para o meio da rua sendo atropelada por um veículo. A culpa recairá sobre o dono do animal, mesmo que tenha sido um funcionário (o caseiro, por exemplo) ou criança que o deixou sair.

Além disso, a Vigilância Sanitária dos municípios obrigam a todos a vacinação do animal contra a Raiva, ou seja, a vacina é obrigatória para os animais com mais de 3 meses de idade (mesmo para os gatos) e por isso oferecida por eles gratuitamente durante todo o ano, e não só nas campanhas.
Essa não é a única doença que seu cão pode pegar estando na rua, mas é a única que coloca em risco a vida das pessoas com quem ele convive.
É por isso que as legislações Municipais dizem que os cães só podem sair às ruas estando presos à guia de seus responsáveis. Em alguns locais, como praças e parques públicos, exige-se inclusive a focinheira para evitar acidentes, principalmente para animais de grande porte.
Andar com o animal “na coleira” , como se diz, ainda evita que ele tenha contato com outros cães ou fezes de animais que podem ser portadores de doenças, procrie sem controle ou contraia doenças sexualmente transmissíveis (venéreas), coma lixo, seja picado por animais peçonhentos (venenosos) e inclusive ajuda o dono a manter o condicionamento físico tão necessário à saúde nos dias de hoje.
Tenho certeza que todos que têm um cão, ou mesmo que não tenham, mas gostem de animais, se comovem ao ver animais atropelados, filhotes abandonados e animais doentes pelas ruas. Todos podem e devem colaborar.
Passear com o seu cão sempre preso à guia é um ato de respeito a seus semelhantes, de carinho para com seu animal e atenção à sua saúde.

Fonte de pesquisa:

Regina Incane Ito
Médica Veterinária CRMV-SP 4612
Paiquerê Pet Center
Rua Dr. Eraldo Aurélio Franzese, 88 – Paiquerê – Valinhos – SP
FONE: (19) 3869-7743

A companhia dos animais pode trazer benefícios para a saúde e para o estado emocional do ser humano

A companhia dos animais pode trazer benefícios para a saúde e para o estado emocional do ser humano.
Um estudo publicado, ano passado no "American Journal of Cardiology", mostrou que o convívio com os animais ajuda a controlar o estresse, diminui a pressão arterial e reduz risco de problemas cardiovasculares.
Os animais melhoram o estado emocional das pessoas, principalmente os idosos, pelo fato de se deixarem tocar e acariciar.
Um animalzinho ajuda na depressão, representando uma motivação para a vida.
O simples fato de caminhar com seu cão, já faz seu dono ficar fisicamente mais ativo.
A convivência com bichinhos de estimação ensina as crianças a respeitarem a natureza, além de torná-las mais calmas e carinhosas.
Também ajudam na recuperação de crianças com distúrbios psicológicos, por satisfazerem a necessidade de contato físico.
Os animais domésticos preenchem vazios em nossas vidas, aliviam nossas tensões e até ajudam a curar nossas doenças, portanto respeite a natureza e os animais. Trate-os com dignidade.

Fonte de pesquisa:

http://www.greepet.vet.br/convivio.php

Mentiras e Verdades sobre Vacinação Canina

Mentiras e Verdades sobre Vacinação Canina
Fatos,


1. Em filhotes pequenos, 95% de sua imunização é obtida através do consumo do colostro, que é o primeiro leite produzido pela mães durante um tempo curto logo após o nascimento VERDADE: Se a mãe é imunizada contra as principais doenças infecçiosas caninas, seus filhotes também irão se proteger por 6 a 16 semanas após o nascimento se eles consumirem o colostro logo após o nascimento.
2. Fêmeas revacinadas antes da cobertura , passam mais anticorpos para seus filhotes pelo colostro do que as fêmeas não vacinadas. VERDADE: Quanto mais alta for a concentração de anticorpos contra doenças infecciosas na mãe, maior será a proteção que ela passará para seus filhotes. A revacinação causa um aumento na produção de anticorpos maternos.

3. Enquanto estão presentes, os anticorpos recebidos da mãe não vão interferir com a vacinação permanente dos filhotes. FALSO: Os anticorpos recebido da mãe vão interferir na produção de anticorpos produzidos pelos filhotes por algumas semanas após o nascimento.
4. A via de administração (usualmente intramuscular ou subcutânea) não tem efeito no nível de proteção produzido em cães com idade para serem vacinados. FALSO: O efeito da via de administração na resposta vacinal depende da vacina que é aplicada. Por exemplo, a vacina antir-rábica é mais efetiva se for administrada pela via intramuscular do que a via subcutânea. Com a vacina contra Cinomose, ambas as vias são igualmente efetivas.

5. Desde que cães idosos (mais de sete anos de idade) podem ter uma diminuição na habilidade de produzir anticorpos após vacinação, devem ser revacinados anualmente VERDADE: Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão bem como cães mais jovens. A duração da proteção com uma vacinação única será mais curta em animais idosos. A revacinação anual impede que os níveis de anticorpos de proteção diminuam deixando o animal exposto a doenças.
6. A vacinação de animais que já estão doentes, irá prevenir a progressão da doença. FALSO: A vacinação de animais doentes não irá prevenir a progressão da mesma, pois os anticorpos vacinais demoram vários dias até atingirem níveis de proteção que impeçam a progressão da doença. Sete dias a duas semanas são necessários para que o organismo produza quantidades suficientes de anticorpos para proteger os animais contra as doenças. Os anticorpos devem estar presentes antes da exposição do paciente ao agente causador da doença.

7. Filhotes vacinados devem ser protegidos do frio, desde que a friagem reduz a quantidade de anticorpos produzidos após a vacinação. VERDADE: Pesquisas recentes em ninhadas separadas por sexo, idade e peso, demostraram níveis significativamente maiores de anticorpos em filhotes que não ficaram expostos ao frio durante o tempo de formação de anticorpos após a vacinação.
8. Cães não devem ser vacinados contra Cinomose, Hepatite, Leptospirose, Parainfluenza e parvovirose, pois eles irão adquirir naturalmente imunidade.
FALSO: Todas as doenças citadas acima podem ser fatais. Quando o animal se recupera de uma dessas doenças, o seu organismo poder .

Fonte de pesquisa:
Cepav Laboratórios fone: (11) 3872-9553 Rua Tanabí, 185 - São Paulo/SP www.cepav.com.br


CEPAV

Este ano, para os chineses, é o do cachorro, seguindo seu horóscopo

Este ano, para os chineses, é o do cachorro, seguindo seu horóscopo. Sob este signo, a previsão é de que o período seja de tranqüilidade geral, um ano com benefícios na maioria dos campos de atividade chinesa. Acreditam na confiabilidade, lealdade, vigilância, honestidade, justiça e força.
Para o britânico John Gray, grande pensador, em sua obra mais recente, “Cachorros de Palha”, expressa a idéia de que a humanidade se engana ao acreditar que ocupa um lugar de destaque no universo, que pode controlar seu destino e algum dia será capaz de construir um mundo melhor.
A explicação para o título de seu livro está num poema do filósofo taoísta Lao-Tsé sobre os cachorros feitos de palha que eram reverenciados nos rituais religiosos chineses e, que, após as cerimônias, eram incinerados.
Gray desafia os conceitos do antropocentrismo, do que significa ser humano, e sugere novas formas de pensar e sentir, mesmo porque, de Platão ao Cristianismo, do Iluminismo a Nietzsche e Marx, a tradição ocidental (e a oriental nem se fala!) se baseia em arrogantes e equivocadas noções sobre o homem e seu lugar no mundo, sempre ansioso em ocupar a posição de destaque, diante de todas as espécies.
Sabe-se que a China vem ocupando as manchetes pelo crescimento econômico, mesmo atropelando o cronograma, o controle, o padrão de qualidade da natureza. Esse país oriental, aliás, nunca foi afeto às coisas naturais, usufrui-se de tudo, de todas as espécies. Nada se perde, tudo se transforma em comida, em negócios, no comércio gastronômico.
Pela filosofia chinesa, o cão é um animal que estuda o território, seus personagens para saber quando atacar ou atuar de forma inesperada, traiçoeira, surpreendendo as pessoas à sua volta e os oponentes.
O grande paradoxo é que o cão, depois de domesticado, transformou-se em um animal de paz e só ataca quando mexem com ele, ou ainda, no momento de defender seus valores e os bens materiais e familiares de quem o possui e trata-o com dignidade. É um animal que não tem dia, nem hora, está sempre disposto a acompanhar o seu dono, jamais pensando em receber algo em troca, a não ser carinho.
É um ano próspero para os chineses, de equilíbrio, harmonia, persistência, de felicidade e alegrias, mas um “ano de cão”.
Com a crescente prosperidade e o aumento da competitividade profissional, os chineses vêm aumentando a adesão ao saudável hábito de conviver com animais de estimação, buscando o companheirismo e a amizade, substantivos que nunca foram peculiares à raça, mesmo em momento de tanta solidão, de isolação social.
Talvez seja pelo descaso chinês no que concerne à natureza é que boa parte de doenças da moda origina-se naquele país, e, algumas delas, têm potenciais para uma pandemia.
O problema crônico chinês para cães e gatos é o comércio de peles, não bastasse o da carne de ambos, muito apreciada, principalmente a do cachorro.
Este comércio é ingrato, em razão da prática cruel pela qual é feita, porque os animais são mantidos em estoques, abatidos pelos próprios donos, que os matam e levam as peles ao mercado, ou são levados aos pontos de coleta para serem abatidos, depois de viajarem horas espremidos, sem água e sem comida.
Alguns cães, ao serem retirados das gaiolas, balançam o rabo, numa atitude de confiança, de apelo, porém são barbaramente golpeados na virilha para escoar o sangue, enquanto se debatem de dor.
O fato positivo, diante de toda essa desgraça, é que na própria china começam a se formar os primeiros grupos de defesa dos animais.
Acho que na matéria de defesa, temos muitos a ensinar aos chineses zoófilos, principalmente na questão da persistência, da perseverança, da esperança, já que os velhos defensores, que se intercabiam, não se cansam diante de tantos problemas de crueldade, do descaso com os animais vistos aqui mesmo.
Mas já há conquistas, principalmente no que tange à conscientização, visto que, a cada dia surgem novos soldados e a luta continua.

João O. Salvador
Biólogo da USP (Universidade de São Paulo) Colunista do site GREEPET, colaborador do Jornal de Piracicaba, Gazeta de Piracicaba e Tribuna Piracicabana


Fonte de pesquisa:
http://www.greepet.vet.br/anocao.php

Ministério da Agricultura verificam Certificado Zoossanitário (CZI).

Furões, porcos da índia, coelhos, tartarugas, papagaios e peixes são alguns dos animais que os técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fiscalizam antes de ingressarem no país. A ação contribui para que não haja disseminação de doenças no Brasil que podem comprometer a agropecuária brasileira, como brucelose, tuberculose e febre aftosa.
Para a entrada de cães e gatos no país, é necessário apresentar o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). No caso dos outros animais, além desse documento, o passageiro precisa da autorização de importação. O pedido deve ser feito à Superintendência Federal de Agricultura no estado de destino do animal ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília, antes do embarque.
Em 2010, transitaram 13.281 cães e gatos nos três principais aeroportos do país: Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Juscelino Kubitschek (DF). Desses, 9.357 em São Paulo, 3.469 no Rio de Janeiro, e 455 em Brasília. “A maioria dos problemas está relacionada à falta do certificado, mas o percentual de irregularidades é pequeno”, explica a fiscal federal do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Mirela Eidt. No aeroporto em Guarulhos, foram 31 ocorrências, em 2010, no Galeão 17 e, em Brasília, não ocorreu nenhuma notificação.
Quando os animais não possuem o CZI, retornam ao país de origem. “Nos casos de inconsistências nas informações, poderá ser concedido um prazo para o proprietário corrigi-las, após avaliação do serviço veterinário oficial do Ministério da Agricultura”, explica Marcos Valadão, coordenador-geral do Vigiagro em Brasília.
Para o passageiro sair do Brasil com o seu animal é necessário consultar os requisitos zoossanitários exigidos pelo país de destino e depois verificar com o ministério se o Brasil tem condições de atendê-los. O Ministério da Agricultura possui 18 modelos de Certificados Zoossanitários Internacionais. As normas foram acordadas com os países da África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, Mercosul, México, Noruega, Nova Zelândia, Omã, Suíça, Taiwan, União Europeia e Venezuela. O Japão e os países da União Europeia exigem, alem do CZI, que os animais estejam com um chip de identificação, que traz informações como idade, raça, sexo e nome do proprietário.
ANIMAL RETIDO - Em janeiro deste ano, um porco da índia que vinha dos Estados Unidos foi retido quando desembarcou no aeroporto de Guarulhos. O animal estava com o CZI, mas o documento não atendia as exigências sanitárias do Brasil. “O certificado não comprovava que o porco tinha vindo de região livre da doença tularemia, que não tinha tido contato, nos últimos 15 dias, com animais da mesma espécie e que estava livre de parasitas”, esclarece o chefe-substituto do Serviço de Vigilância Agropecuária em Guarulhos, Salomão Gomes Martins.
Depois de três dias alojado no posto do Vigiagro em São Paulo, o animal foi liberado, após seu proprietário ter atendido a todas as exigências brasileiras e um veterinário do serviço oficial ter feito a análise clínica.

Fonte da Notícia: http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=8626

Para que seu amigo seja feliz, antes de levá-lo para casa pense...

Para que seu amigo seja feliz, antes de levá-lo para casa pense...


As pessoas que moram com você estão de acordo?


Sua casa ou apartamento tem espaço suficiente?


Se mora em apartamento, perguntou se é permitido ter animais?


Se está pensando em adotar um gato, filhote ou adulto, considere a necessidade de telas de proteção nas janelas — geralmente de náilon — para garantir que não haverá perigo de quedas ou fugas (será bom para as crianças também!).
( Em breve colocaremos um artigo sobre a legislação a esse respeito, ela garante a permanência do animal em condomínios desde que não represente ameaça à segurança, saúde e tranqüilidade dos demais condôminos.)
Já considerou a adoção ao invés da compra?


Não adote um animal para que seja brinquedo de uma criança.


Está disposto a cuidar do animal durante toda a vida dele? Cães e gatos vivem de 10 a 16 anos em média.


Você pode custear alimentação e veterinários?


Já pensou se quer um filhote ou um animal adulto? O filhote exige cuidados, dedicação e orientação.
Saiba mais sobre as vantagens de se adotar um cão ou gato adulto – clique aqui e leia esta interessante entrevista: Por que Vira-Latas ?
Nunca deixe seu animal solto nas ruas para que ele não seja vítima de maus tratos.
Quem vai cuidar do animal durante suas férias? clique aqui e veja alguns cuidados que podem ajudar
Não o abandone caso mude de residência e não possa levá-lo.
Você será responsável pelos filhotes de seu animal: não os abandone nas ruas; não os dê a qualquer pessoa.
Se não tiver como garantir uma boa vida a possíveis filhotes de seu animal, considere a castração de sua cachorra ou gata como o melhor meio de evitar crias indesejadas

Fonte pesquisa:
GAAR CAMPINAS http://www.gaar-campinas.org.br

Carta ao Meu Humano

Carta ao Meu Humano
Ao Ser Humano
(Martha Maganha)


Fui criado pelo mesmo Deus que criou você. Sinto frio, fome, sede, medo, dor, assim como você. Por favor, não me use para se divertir, não me exponha ao ridículo, não me humilhe, não me maltrate e nem abuse de mim. Só o que quero é sua amizade e carinho. Não peço que goste de mim, mas somente que me respeite. Olhe nos meus olhos e depois olhe nos seus e verá como somos parecidos. No meu olhar você pode ver doçura, alegria, tristeza, desespero, amor ou sofrimento, e isso eu também posso ver no seu olhar! Por capricho do nosso criador, não posso falar e nem me defender da brutalidade e crueldade dos seus semelhantes, mas se eu pudesse falar agora, diria a todos que eu também mereço viver e sou digno de respeito, assim como vocês....
Com carinho
Um animal


Fonte de pesquisa:


www.westie.com.br

Cão morto no afeganistão é repatriado ao lado de soldado britânico

Cão morto no afeganistão é repatriado ao lado de soldado britânico

DE SÃO PAULO

O cão farejador Theo --que morreu servindo o Exército britânico no Afeganistão-- teve seus restos mortais enviados para o Reino Unido ao lado do corpo do cabo escocês Liam Tasker, 26. Ambos eram "parceiros" em operações militares, nas quais o cachorro, de raça springer spaniel, atuava identificando explosivos.
Liam e Theo -- que morreram no mesmo dia, 1º de março, durante um confronto com insurgentes na Província de Helmand-- foram homenageados em uma cerimônia de repatriação. O militar morrer no momento do ataque, e Theo morreu horas mais tarde em uma base militar, após sofrer um ataque cardíaco.
Um avião militar Hercules levando o corpo de Tasker e as cinzas de Theo chegou a uma base aérea no sudoeste da Inglaterra nesta quinta-feira. Um cortejo de veículos pretos seguiu o caixão e os restos mortais, que foram saudados por treinadores de cachorros do Exército, ao lado dos respectivos animais.
De acordo com o ministério britânico da Defesa, as cinzas de Theo serão dadas à família do cabo.
Tasker, que era de Kirkcaldy, na Escócia, passou seis anos trabalhando como mecânico do Exército até se integrar à unidade que trabalha com cães, em 2007.
"Eu amo meu trabalho e trabalhar ao lado de Theo", disse Tasker em um perfil publicado pelo ministério da Defesa antes das mortes. "Ele é ótimo e nunca se cansa", disse ele sobre o cão fiel.
O cabo e o cachorro, que tinha 22 meses, estavam trabalhando no Afeganistão durante seis meses, descobrindo bombas e armas escondidas.
O animal desempenhava bem seu papel e havia sido elogiado recentemente pelo ministério por ter descoberto bombas e armas escondidas em 14 ocasiões durante apenas cinco meses --um recorde para um cão farejador.
Tasker foi o 358º militar britânico a morrer no conflito do Afeganistão desde o início do conflito, em 2001. Seis cães foram mortos durante missões britânicas no Iraque e Afeganistão.

Fonte da Notícia: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2011/03/10/cao-morto-no-afeganistao-e-repatriado-ao-lado-de-soldado-britanico.jhtm

Brigando como Cão e Gato

Brigando como Cão e Gato


Muito tem se falado sobre a ferocidade de alguns cães em vista dos acidentes que andam sendo noticiados. Não vou nem dizer raças de cães porque acho injusto condenar todos os animais de uma raça pelos atos de alguns indivíduos. Se fosse assim, o que se diria de nós, seres humanos...
Vamos então tratar dos animais que mordem, não importa a raça e o tamanho, pois até o menor deles (um pinscher, por exemplo) pode morder e ferir um adulto ou criança. É claro que as conseqüências serão diferentes, mas os cuidados devem ser os mesmos.
Por que um animal morde? São duas as situações: ou ele morde para se defender, quando está assustado, ou para defender seu território, seu alimento, seu dono, etc...

Como evitar então o problema? Aqui vão alguns conselhos:
1. Criar bem o seu cão. Se o seu animal for bem sociabilizado desde filhote, isto é, aprender a conviver com as pessoas e outros animais desde novinho, ele aprenderá que todos são amigos até que se prove o contrário e tomará conta do seu patrimônio da mesma maneira, pois a maioria dos cães mantém o instinto de guarda mesmo sendo mansos, nem que seja só para latir para os estranhos. O animal criado isolado e sozinho será sempre mais bravo, mais difícil de tratar e menos apegado à família.
2. Mantê-lo sempre na guia quando estiver passeando. Mesmo que ele seja manso, acostumá-lo à guia faz com que ele obedeça melhor e evita acidentes, mesmo que seja só o susto que a criança levará se o animal correr na direção dela. Existem Leis Municipais sobre esse assunto e você poderá ser multado se infligi-las.
3. Mantê-lo sempre domiciliado (dentro de casa ou do quintal). Não acostume o seu cão a sair sozinho de casa para “dar uma voltinha”. Lembre-se que de acordo com o Código Civil Brasileiro o proprietário do animal é o responsável por seus atos, podendo ser processado por danos a bens materiais e pessoais que eles possam causar, ou seja, se seu cão destruir o jardim do vizinho, matar um outro animal, ou qualquer outra coisa, você é o responsável por ele e terá que indenizar os estragos. O mesmo acontece com as despesas hospitalares para qualquer pessoa mordida ou ferida pelo seu cão (a empregada, o guarda, o carteiro...).
4. Tomar a atitude correta. Nós também podemos evitar os acidentes e devemos ensinar nossas crianças como se comportar frente a um animal que pode oferecer perigo.
• Nunca entre em um local onde há um cão preso sem o consentimento do dono ou acompanhado do mesmo.

• Se um cão vem em sua direção e não há como se abrigar em local seguro a tempo, não corra. Fique parado, sem se mover, com os braços abaixados ao longo do corpo. Se você não oferecer perigo, o cão dificilmente atacará.
• Nunca tente pegá-lo ou passar a mão em sua cabeça sem ter certeza que ele deixará. Faça com que ele cheire sua mão abaixada (é como ele o reconhece) e se ele se mostrar amigável, aí sim o afague.
• Vacine-o sempre. A vacina contra raiva é obrigatória e as demais protegem a saúde de seu cão e a de sua família também.

Fonte de pesquisa:
Regina S. Incane Ito Médica Veterinária CRMV-SP 4612

Preparação para chegada dos filhotes!

Preparação para chegada dos filhotes!

Todo cãozinho é muito curioso por natureza: explora e experimenta tudo que está ao seu alcance. Como não sabe avaliar os perigos que o rodeia, é nosso dever preparar um ambiente a prova de filhotes. Impeça seu acesso a varandas, escadas, janelas baixas, piscinas, garagens ... locais de alto risco, onde um único acidente pode ser fatal. Escolha um ambiente limpo e tranqüilo onde você possa deixá-lo a maior parte do tempo. Durante a fase de adaptação ele fará tudo nesse lugar: dormir, brincar, se alimentar e fazer suas necessidades. A área de serviço, o quarto de empregada e a cozinha são os locais mais indicados. Esse espaço deve ser determinado de acordo com o porte, a idade do filhote e a área livre disponível dos cômodos para ele. Retire os tapetes, lixos, objetos de decoração pequenos, fios elétricos aparentes, vasos com plantas e pedras, inseticidas, raticidas, produtos e utensílios de limpeza ... tudo aquilo que seja potencialmente perigoso e esteja ao alcance do filhote.


Fonte de pesquisa:
Dalton A. Ishikawa Médico Veterinário CRMV-SP 9235 www.pediatriacanina.com.br dr_dalton@pediatriacanina.com.br

Como tem sido a tarefa de caminhar com seu cão?

Como tem sido a tarefa de caminhar com seu cão? Tem sido prazerosa? Quem leva quem para a caminhada?
Cuidado se você não está no pleno controle; além de errado, será cansativo e desgastante e ao mesmo tempo desestimulante. Ao comprar um filhotinho, coloque logo após dois meses uma fita no seu pescoço e a troque mais tarde por uma, coleirinha, dando a ele a impressão que está sendo dominado.
Após concluir as vacinações, seu veterinário estará dando ok para passeios
Antes de levá-lo à rua, tente conduzi-lo em local próximo de casa, como o play, a garagem, com isto ele estará começando a se informar sobre o “mundo dos humanos”, é importante nesta fase que não haja qualquer tipo de estresse, isto poderá acarretar crises a médio prazo como distúrbio de comportamento, timidez e falta de segurança pois se algo der errado será fácil o retorno.
Depois que vocês estiverem seguros, então sim poderá levá-lo a locais mais distante, tente antes usar a frente do seu prédio ou sua casa, com pequenos espaços e vários passeios, o cão terá sempre mais interesse em caminhar,termine esta sessão antes da saturação do cão sempre cercado de muitos elogios com curtas e brandas palavras. Poderá oferecer-lhe algum petisco.
Lembre-se de buscar a orientação profissional (adestrador) para melhor desempenho e segurança do seu cão, pois ele ficará assustado com barulho, pessoas e bicicletas, motocicletas e caminhões, sendo assim necessário esta orientação.
Adicionando aí a satisfação única de estar com que ele gosta de forma exclusiva, transforme estes momentos de muitas festas de forma que o interesse continue mais tarde. Se você não estiver bem, tenso,estressado ou qualquer ordem que interfira no “prazer de caminhar”. NÃO SAIA. Tome uma ducha !
Dicas:


1. Evite deixá-lo completamente solto em logradouro público.


2. Acostume seu cão a andar sempre no seu lado esquerdo e não troque esta posição.


3. Evite enroscar a guia na mão e braço além de errado é perigoso.


4. Lembre-se de motivá-lo em tudo de correto que ele faça, apenas com tom de voz brando e alegre. Nesta fase, não é necessário acariciá-lo.


5. Esses passeios iniciais devem ser curtos (10 minutos), aumentando dependendo do sucesso.


6. Manhã e noite são os melhores horários, pois o stress é menor. Evite o horário entre 11 e 17h em dias quentes, pois o asfalto e calçada estarão quentes podendo machucar o seu cãozinho.


7. Você poderá suborná-lo com guloseima a fim de melhor conduzi-lo, mas retire aos poucos.


8. Impeça-o de andar com a cabeça baixa, pois caso coma algo, não será percebido. Mantenha a guia sempre de forma que sua cabeça fique erguida.


9. Durante a caminhada, dê pequenas paradas sempre afastado da rua. Pare espontaneamente próximo ao ponto de ônibus, pois isto vai gerar confiança,tranqüilidade e convívio social.


10. Ao encontrar outro cão, mantenha-se sempre em alerta e pergunte ao dono se o animal é sociável. Nunca confie no dono preserve o o seu "serzinho" de repentinos traumas com cães maiores.


11. Você poderá usar em local próprio uma guia longa deixando-o livre, mas sempre sob forte vigilância, trazendo-o junto a ti.


12. Evite sair com cadela no cio, pois além de perigoso poderá causar transtorno.


13. Procure saber qual (guia) material é mais aconselhável para sua raça, pois no mercado há varias opções. No compre a mais bonita nem a mais barata e sim a mais recomendável.

Fonte de Pesquisa:
http://www.greepet.vet.br/caminhar.php

segunda-feira, 14 de março de 2011

UMA PEQUENA HISTORIA DA CIDADE DE ROTTWEIL

Rottweil foi fundada pelos romanos em 73 dC como Arae Flaviae e tornou-se município, mas há vestígios de ocupação humana que remonta a 2000 aC. banhos romanos e um mosaico de Orfeu (ca. 180 dC) datam da época da colonização romana. A cidade tornou-se um presente ducal e um corte antes de 771 e na Idade Média se tornou uma cidade livre do império em 1268.








Em 1463 a cidade aderiu à Confederação Helvética, com o qual foi alinhado por vários séculos. Tanto o seu estatuto de cidade livre e sua aliança com a Confederação Suíça acabaram por perder com a conquista da região por Napoleão em 1803. A aparência da cidade é muito pouco mudou desde o século 16.


Principais sightsThe tardo-românico e gótico da era Münster Heiliges Kreuz ("Ministro da Santa Cruz"), construída sobre uma igreja pré-existente a partir de 1270. Possui um crucifixo por Veit Stoss e notáveis esculturas góticas.

Kapellenkirche (1330-1340), uma igreja gótica com uma torre e com três estátua portais decorados.

Lorenzkapelle ("Igreja de São Lourenço", século 16), em estilo gótico tardio. Abriga cerca de duas centenas de obras de mestres da Suábia e retábulos góticos dos séculos 14 e 15.


O Museu da Cidade, incluindo um mosaico romano notável com a lenda de Orfeu.


O gótico tardio, Town Hall (1521).


São Pelágio, uma igreja românica do século 12. As escavações trouxeram à luz os banhos romanos no mesmo local.


Cão Rottweiler é nomeado após esta cidade, que costumava ser um cão de açougueiro na região.


Adão de Rottweil, o erudito do século 15 e uma impressora, nasceu em Rottweil.


Konrad Witz, pintor


relationsSee Internacional também: Lista de vilas e cidades geminadas irmã na Alemanha


Rottweil é geminada com:

L'Aquila, Abruzzo, Itália


Brugg, Aargau, Suiça


Hyères, Var, França


Imst, Tirol, Áustria

GUARDIÃO POR INSTINTO

Guardião por instinto




Origem


Rottweil é uma localidade na Alemanha e Rottweiler mais não significa do que: oriundo de Rottweil. Ainda que a custo de alguma cacofonia, fica claro que esta raça deve o seu nome a um ponto geográfico em plena Europa, mas não completamente a sua origem. Essa, mistura cães do tipo molosso, romanos, rebanhos e talhantes. Comecemos pelas tropas romanas que percorriam os vastos territórios do império. Uma das suas práticas correntes era viajarem com os seus próprios mantimentos, onde se incluía g ado vivo, guiado e guardado por cães trabalhadores, possantes, vigorosos e resistentes que se mostravam hábeis e determinados em qualquer tipo de terreno. Alguns destes cães eram do tipo molosso, cães das legiões romanas, treinados para pastorear o gado, guardar os haveres, puxar carros e zelar pela segurança da coluna militar, outros eram cães locais que cruzavam o caminho das milícias. Uma das habituais rotas era a de Württemberg que atravessava a pequena vila de Rottweil, conhecida pelo seu mercado. O cruzam ento entre os cães locais com os que estavam de passagem ou mesmo a fixação de alguns destes cães naquela localidade deu origem a um grupo de cães robustos e trabalhadores, com particular destreza e habilidade para o pastoreio de qualquer tipo de gado. Razão pela qual são ainda hoje conhecidos como uma das mais antigas raças de pastoreio. Eram igualmente fortes e resistentes, pelo que não tardaram a ser usados para transportar carros de mantimentos, em particular a carne que os talhantes locais distribuíam e vendiam na região, conhecida pela produção de carne. Conta-se ainda que, durante a Idade Média, talhantes ambulantes, no trajeto que percorriam entre uma e outra povoação, guardavam o dinheiro das vendas em bolsas que prendiam ao pescoço dos seus Rottweilers, cientes de que este seria o lugar mais seguro para transportar os lucros. O apreço pela raça e o vigor da mesma sofreria um duro revés séculos mais tarde, no início do século XX, com o advento do caminhode- ferro, a mais rápida e segura forma de transportar gado. Desempregado, o Rottweiler foi esquecido e mesmo em Rottweil, sua terra natal, no ano de 1900, contava-se um único exemplar, uma cadela. Hoje, a cidade tem um memorial ao Rottweiler, uma imponente estátua onde se retrata o vigor e inteligência destes cães.


Durante as duas grandes guerras foi cão polícia, maqueiro e mensageiro


História
No percurso desta raça, comprova- -se a sabedoria popular do ditado que assegura que há males que vêm por bem. Ao contrário de outras raças, que quase se extinguiram durante os dramáticos períodos de história que acolheram as duas grandes guerras, o interesse pelo Rottweiler aumentou exponencialmente. Claro que a pujança e o temperamento protetor da raça a isso não são indiferentes. Encaixando no perfil de qualquer cão polícia, a raça foi treinada para desempenhar funções várias no decurso das duas guerras, quer como guarda, maqueiro ou mensageiro. Desde então, a salvaguarda da raça passou a estar a cargo de gente empenhada em preservá-la e melhorá- la. Em 1914 foi criado, na Alemanha, o primeiro clube canino dedicado ao Rottweiler, o Deutscher Rottweiler- Klub. Um exemplo seguido, um ano depois, pelo Süddeutscher Rottweiler- Klub e, mais tarde, por outros clubes. Finalmente, em 1921, todos os clubes se reuniram para formar uma entidade única, o Allgemeiner Deutscher Rottweiler Klub, reconhecida mundialmente como a casa mãe da raça. Dada a sua segurança e coragem, a raça mantém a versatilidade. É exímio em operações militares e civis de busca e salvamento, ganhou estatuto enquanto cão polícia, cão de guarda e cão guia para invisuais e, em caso de necessidade, basta colocá-lo à frente de um rebanho, onde será rei e senhor. O mais curioso é que cria laços afetivos com o rebanho, desde, claro está, que o gado faça aquilo que ele pretende. Nada de discutir a liderança com o pastor.


Morfologia


Um dado que interessa a todos os que pretendem adquirir um cachorro é a sua esperança média de vida. No caso do Rottweiler, como em muitas outras raças de porte grande, ela oscila entre os nove e os 12 anos. Outros números de relevo dizem respeito a tamanhos: peso, entre 50 a 58 quilos, para os machos, e entre 40 e 48, para as fêmeas. No que toca a medidas, estas ficam-se pelos 63 centímetros de altura máxima, enquanto eles podem chegar aos 69 centímetros. A raça caracteriza- se pela sua pelagem — composta por pelo e subpelo — escura com marcas de bronze, bem como pelo seu porte possante, pela força muscular que se adivinha mas onde não falta nobreza e, até, uma certa elegância, fruto da sua postura autoconfiante. No geral, é um cão poderoso e temerário. Na sua morfologia, o maior destaque vai para a cabeça, de recorte impressionante. Tal como o nariz, também os lábios desta raça são sempre pretos e mesmo as gengivas se desejam bastante escuras. E porque estamos na boca, saiba ainda que a dentição completa é de 42 dentes, que se traduzem numa dentada forte e potente. Os olhos, de grande expressividade e tamanho médio, são amendoados e de cor escura. Bem separadas ficam as orelhas, medianas, de formato triangular, colocadas no cimo da cabeça, a qual costumam ladear bem rentes ao crânio. Extremamente musculado é o pescoço, largo, onde se inicia uma vigorosa linha de tronco, direita e firme. Desde sempre, uma das características da raça é a cauda cortada. Todavia, esta prática tem vindo a ser proibida em inúmeros países. Inteira, ela é de tamanho médio e, em atitude de alerta, ela prescreve um C sobre a garupa, o que permite avaliar as suas patas traseiras, direitas e afastadas entre si, e onde o pelo, que é denso e curto em todo o corpo, tende a ser mais longo. O Rottweiler é um cão de trote. Tem passada firme e enérgica, sem prejuízo para uma evidente harmonia geral, de onde ressalta, ainda assim, uma evidência: é um cão rústico.


Temperamento
Embora, e infelizmente, tenha ganhado fama de agressivo e perigoso, segundo os standards internacionais da raça, o Rottweiler tem bom fundo, é um cão de temperamento calmo e ponderado, obediente, extremamente dedicado e um excelente trabalhador. São ainda animais firmes, corajosos, destemidos e muito seguros de si e das suas capacidades. Séculos de história na lide do pastoreio e da guarda manifestam-se na sua postura liderante e de permanente alerta. É descrito como um cão tranquilo que, ainda assim, desconfia de novas amizades. A sua forma de agir perante adversidades ou situações inesperadas é de aguardar para ver, ou seja, tende primeiro a avaliar o perigo de cada caso ao invés de fazer juízos precipitados. As suas reações tendem a ser discretas, mas assume com rigor e empenho a defesa da sua família e dos seus bens, seja uma casa ou um rebanho, seja de ladrões ou animais selvagens. Inteligente e fisicamente muito resistente, é um companheiro para todos os propósitos, essencialmente feliz quando está a trabalhar. Ou seja, os casos de agressividade que têm vindo a fazer desta raça a má da fita, devem- se menos à natureza destes cães e bastante mais à inexperiência de donos mal preparados para lidar com uma raça possante e inteligente, ao que se soma a consequente falta de treino adequado, má sociabilização, maus tratos, negligência, irresponsabilidade… Todos eles fatores que potenciam a agressividade em qualquer raça, mas que quando associados a uma raça com a força e determinação desta, podem ser fatais. Instintivamente são territoriais, protetores e não aceitam estranhos no seu seio, sendo capazes de enormes feitos e sacrifícios para salvar os seus. A reter há uma regra incontornável: a necessidade de treino de obediência e uma precoce e sistemática sociabilização para que não vejam um potencial inimigo em cada estranho. Quando bem-educado, o Rottweiler é um cão adorável, dedicado aos donos, colaborador, companheiro e divertido. A par do Pitt- Bull, esta raça é uma das mais associadas a ataques fatais a humanos. Uma má publicidade que fez com que a legislação de alguns países os catalogasse como cães perigosos, como é o caso de Portugal, Holanda, Polónia e Irlanda. Todavia, são igualmente incríveis os seus atos de heroísmo. Para muitos pastores, são os melhores cães do mundo, especialmente para liderarem e conduzirem gado teimoso e desobediente, que, por norma, ignora as ordens de outras raças conhecidas pelas suas habilidades de pastoreio, caso do Border Collie.


Prós e Contras


Devido ao pelo curto e liso, a manutenção resume-se a escovagens mais frequentes apenas durante a muda de pelo. Em países mais temperados, há cães sem o habitual subpelo, o que facilita a boa higiene da pelagem e da pele. Segundo alguns pareceres, a raça mostra-se mais suscetível à parvovirose, mas nada há a recear se for respeitado o plano de vacinação normal e regular. À parte a displasia da anca, mais frequente em raças grandes, o Rottweiler é um cão saudável, forte e muito resistente. O maior problema reside nos donos, pois cabe-lhes assegurar um regime alimentar adequado e bastante exercício físico. Sem eles, a raça tende à obesidade, a qual é um fator de risco adicional. Treino, mão firme e uma boa sociabilização desde tenra idade, não são apenas uma sugestão e antes uma obrigação de todos os fãs da raça.


FONTE DE PESQUISA :www.instinto.pt

quarta-feira, 9 de março de 2011

Tudo que você queria saber sobre displasia, mas tinha medo de perguntar...

  1. Tudo que você queria saber sobre displasia, mas tinha medo de perguntar...
Displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemorais, incidindo em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva,intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico.Para tanto o paciente deve estar livre de qualquer reação.Este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação á coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve não pode estar inclinada. Na identificação mínima do filme deverá constar o número de registro do cão, data de nascimento e data do exame radiográfico .A subluxação, normalmente como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso a displasia.O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução.O índice de Norbeg é utilizado para o diagnóstico.Modernamente o tratamento medicamentoso tem se baseado em produtos com capacidade anabolizante da cartilagem articular degenerada.
Uma questão de diagnóstico?


Um exame clínico apropriado não é suficiente para o diagnóstico da displasia. Definitivamente será radiográfico, mediante imagem de qualidade e animal corretamente posicionado.


Conceito: é a má formação das articulações coxofemorais. Índice em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Atinge os dois sexos, podendo comprometer uma articulação (aproximadamente 10%) ou ambas.
Histórico: Schnelle (1936) descreveu pela primeira vez a displasia coxofemoral e Konde (1947) comentou sua origem hereditária. Schales (1959) a descreveu como má formação e indicou o exame radiográfico para o diagnóstico. Wayne e Riser(1964) relacionaram o crescimento rápido e precoce e ganho de peso de pastores alemães com transmissão genética. Henricson,Norberg e Olsson (1966) consideraram-na como má formação hereditária e a subluxação como conseqüência da alteração anatômica.
Transmissão:

 Hereditária,recessiva,intermitente e poligênica (alguns autores tem considerado 20 genes).Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente (multifatorial), associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia.Recomenda-se fundamentalmente evitar os traumas, sejam eles da obesidade, dos locais escorregadios,etc...



Etiopatogenia

:As estruturas que auxiliam na manutenção das articulações são: cápsula articular, ligamento acetabular transverso, musculatura da região, ligamento redondo, pressão negativa articular e aplicação do acetábulo pelo lábio glenoidal ou ligamento acetabular.Pesquisadores tem fundamentado seus estudos nas modificações bioquímicas do líquido sinovial, como a diminuição do cloro(carga negativa) e aumento do sódio e potássio (cargas positivas). Em função destas alterações ocorre um aumento da osmolaridade, que traz como consequência o aumento da quantidade do mesmo líquido e a sinovite com desidratação da cartilagem articular. A partir deste instante desenrola-se uma seqüência de outros episódios, tais como: aumento da pressão intra articular, aumento da tensão sobre as estruturas moles que mantém a articulacão, afrouxamento destes tecidos moles, perda da intimidade articular, arrasamento (ocificação ou calcificação)ou não da cavidade acetabular (aspesto medial), subluxação (deslocamento lateral da cabeça femoral, normalmente como primeiro sinal radiográfico), edema, ruptura parcial ou total do ligamento redondo, micro fraturas acetabulares criminais e por fim a artrose secundária (secundária porque se desenvolve secundariamente a uma outra alteração - a diplasia). Há que se considerar ainda a hipótese de que a displasia é uma má formação biomecânica, resultante de uma disparidade entre o desenvolvimento da massa muscular pélvica e o rápido crescimento do esqueleto


Sintomatologia:

 Ocorre principalmente entre os quatro meses até menos de um ano de vida. Os cães poderão apresentar dificul-dades para levantar, caminhar, correr, saltar e subir escadas. A locomoção pode ser dificultada em lugares lisos. Para correr poderão imitar a corrida de coelhos. A claudicação poderá afetar um ou dois membros. No segundo caso observa-se, com alguma freqüência, que os animais deslocam o peso mais sobre os membros anteriores, desenvolvendo a musculatura torácica desproporcionalmente em relação aos posteriores. As passadas podem ser mais curtas, podendo ocorrer relutância aos exercícios, observando-se preferência pelo sentar ou deitar. Episódios anormais de agressividade são algumas vezes observados, inclusive com o proprietário. A displasia pode provocar muitas dores, andar imperfeito,afetando a resistência do animal.


Exame clínico:

 Baseia-se na observação do animal em estação, caminhando e trotando, na constatação de aumentos de volumes e assimetrias e na busca da presença da dor, crepitação e amplitude do movimento articular, maior na fase aguda e menor na crônica, já nesta última intensificam-se as alterações articulares degenerativas, tomando lugar a fibrose capsular e muscular circundante. Os sinais Ortolani e Bardens devem ser explorados em cães jovens, anestesiados e colocados em decúbito lateral. Para para o sinal de Ortolani (Figura 2), posicione o fêmur superior perpendicularmente ao eixo longitudinal da pelve e paralelamente à superfície da mesa de exame. Coloque a palma de uma das mãos sobre a articulação coxofemoral sob avaliação e com a outra segure firmemente a articulação fêmoro-tíbio-patelar correspondente, pressionando o fêmur contra o seu acetábulo. Quando esta pressão é exercida, a cabeça femoral da articulação displásica subluxa dorso-lateralmente. Mantenha esta pressão e abduza ao máximo o fêmur. Durante esta manobra você sentirá a cabeça do fêmur retornará a sua cavidade acetabular, algumas vezes emitindo um som audível semelhante a um "clunk ". O retorno com ou sem som é achado clínico que corresponde a um sinal Ortolani positivo, vindo a confirmar a presença de frouxidão articular. Para o sinal de Bardens (Figura 3), indicado para animais mais leves e com menos de três meses de idade, segure o fêmur superior com uma mão e posicione a outra com o polegar na tuberosidade isquiática, o indicador sobre o trocanter maior e o dedo médio na tuberosidade sacral. Abduza o fêmur paralelamente à mesa de exame. O deslocamento lateral do trocanter maior, além do compatível, percebido pelo indicador, revela frouxidão articular.


Contenção:

O diagnóstico é definitivo através do exame radiográfico, mediante posicionamento correto do paciente e imagens de qualidade. O posicionamento normalmente é alcançado através da anestesia geral, já que estamos frente a uma patologia muitas vezes dolorosa e de raças geralmente grandes. A associação farmacológica da tiletamina e zolazepam proporciona analgesia rápida e profunda e relaxamento muscular. É uma anestesia dissociativa segura, de efeitos secundários reduzidos. Recomendamos a administração na dose prescrita por via E.V.(1ml para cada 10 kg de peso), devido aos efeitos mais rápidos (ganho de tempo)e pelas doses menores, quando comparadas à aplicação I.M.. Os riscos de uma anestesia feita com cuidado e com drogas modernas caem praticamente a zero.


Controle da displasia:

Todos os animais utilizados na reprodução devem passar por uma seleção radiográfica. Como condição mínima necessária, pelo menos os pais dos reprodutores devem ser insetos de displasia, não sendo preciso ressaltar que quanto mais longe formos no controle dos ascendentes, melhor será.Os animais aprovados para a reprodução também o deverão ser quanto a prova dos descendentes. Não basta apresentar articulações coxofemorais normais, pois os animais nestas condições podem transmitir a má formação aos seus descendentes . É importante esclarecer que as radiografias só avaliam os aspectos fenotípicos (alteração radiográficas) e não o genótipo. Freqüentemente animais sem sinais de displasia são portadores dos respectivos gens. É preciso deixar muito claro que todos os animais, com exceção dos de categoria A, sem sinais de displasia coxofemoral(HD -),do alemão Hüftgelenk Dysplasie e inglês Hip Dysplasia,apresentam displasia, em menor ou maior grau. Atualmente no Brasil, para fins de reprodução, é permitido o acasalamento dos cães pertencentes às três primeiras categorias, ou seja, A(HD -), B(HD +/-)e C(HD +), enquanto que alguns países, como por exemplo a Alemanha, só são autorizados para o mesmo fim as classificações A e B. Sugere-se, caso a fêmea seja C (displasia coxofemoral leve: HD +), que ela deva ter excelentes características do padrão da raça, como conformação, temperamento,etc.. Estas virtudes devem superar as deficiências das articulações. Esta mesma fêmea deveria acasalar com um macho A, sem sinais de displasia coxofemoral (HD -). As recomendações para as fêmeas não devem ser aplicadas aos machos, já que os mesmos transmitirão a displasia para um número muito maior de filhotes. Animais levemente displásicos tendem transmitir displasias discretas. É importante ressaltar que os critérios de acasalamento devem levar em consideração o tamanho do plantel e a conformação das articulações. Se a população de animais em uma determinada raça é muito grande e controle e o controle da displasia é feito rotineiramente há muito tempo, o critério na reprodução será mais rígido se comparado com outras raças com número menor de exemplares e com o controle radiográfico mais incipiente. Caso contrário limitaríamos tanto os acasalamentos que poderiam não haver mais animais aptos para este fim. Muitos proprietários questionam diagnóstico radiográfico, quando o resultado é de displasia moderada ou severa e quando os cães correspondentes praticam exercícios diários intensos sem manifestar qualquer sintoma. Isto é perfeitamente possível, pois sabemos que muitas vezes não há correlação entre as lesões radiográficas e os sinais clínicos.

Radiografia perfeita

 Ao se realizar uma radiografia das articulações coxofemorais para o diagnóstico da displasia, faz-se necessária, preferencialmente, a anestesia geral, podendo ser de curta duração, de tal forma que o paciente esteja livre de qualquer reação, com o objetivo de se obter um posicionamento correto. O animal é então colocado em decúbito dorsal (Figura 4), com os membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, rotacionados mediante,de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve deve estar paralela à superfície da mesa, ou seja, sem inclinação. Para uma radiografia de posicionamento adequado é de grande valia uma calha, utilizada para deitar o animal no seu interior, com a pelve fora da mesma. Portanto ela é um acessório muito importante para este tipo de exame. Os membros torácicos são estendidos cranialmente, tornando-se o cuidado de não haver inclinação do tórax do animal.


forâmens obturadores simétricos - fêmures paralelos entre si e com a coluna vertebral


patelas sobrepostas aos sulcos trocleares
A imagem radiográfica deve permitir a visualização de toda a pelve, assim como das articulações fêmoro-tíbio-patelares,para que se possa avaliar a simetria dos ílios e os posicionamentos das patelas. Se estas não tiverem sobrepostas aos sulcos trocleares, conclui-se que os posteriores foram rotacionados insuficiente ou excessivamente. Normalmente é insuficiente, ou seja, a patela tende a se sobrepor mais ao côndilo lateral do fêmur do que ao sulco propriamente dito.No posicionamento apropriado das patelas, alcançados através da rotação mediana dos membros, exerce-se uma força sobre as cabeças femorais, levando as articulações displásicas à subluxação, enquanto que o animal normal não correrá o mesmo. Normalmente é esta subluxação a primeira alteração radiográfica e em princípio a mais importante.Através dela é que se determina o grau no índice de Norbeg. As demais alterações irão se desenvolver como conseqüência da subluxação, como por exemplo a artrose, por isso denominada de artrose secundária.Uma radiografia de qualidade deverá ser bem contrastada, observando-se de forma bem detalhada o bordo acetabular dorsal e a estrutura trabecular da cabeça e colo femorais. Alcançam-se estes objetivos utilizado-se bons equipamentos de raios X, é crans e filmes de boa procedência, revelação por processamento automático sempre que possível e uma câmara escura que realmente seja escura, provida de uma lâmpada de segurança que realmente seja de segurança. Sob a superfície da mesa radiográfica, no Bucky, faz-se presente a grade anti-difusora, com a função de absorver a maior parte da radiação secundária. Esta, quando ausente, produz imagens sem contraste, isto é, de aspecto enfumaçado.


Radiografia inadequada:

É aquela sem posicionamento apropriado, caracterizada principalmente pela assimetria dos ílios, au-sência de paralelismo entre os fêmures, principalmente por abdução dos membros, patelas não sobrepostas aos sulcos trocleares e aquelas sem padrão de imagem, por estarem sub ou super expostas (claras ou escuras, respectivamente), prejudicando o contraste, tremidas, manchadas, mal reveladas, etc., bem como aquelas sem dados de identificação do paciente na emulsão(antes da revelação)do filme.
Diagnóstico:


 É realizado através do índice de Norberg .Baseia-se na determinação dos centros das cabeças femorais e da união dos mesmos por intermédio de uma linha, que nos possibilitará traçar, a partir de um dos centros uma segunda linha, que tangenciará o bordo acetabular crânio lateral. As duas linhas formam entre si um ângulo, chamado ângulo de Norberg. Este é apenas um dos elementos necessários para o diagnóstico da displasia. Outros fatores devem ser levados em consideração, tais como o posicionamento do centro da cabeça femoral em relação ao bordo acetabular dorsal, o aspecto da linha articular, a presença de alterações articulares degenerativas (artrose secundária) e a conformação dos bordos acetabulares, principalmente do crânio lateral. Segundo Norberg o menor ângulo compatível com a normalidade é 105º , porém pode haver uma articulação com 105º ou mais e ser classificada como próxima do normal (B) ou levemente displásica (C), Bastando para isto a presença de osteófito no bordo acetabular crânio lateral, adulterando o ângulo ou quando menos de 50 % da cabeça femoral estiver inserida dentro da cavidade acetabular. Os autores tem preconizado pelo menos 50 %. É de fundamental importância entender, que em princípio, quanto maior o ângulo de Norberg, maior será a congruência articular. Em outras palavras, maior será o contato entre cabeça femoral e cavidade acetabular ou maior será a intimidade entre elas ou maior ser'ao encaixe da cabeça femoral. A partir deste momento, quanto menor a congruência articular, menor será o ângulo e mais evidente será a subluxação, podendo atingir até a luxação.
Há alguns anos o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária - CBRV, através de uma plêiade de médicos veterinários radiologistas, tem tornado realidade, como em outros países, a emissão de um Certificado de Controle da Displasia Coxofemoral Canina. Esta nova modalidade de prestação de serviços surgiu de uma necessidade premente, já que havia uma enorme discrepância entre os diagnósticos realizados. Estas discrepâncias levaram e continuam levando inúmeros criadores a prejuízos incomensuráveis, já que alicerçaram sua criação em reprodutores supostamente sem displasia. O CBRV, ao receber a radiografia realizada por médico veterinário, a examina quanto a qualidade diagnóstica, podendo devolvê-la, caso a mesma não obedeça aos padrões técnicos exigidos.
. A sobreposição de uma circunferências concêntricas ao limite da cabeça femoral determinará o centro da referida cabeça femoral.
Normas do CBRV para avaliação da displasia coxofemoral em cães no Brasil, segundo os critérios da Federação Cinológica Internacional - FCI


1 - Procedimentos técnicos


Idade


A avaliação das condições articulares será feita conclusivamente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, exceção feita ao Bullmastiff, Dogue de Bordeaux, Great Dane, Leonberger,Maremma,Mastiff, Mastim Napolitan, Newfoundland,Landseer,Pyrenean Mountain Dog e St. Bernard, cuja apreciação deverá ser realizada com pelo menos dezoito meses completos de idade. Avaliações preliminares das articulações coxofemorais poderão ser realizadas a partir dos seis meses de idade.


Contenção


Com a finalidade de assegurar a qualidade técnica desejada, é obrigatória a contenção do paciente, mediante a utilização de associações farmacológicas capazes de determinar perfeito relaxamento do animal, para se obter o posicionamento correto e livre de reações por parte do cão. O médico veterinário, ao realizar a radiografia, assinará um termo de responsabilidade, comprometendo-se com esse tipo de contenção.


Posicionamento


Decúbito dorsal com os membros pélvicos em extensão caudal, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral,tomando-se cuidado de manter as articulações fêmoro-tíbio- patelares rotacionadas medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares.Deve-se ainda ter o cuidado para que a pelve fique em posição horizontal. Uma segunda radiografia poderá ainda ser utilizada, com os membros pélvicos flexionados-frog position (posição de rã).


Identificação do filme


Na identificação mínima permanente do filme, em sua emulsão,deverá constar o número de registro do animal, raça, data de nascimento, data do exame radiográfico e a identificação da articulação coxofemoral direita ou esquerda.


Identificação do paciente


O médico veterinário ao realizar a radiografia deverá identificar o animal, caso ainda não esteja, por microchip, corretamente denominado de transponder(Figura 7), ou por tatuagem, para um posterior controle, se necessário.


O microchip.
. O transponder (microchip) mede 11 x 2mm. Sua implantação é subcutânea,
como qualquer administração medicamentosa pela mesma via, dorsalmente ao encontro das escápulas.


Tamanho do filme


Deve ser suficiente para incluir toda a pelve e as articulações fêmoro-tíbio-patelares do paciente.


Qualidade da radiografia


Serão analisadas as radiografias devidamente identificadas e as que obedecerem os critérios de posicionamento do animal, cujo padrão de qualidade ofereça condições de visualização da micro trabeculação óssea da cabeça e colo femorais e ainda definição precisa das margens da articulação coxofemoral, especialmente do bordo acetabular dorsal.


2 – Laudo


O radiologista, ao receber a radiografia, avaliada a sua qualidade para o diagnóstico, ficando a seu cargo a possibilidade de ser devolvida ao médico veterinário que a realizou, caso não obedeça aos padrões técnicos desejados. Para a emissão do laudo definitiva, cada radiografia será examinada por um dos radiologistas credenciados pelo CBRV, escolhido por sorteio, que não terá conhecimento do nome de registro ou mesmo do proprietário do animal. Cada proprietário terá direito, mediante pagamento dos respectivos custos, de recorrer a um segundo e último diagnóstico, submetido ao júri da Displasia Coxofemoral do Comitê Científico da Federação Cinológica Internacional.


Classificação das articulações coxofemorais:
A (HD -): sem sinais de displasia coxofemoral
A cabeça femoral e o acetábulo são congruentes. O bordo acetabular crânio lateral apresenta-se pontiagudo e ligeiramente arredondado. O espaço articular é estreito e regular. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente105º, como referência.


B (HD +/-): articulações coxofemorais próximas do normal
A cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e o ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105º ou o centro da cabeça femoral se apresenta medialmente ao bordo acetabular dorsal.
C (HD +): displasia coxofemoral leve
A cabeça femoral e o acetábulo são incongruentes. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 100º e/ou há um ligeiro achatamentos do bordo acetabular crânio lateral. Poderão estar presentes irregularidades ou apenas pequenos sinais de alterações osteoartrósicas da margem acetabular cranial, caudal ou dorsal ou na cabeça femorais.
D (HD ++): displasia coxofemoral moderada
Evidente incongruência entre cabeça femoral e o acetábulo com subluxação. Ângulo acetabular, segundo Noreberg, é maior do que 90º, como referência. Presença de achatamento do bordo acetabular crânio lateral e/ou sinais osteoartrósicos.
E (HD +++): displasia coxofemoral severa
Marcadas alterações displásicas das articulações coxofemorais, como luxação ou distinta subluxação. Ângulo acetabular, segundo Norberg, menor do que 90º. Evidente achatamento da margem acetabular cranial, deformação da cabeça femoral (formato de cogumelo, achatada) ou outros sinais de osteoartrose.
. A (HD -),sem sinais de displasia coxofemoral.
. B (HD +/-),articulação coxofemoral próxima do normal.
.C (HD +),displasia coxofemoral leve.Discreta subluxação.
.D (HD ++),displasia coxofemoral moderada. Evidente subluxação, acompanhada de osteoartrose.
.E (HD +++), displasia coxofemoral severa. Subluxação ainda mais evidente, acompanhada de osteoartrose.Pré requesitos para a emissão do laudo de displasia coxofemoral pelo CBRV:
Tratamento: poderá ser medicamentoso ou cirúrgico.Relacionam-se neste último várias possibilidades, desde as mais simples, tais como, por exemplo, a pectineotomia e a ressecção de cabeça femoral (artroplastia excisional), até as mais complexas, comO as correções de desvios do tipo geno valgo e antiversão, a osteotomia tripla de pelve, a osteotomia intertrocantérica, o alongamento de colo femoral, a prótese total, etc., e as associações cirúrgicas, como femoral. Modernamente tem se tratado, não só a displasia coxofemoral, mas também a displasia do cotovelo, a osteocondrose, a necrose avascular de cabeça femoral,a espondiloartrose, enfim, todas as patologias articulares degenerativas(artroses)e inflamatórias (artrites) através de produtos de origem natural com a propriedade de regenerar (anabolizar)e proteger a cartilagem articular degenerada, produzindo uma analgesia natural. Os antiinflamatórios esteróides mascaram a dor, liberando os movimentos articulares.Estes esteróides somados aos movimentos articulares tem uma ação de destruição (catabolização)da cartilagem articular, que é antagônica aos fatores anabolizantes dos produtos acima referidos. Por esta razão a associação dos mesmos não deve ser recomendada, muito menos só a aplicação dos antiinflamatórios. A ação anabolizante do produto pode ter um resultado final melhor quando acompanhada de medidas apropriadas de manejo,tais como manter o animal em locais restritos para que o mesmo reduza sua atividade física, assim como evitar a obesidade do paciente e os locais escorregadios. Há inclusive a possibilidade de ocorrer um remodelamento osteoarticular. Este fato é de suma importância, pois os osteófitos pericondrais poderiam ser, no mínimo, parcialmente reabsorvidos, descomprimido, por exemplo, as ramificações nervosas eferentes localizadas nos espaços intervertebrais. Poderíamos evitar a calcificação dos discos interverterbrais.
Caso estes procedimentos não sejam coroados de êxito, não podemos deixar de considerar a intervenção cirúrgica como uma possibilidade adicional.


Referências Bibliográficas
1 - BRAUND, K.G. Hip dysplasia and degenerative myelopathy:marking the distinction in dogs.Veterináry Medicine, (aug.),1987. 2 - CORLEY,E.A.;KELLER,G.G.Hip dysplasia:a guide for dog breeders and owners. 2nd. edition, Orthopedic Foundation for Animals,1989. 3 - DOUGLAS, S.W.; WILLIANSON, H.D.Veterinary radiological interpretation.Philadelphia,Lea & Febiger,1970. 4 - ETTINGER,S.J.Textbook of veteranary internal medicine.Philadelphia,W.B. Saunders,p.2211-14,1983. 5 - FOX,S.M.;BURT, J. Symposium on hip dysplasia.Veterinary Medicine.p.684-716,1987. 6 - KEALY,J.K. Diagnostic radiology of the dog and cat.Philadelphia, W.B. Sanders,1987,p.352-362. 7 - MORGAN, J.P.; STEPHES, M. Radiographic diagnosis and control of canine dysplasia. Iowa State University Press, 1988. 8 - SMITH, G.K. et al. New concepts of coxofemoral joint stability and the development of a clinical stress-radiographic method for quantitating hip joint laxity in the dog. Journal of American Veterinary Medical Association, v.196,n.1, p.59-70,1990. 9 - THRALL, D.W.;LEBEL, J.L.Carlson's veterinary radiology. Philadelphia, Lea & Febiger,1977. 10 - TOMILINSON,J.; McLAUGHLIN. Jr., R.Canine hip dysplasia: developmental factors, clinical signs and initial examination steps.Veterinary Medicine, p.25-53,1996. 11 - TOMILINSON,J.; McLAUGHLIN. Jr., R.Medically managing canine hip dysplasia.Veterinary Medicine, p.48-53,1996. 12 - TOMILINSON,J.; McLAUGHLIN. Jr., R.Total hip replacement: the best treatment for dysplasia.Veterinary Medicine, p.118-143,1996. 13 - TOMILINSON,J.; McLAUGHLIN. Jr., R.Symposium on canine hip dysplasia. Veterinary Medicine, p.25-23,1996. 14 - TOMILINSON,J.; McLAUGHLIN. Jr., R.Actualidad en displasia coxofemoral. El perro ovejero alemam,p.41-43,1997.


15 - VERLAG, M.; SCHAPERH, H. Bercht der hüftgelenk dysplasia. Kleintier Praxis, n.23,p.169-180,1978.




Fonte deste artigo: Revista de Educação Continuada do CRMV-SP.


São Paulo, fascículo 1, volume 1, p.031-035, 1998.


Provet


Av. Aratãs, 1009


Cep: 04081-004 - São Paulo


SP -Brasil


provet@uol.com.br