sexta-feira, 27 de maio de 2011

10 coisas que podem matar o seu cão

10 coisas que podem matar o seu cão



1)- Ausência de vacinas


As vacinas protegem o cão de muitas doenças potencialmente mortais. Vacinar o cão e não permitir que vá à rua ou esteja em contacto com outros cães não vacinados pode salvar a vida de muitos cachorros.

2 - Plantas


Muitas plantas são tóxicas para os cães. A vontade de roer plantas depende do cão e das condições em que é mantido. Por norma, um cão adulto não ataca as plantas em vaso, mas isso depende da educação e personalidade do cão. Já o cão jovem está a explorar o mundo e o seu comportamento é imprevisível. Entre as plantas mais comuns com graus de toxicidade preocupantes para os cães estão, por exemplo os filodendros, as estrelícias, os jarros, as heras, os antúrios, as tulipas e as hortênsias. Para protecção do seu cão, substitua estas por outras plantas ou coloque-as em partes da casa onde o cão nunca tenha acesso. Os cães podem ser ensinados a conviver pacificamente com plantas, mas não se deve arriscar e dar-lhes acesso a uma planta que pode ser fatal.

3 - Alimentos Perigosos


Chocolate, cebola, tomates, café, nozes, caroços da maçã, bacon, presunto, lacticínios, pastilhas elásticas, entre outros, podem levar o cão à morte, dependendo da quantidade ingerida e do tamanho do animal. Uma boa ração seca fornece tudo aquilo que o cão precisa e se tiver indicações contrárias consulte o veterinário. Existem guloseimas próprias para cães que apesar de não deverem ser dadas frequentemente, são alternativas menos prejudiciais para os animais. O cão não tem necessidade de provar chocolate, beber leite, comer bacon, ou qualquer outro aperitivo que o dono goste particularmente. Opte por lhe dar fruta, como maçã, com o cuidado de remover os caroços, sempre que o cão pedinche o chocolate que está a comer. Se não consegue resistir ao olhar do seu animal, ensine-o a não pedinchar, para o bem da saúde do cão.

Ossos cozidos não são tóxicos, mas as lascas que largam, sobretudo o de galinha, podem perfurar o estômago, causando a morte do animal. Opte por ossos vendidos em lojas de animais apropriados para cães.

4 - Produtos de limpeza


Extremamente tóxicos se ingeridos, alguns produtos de limpeza são contudo apelativos para os animais. O cheiro e o sabor de anticongelantes ou lixívia, por exemplo, são atractivos para os cães. Algumas colheres de sopa de anticongelante podem ser fatais para um cão de porte muito pequeno. Não tenha o cão por perto quando utiliza produtos com químicos e guarde-os em locais seguros e fora do alcance de uma lambidela.

5 - Ausência de desparasitação


Os cães devem ser desparasitados interna e externamente, caso contrário podem sofrer de complicações extremamente incomodativas que não se desejam nem ao pior inimigo, quanto mais ao melhor amigo. Os ataques de pulgas, conjugados com reacções alérgicas em alguns casos, ataques de lombrigas, ténias, etc, podem ser facilmente evitadas e tratadas com a administração regular de determinados produtos.

6 - Permitir que o cão ande sem trela


Por mais controlo que pense ter sobre o seu cão, este é um animal irracional, capaz de ter as atitudes mais imprevisíveis, quando menos espera e mais o perigo espreita. Um cão ensinado e obediente desobedece facilmente ao dono, atravessando a rua disparado para cheirar uma cadela no cio. Existem pessoas que se aproveitam mesmo do facto de os cães estarem sem trela para os chamarem de longe e os roubarem. Mesmo o cão que passeia sozinho desde pequeno pode ser atropelado por um carro: ou porque o condutor ia distraído, ou porque o piso estava molhado e não travou a tempo, ou porque o cão estava mais excitado e atravessou a rua a correr, ou porque espetou algo a na pata e fez o caminho a mancar e não teve a mesma desenvoltura a atravessar a rua. Para além disso, os cães não têm um sentido de orientação como os gatos e perdem-se facilmente. Isto porque os seus sentidos são “distraídos” com cheiros e pistas no chão que os atraem para sítios que não conhecem; meio caminho andado para um mau desfecho.

7 - Deixar o cão no carro


Vai ao centro comercial e não tem onde deixar o cão? Pense duas vezes antes de deixar o animal fechado no carro durante horas. O calor que se acumula e falta de circulação do ar podem matar um cão. Não deixe o carro ao sol, deixe duas janelas ligeiramente abertas e evite demorar mais do uns breves minutos. Se a prática é tolerada pelo cão durante pouco tempo, a partir de certo ponto, o cão pode mesmo entrar em stress. Para além disso, os donos nunca sabem quem se aproxima do carro: se outras pessoas alimentam ou provocam o animal, etc. Um cão longe da supervisão do dono fora de casa é uma situação a evitar.

8 - Brinquedos não apropriados


Existem brinquedos pensados para os cães. O tamanho é muito importante, assim como os materiais. Brinquedos demasiadamente pequenos podem ser engolidos pelo cão e ficarem presos na garganta, sufocando o animal. Materiais como pêlo, espuma, etc, podem actuar da mesma forma ou causar intoxicações se engolidos.

9 – Parto sem assistência veterinária


Parir é um processo natural, mas não deixa de ser perigoso. Na natureza, as cadelas morrem ao parir e isto não é tão improvável como algumas pessoas pensam. As complicações no parto são variadíssimas – a cadela pode não romper o saco amniótico dos filhos, pode não querer comer a placenta, pode haver dificuldade na expulsão dos filhos, etc. – e o dono deve estar informado e acompanhar o nascimento. O veterinário desempenha um papel importante na prevenção de problemas, diagnóstico de complicações e no fornecimento de informações.

10 - Produtos tóxicos


Líquidos de cheiro, como por exemplo para Potpourri, velas de Citronella, bolas de naftalina, toalhas aromatizadas para limpar as mãos, veneno de ratos, pesticidas, entre outros. Se seguir o lema de apenas dar ao cão aquilo que é próprio para ele, não terá problemas. Em caso de ingestão de qualquer um destes produtos, dirija-se de imediato ao veterinário.

Fonte de pesquisa http://www.vivapets.com/




 

9 Regras de ouro na alimentação de um cão

-A alimentação do cão é a base para uma saúde de ferro. São muitas as decisões no que diz respeito à escolha de uma ração adequada e vários os factores a considerar. Consulte sempre o veterinário do seu cão, antes de fazer alterações radicais na alimentação do animal.

1 – Escolher a gama da ração


As rações de melhor qualidade têm geralmente uma maior digestibilidade, ou seja, há um maior aproveitamento por parte do cão. Nas rações de qualidade inferior, o cão tem de comer mais para poder obter os mesmos benefícios. As rações de gama alta são geralmente mais caras, mas acabam por durar durante mais tempo, isto porque o cão necessita de doses diárias mais pequenas.

2 – Determinar o número de refeições diárias


Um cachorro necessita de ser alimentado três vezes ao dia. Isto porque o cão passa de uma situação em que tinha acesso ao leite materno a qualquer altura, para uma situação de comida controlada por refeição.


A partir dos 4 meses, pode-se reduzir para duas refeições diárias e já em adultos, podem comer apenas uma vez por dia. É preciso contudo algum cuidado nas raças de porte médio/grande nas quais a torção de estômago é comum. Os cães destas raças devem comer duas vezes por dia, se possível, para que o peso da comida do estômago seja menor e diminuir assim o perigo de haver uma torção do estômago.

3 – Evitar os restos de comida


Os restos de comida não devem ser dados ao cão. A ração tem tudo o que o cão necessita. Se preferir, pode cozinhar para o cão, mas isto não é o mesmo que alimentá-lo à base de restos. A comida do cão deve ser cozida sem sal ou temperos. Informe-se primeiro sobre este tipo de dieta, sabendo quais as carnes e ossos mais adequados para o cão e quais as percentagens indicadas.

4 – Escolher recipientes adequados


Os recipientes para água e comida devem ser, de preferência, em inox. Os de cerâmica também são boa opções, já os plásticos devem ser evitados, porque a limpeza é difícil se o cão arranhar a tigela, o que é comum.


Os comedouros devem ser colocados de forma a que o cão não tenha de se baixar para comer, isto é, a linha que o cão faz desde a nuca até à cauda deve ser o mais horizontal possível. Para as raças de porte médio/grande é indispensável comedouros reguláveis, que permitam subir a altura dos pratos conforme o crescimento do cão. Para as raças pequenas que comem ao nível do chão, deve-se ter o cuidado de ter recipientes que não derrapem. Isto pode ser conseguido com um rebordo de borracha à volta do inox.

5 – Determinar a quantidade adequada



Determinar a quantidade de ração a dar ao seu cão pode não ser tarefa fácil. Em jogo estão vários factores tão diversificados como a idade, o peso, a quantidade de exercício, etc. As embalagens das rações são acompanhadas por uma tabela com a quantidade diária recomendada. Mas os gramas apresentados são apenas indicativos.


O criador ou os responsáveis pelo canil podem-lhe dizer qual a quantidade de comida que o cão está habituado a comer. Contudo, conforme o cão cresce, as suas necessidades alimentares alteram-se. Para saber quando aumentar a dose de ração e os gramas indicados para o peso do animal pode consultar as tabelas que se encontram nas embalagens da própria ração. Mas regra geral, as tabelas não respondem à realidade, pois são sempre médias aproximadas, mas apesar disso são um bom ponto de partida.


Discuta a quantidade de ração a dar ao cão com o veterinário e avalie a evolução do animal. Se o cão ganhar ou perder peso, faça os ajustes necessários.

6 – Escolher a ração de acordo idade



Os cachorros em crescimento necessitam da melhor alimentação que lhes puder dar. Isto quer dizer que até o cão fazer pelo menos um ano, o dono deve fazer um esforço financeiro para comprar uma ração de gama alta. Existem várias opções no mercado especialmente pensadas para cachorros. Uma alimentação equilibrada com tudo o que os cães necessitam vai permitir um crescimento saudável. Este aspecto é particularmente importante nos cães de médio e grande porte que têm no primeiro ano um crescimento muito acelerado e necessitam de formar ossos grandes e fortes em pouco tempo.


Na terceira idade, os cães estão menos activos e o metabolismo é mais lento. Por isso pode ser necessário optar por uma ração indicada para cães idosos ou então diminuir a quantidade actual.

7 – Escolher a ração de acordo com o porte do animal



Sem surpresa, a quantidade de comida varia conforme o porte do animal: cães pequenos comem menos do que animais grandes. Esta noção é importante quando se calculam as despesas mensais com um cão. Se a disponibilidade financeira não é muita, o ideal é adquirir um cão pequeno. É preferível alimentar um cão pequeno com uma ração de gama alta do que adquirir um cão de grande porte e ter depois de cortar na ração do animal, sabendo já quão importante é uma boa ração no período de crescimento do cão.


Mas a quantidade não é a única diferença. Deve escolher a ração de acordo com o porte do cão. No caso dos cachorros, a ração deve dizer respeito ao porte que vão ter em adultos. Já existem várias marcas no mercado com opções diferentes para cães de porte pequeno, médio e grande.

8 – Escolher a ração de acordo com o grau de atividade



O exercício que um cão faz altera as quantidade e o tipo de alimentação que deve ter. Cães que são mais exercitados ou praticam desportos caninos precisam de mais energia, enquanto que nos animais mais caseiros deve-se ter cuidado com o peso a mais.


Um cão que pratica desporto pode até precisar de rações de alto rendimento.

9 – A influência da temperatura



A quantidade de comida dada ao cão pode ter de variar ao longo do ano. Nos meses mais frios, os cães podem necessitar de comer mais para conseguirem manter a temperatura corporal. Os cães mantidos no exterior precisam quase sempre de ver a dose de ração aumentada. Nos cães de interior, paralelamente à diminuição de temperatura, há também uma diminuição da actividade física. Ou seja, a energia que não está a ser gasta em exercício passa a ser gasta na manutenção da temperatura corporal. Para além disso, os cães de interior geralmente estão resguardados das temperaturas mais baixas, através do aquecimento da casa, por exemplo, o que faz com nestes casos possa ter de tomar a atitude inversa e reduzir na ração.
Fonte de pesquisa :www.vivapets.com WWW.VIVAPETS.COM

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Parto das Cadelas

Parto das Cadelas





O parto para qualquer animal é um ato natural, representando o término de uma gestação. Se esta teve seu transcurso normal, o parto também deverá transcorrer normal, a não ser que os fetos sejam excessivamente grandes, ou por outro lado: excessivamente pequena a própria cadela mãe, havendo portanto desproporção entre os tamanhos dos fetos e essas vias uterinas utilizadas para a saída dos filhotes. O tamanho da bacia da cadela, formada pelos ossos Ileo, isquio e pubis, é o principal fator a ser considerado para essa saída normal dos fetos no momento do parto e determinantes de seu transcurso. Uma bacia pequena em relação ao tamanho dos fetos, denominada angústia pélvica, com fetos maiores que essa via natural da fêmea, quase sempre determina um parto anormal - denominado de distócico - obrigando o veterinário parteiro a realização de interferência cirúrgica.





Estas constatações anatômicas devem ser avaliadas criteriosamente pelo veterinário por ocasião do pré-natal . Devemos nós, tanto profissionais veterinários quanto os próprios criadores e proprietários de animais, interpretarmos esses fenômenos naturais, como o são a própria concepção, gestação e parto, como uma sucessão de acontecimentos interligados a própria vida, que na natureza acontecem muitas vezes sequer sem nosso conhecimento e participação. Já os animais criados no ambiente doméstico, e por isso sujeitos à nossa nociva influência sob o ponto de vista natural, muitas vezes é a causa dos problemas que podem ocorrer em seu transcurso, embora nossa intenção seja a melhor possível.





Por isso, a recomendação que devo lhe fazer aos proprietários de cães ou criadores, é que não alterem a rotina que vinham mantendo com seus animais agora gestantes, unicamente pelo fato de encontrarem-se agora nesse estado. Deixe-as continuar sua rotina diária, inclusive com exercícios como o são o de andar, correr e mesmo pular. Apenas a alimentação dos animais gestantes merece especial cuidado: continuar sendo dada a ração que a mesma está acostumada, porém, agora fracionada em mais vezes por dia, e aumentando (sem exagero), paulatinamente a quantidade total do dia, devido o fato da gestante para bem gerar seus futuros filhos necessitar de maior quantidade de nutrientes, e de boa qualidade. Caso as vacinas contra: Cinomose-Hepatite-Leptospirose-Parvovirose e Coronavirose tenham sido ministradas há mais de um ano, faz-se necessária sua repetição pelo menos até 30 dias antes da data prevista para o parto. Quando o momento para o parto estiver próximo, e será facilmente visível pelo próprio aumento de volume da fêmea gestante, além de concomitante desenvolvimento das mamas e mesmo estado geral de engorda do próprio animal, será notado que seu andar fica diferente: mais lento e cuidadoso além dela mesma se tornar mais sonolenta e preguiçosa. Agora chegado o momento realmente do parto, a fêmea demonstrará inquietação, micções freqüentes, procurando lugares mais calmos e mesmo escuros, muitas vezes carregando para onde estiver roupas que tenha a seu alcance como se estivesse fazendo o próprio ninho para suas crias.





No próprio dia do parto, em geral a gestante rejeita a alimentação, não chegando sequer a cheirar o próprio alimento que lhe seja servido. Já água a mesma procurará insistentemente. Chegada a hora, serão notados movimentos abdominais semelhantes aqueles que a própria fêmea executa para evacuar, movimentos esses com pouca freqüência e distanciados uns dos outros, que a medida que o tempo passa, vão se repetindo com menor intervalo de tempo, até a sucederem-se quase que em seguida uns dos outros. Deverá aparecer pela abertura da vagina, que estará simultaneamente aumentada de volume e congesta, um corrimento seroso resultante da ruptura da chamada bolsa das águas, ou mesmo o aparecimento dessa bolsa pela abertura natural. Nesse caso, com uma tesoura, deverá tal bolsa ser rompida com um ligeiro talho, escorrendo então essa secreção natural. Logo em seguida deverá aparecer o primeiro feto, tanto faz que sua apresentação seja anterior (com a cabeça em primeiro lugar), ou posterior (com as pernas traseiras em primeiro lugar), e logo em seguida sua expulsão com uma contração mais forte executada cadela. Em seguida ao feto sairá a placenta correspondente, tendo o cordão umbilical ligado ao umbigo do feto. Em geral a própria cadela, com os dentes, rompe esse cordão umbilical, e caso isso não for feito pela parturiente, deverá quem estiver assistindo ao parto, assim proceder com uma tesoura previamente desinfetada, conservando apenas cerca de 2 a 3 cm desse cordão umbilical. Em seguida, também proceder a ligadura desse cordão, com um fio de linha grossa, distante cerca de um centímetro do ventre do filhote. Desinfeção do chamado coto (ou seja o pedaço de cordão umbilical) conservado, com tintura de Iodo ou Mertiolate também é recomendável.





Entre o início das contrações abdominais até o término do parto, com a expulsão de todos os filhotes gerados, muitas vezes transcorrem até uma ou mais horas, o que não deve ser motivo de aflição de quem estiver assistindo ao parto. Desde que o estado da cadela parturiente seja normal, não há necessidade de maior cuidado: apenas vigilância para auxílio, caso necessário. Apenas na hipótese de serem influtíferas as contrações, sem o aparecimento de nenhum feto pela abertura natural da cadela, será razão para procura do profissional competente para as medidas que se fizerem necessárias, porém, isso seria exceção a regra. Nesse caso então, o tocólogo: como é chamado o veterinário parteiro, é quem deve decidir o que deve ser feito. Um abraço e felicidades a futura mamãe. Carmello Liberato Thadei (Médico Veterinário - CRMV-SP-0442)





P.S. - Apenas como observação final: As placentas que acompanham os respectivos fetos recém nascidos, muitas vezes são comidas pela própria fêmea parturiente. Tal fato, embora à muitas pessoas possa causar nojo, é um fato perfeitamente natural, não devendo ser por nós evitado, pois irá auxiliar a chamada descida do leite da parturiente, necessário a alimentação de sua ninhada.





P.S.- Inspeção de cada filhote recém nascido, para verificação de seu estado assim como imperfeições que necessitem cuidado veterinário, além obviamente, de assistência para sua amamentação nos primeiros momentos, colocando-os diretamente nas mamas da cadela, previamente deitada em local calmo e adequado. Na hipótese de se tratar de animais em que seja usual o corte de cauda, esta deverá ser providenciada após três dias do nascimento e até 7 dias, portanto na primeira semana de vida. Igualmente no caso de nascerem os filhotes com o chamado Ergot (Unha ou dedo de lobo), constituídos por dedos ou unhas supranumerárias mais freqüentemente nos membros posteriores, estes deverão também ser extirpados pelo veterinário, na primeira semana de vida. Tais Ergots, assim chamados pelos Franceses, são resquícios do quinto dedo, hoje atrofiados por falta de uso e não mais presentes nesses membros dos cães domésticos.





Dr. Carmello Liberato Thadei - Médico Veterinário - CRMV-SP-0442


São José do Rio Preto - SP


Fonte de pesquisa :http://www.saudeanimal.com.br/artigo94.htm

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Menino de 8 anos é atacado por cães rottweilers

A vítima foi socorrida com ferimentos leves




Uma criança de oito anos foi atacada por dois cachorros da raça Rottweiler na noite desta terça-feira (3) na calçada de uma escola ao lado do Conjunto Habitacional João Rossi, em Ribeirão Preto. A vítima foi mordida no tornozelo e teve a calça rasgada pelos animais.


De acordo com os moradores, ele estava saindo de uma aula de karatê quando foi atacado. Um segurança da escola e um homem que passava pelo local acertaram os cachorros com pedaços de pau e salvaram o menino. Uma tia foi buscá-lo na escola e levou para um pronto socorro. O corpo de bombeiros esteve no local, mas o dono já havia recolhido os cães.






João Batista comenta:


Agora pergunto a todos . O que os dois rottweiler estavam  fazendo na calçada???


De quem é a culpa ? Dos cães???? Ou do "propietário " se assim podemos chamar ?????


É por isso que o Rottweiler e dentre outras raças são ditas perigosas. Esse senhor deveria ser multado, julgado
e ser penalizado seriamente por não ter consciencia e outras coisas mais. Eu não sei o final da história mas provavelmente os cães foram apreendidos. Quem teria que ser preso era o irresponsavel que fala ou acha bonito dizer "tenho um rotweiler". Eu e muitos podemos bater no peito e dizer "eu tenho um rottweiler", mas tem uma coisa diferente desse irresponsável, nós temos rottweiler  mais cuidamos   somos a favor da posse responsável .  Ai está a minha revolta e tenho certeza que de muitos proprietários sérios que estão sendo marginalizados por ter um rott ou um pitt e etc... Me desculpem mas eu não aguento ver pessoas deste tipo . Obrigado .Joao batista. Materia recolhida na internet

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Síndrome da Dilatação-Vólvulo Gástrico ou Torção de Estômago

WWW.VIVAPETS.COM

O Síndrome da Dilatação-Vólvulo Gástrico ou Torção de Estômago pode matar um cão em poucas horas e apesar de ser a principal causa de morte em algumas raças é um problema ainda pouco conhecido.

A Torção do Estômago ainda é uma doença desconhecida pelos donos de cães e controversa entre os investigadores, o que não ajuda à divulgação. Não se sabe ao certo o que leva à acumulação de gás no estômago dos cães, mas sabe-se que em alguns casos isso pode levar à rotação do estômago sobre o vólvulo, que é o eixo longitudinal do sistema digestivo, problema denominado de Síndrome da Dilatação-Vólvulo Gástrico ou Torção de Estômago.

A Torção do Estômago impede a libertação do conteúdo do mesmo, seja através do vómito ou defecação. O que vai contribuir para a acumulação de gás no interior do órgão. Este problema é bastante doloroso para o animal.


Sintomas
O sintoma mais comum nestes casos são a letargia e inchaço na região abdominal. Quando o cão está em choque e zona da barriga está dilatada, o diagnóstico é imediato: Torção de Estômago. Neste casos não deve esperar para ver se o cão melhora em 24 horas. É muito provável que o cão não resista tanto tempo sem assistência veterinária. Nos casos de maior resistência, os animais conseguem sobreviver durante 12 horas, mas há relatos de animais que não resistiram mais do que 1 hora. Deve ter em atenção que entre a altura da torção e o facto de o dono se aperceber que algo está mal com o cão, pode passar algum tempo.

A dilatação do estômago pode não ter sinais externos em cães de tórax profundo, visto a zona das costelas conseguir abarcar a expansão. O caso é igualmente perigoso, mas mais difícil de identificar. O veterinário pode ter de recorrer a exames clínicos antes de diagnosticar a doença.

Os sintomas manifestam-se assim que há deslocação do estômago e o animal deve ser levado ao veterinário de emergência. Se for de noite, dirija-se ao Hospital Veterinário mais próximo. Não espere pelo dia seguinte!


Causas


Existe bastante controvérsia entre os investigadores sobre os factores de risco deste síndrome. David Spreng, veterinário, defendeu na 35ª reunião da Associação Veterinária Mundial de Pequenos Animais realizada em Junho deste ano que a maioria da informação epidemiológica sobre o Síndrome da Dilatação-Vólvulo Gástrico não ajuda na identificação desta doença, exceptuando em dois casos: a predisposição de algumas raças para desenvolverem este problema e o facto dos cães com um peito em estreito e profundo poderem desenvolver esta torção sem apresentar o sintoma típico de barriga inchada.


Na verdade, não existe acordo entre os investigadores sobre o que pode causar a Torção de Estômago. É geralmente aceite que as seguintes situações aumentam o risco de desenvolvimento da Torção de Estômago:



dar ao cão apenas uma refeição por dia em vez de as distribuir por duas ou três tomas;


exercício depois da refeição - mas, ao contrário do que se possa pensar este problema não surge apenas depois das refeições, pode ocorrer em qualquer altura.



Raças mais expostas


Segundo um estudo de Lawrence T. Glickman dos 1914 cães de raças de porte grande e gigante analisados (Akita, Bloodhound, Collie, Dogue Alemão, Irish Setter, Irish Wolfhound, Terra Nova, Rottweiler, São Bernardo, Caniche Standard e Weimaraner), 105 cães desenvolveram Torção do Estômago, tendo 30% destes acabado por falecer.

Os dados mais recentes do Kennel Club, o clube de cinofilia inglês, revelam que o Síndrome da Dilatação-Vólvulo Gástrico é a principal causa de morte no Dogue alemão, Grand Bleu de Gascoigne e no Bloodhound. E uma das cinco principais causa de morte nas raças:


Weimaraner
São Bernardo
Akita
Retriever de Pêlo Encaracolado
Deerhound
Dálmata
Dobermann
Setter Irlandês
Irish Wolfhound
Retriever de Pêlo Liso
Borzoi
Alaskan Malamute
Basset Hound
Caniche Standard
Old English Sheepdog
Husky
Terra Nova
Boxer
Bullmastiff

Generalizando, os donos de cães de porte grande devem estar mais atentos.
No estudo realizado por Lawrence T. Glickman, o investigador conclui que a personalidade do cão tem bastante influência no desenvolvimento ou não da Torção de Estômago. Os cães classificados pelos donos como mais nervosos têm uma maior predisposição para desenvolver este problema enquanto que os animais mais calmos e alegres têm um risco menos elevado. Segundo Glickman isto está relacionado com a forma como o corpo do animal lida com o stress e é algo não só curioso como também preocupante, pois não é possível controlar o temperamento dos animais.

Tratamento
A primeira linha de tratamento do Síndrome da Dilatação-Vólvulo Gástrico passa por libertar o gás acumulado no estômago. Isso pode ser feito com um tubo inserido até ao estômago ou se isso não for possível com a perfuração do abdómen. Quase sempre é necessária cirurgia para corrigir a posição do estômago.

Os cães que já desenvolveram Torção de Estômago correm risco acrescido de sofrer novamente esse problema. Nos casos em que o risco é significativo, pode-se recorrer a uma gastropexia, isto é a uma cirurgia que vai fixar o estômago à parede abdominal. Nas raças com maior predisposição para a Torção do Estômago já se faz esta cirurgia profilaticamente. Se pensa esterilizar/castrar o seu animal de estimação, esta é a melhor altura para realizar a gastropexia, visto aproveitar a anestesia para dois procedimentos.

A gastropexia não impede contudo a acumulação do gás. Mas é a Torção do Estômago que mais risco de vida implica para os cães. A acumulação de gás e a consequente dilatação do estômago devem também ser motivo para visita urgente ao veterinário.


Fonte de pesquisa:

WWW.VIVAPETS.COM

O ROTTWEILER

domingo, 1 de maio de 2011

Temperamento do rottweiler

O rottweiler tem um temperamento especial, que facilita muito o seu adestramento. A raça foi desenvolvida ha aproximamente 2000 anos, mas, passou a ser mais divulgada, nos anos 70, quando teve um papel relevante no filme “A Profecia”, onde foi apresentado na forma de cão, como o protetor do “Anticristo”.

Alguns anos depois, a Rede Globo levou ao ar a novela “Vamp”, na qual o rottweiler era também apresentado sob o estigma da violência, sob a forma animal do vampiro “Vlad”.

A raça ficou associada ao comportamento agressivo. É lastimável que pessoas pouco esclarecidas se baseando na ficção, sem buscar o devido embasamento científico e conhecimentos técnicos, passaram a promover uma imagem muito negativa, que não faz jus a estes animais, que tantos benefícios oferecem aos humanos, como seus protetores, companheiros ou simplesmente amigos, quando tratados com amor e respeito.

O rottweiler tem um temperamento firme e forte, que precisa ser trabalhado através do adestramento para um perfeito convívio. Comportamentos inadequados como liderança mal estabelecida e tratamento agressivo, são alguns dos problemas que muitos animais enfrentam. Muitas vezes, esses incômodos são gerados por uma conduta inadequada dos donos que descaracterizam o animal. O animal sente e reage de acordo com os estímulos dados por seu dono.O processo de treinamento do animal está diretamente relacionado a dedicação empregada na sua educação.

Pessoas que criaram o animal desde pequeno e, que ao receberem visita na sua residência, o prendem no canil, certamente terão um rottweiler um pouco mais agressivo, não pelo fato de haver algum erro na genética do cão, mas pelo fato de ele não estar acostumado a ter contato com estranhos.

O rottweiler é considerado adulto, isto é, amadurecido em seu instinto, por volta dos 28 a 36 meses. Ele deverá saber que está submisso ao dono, sendo assim, o dono é quem o controla.

Estes cães têm uma enorme necessidade de ter e ver todas as posições hierárquicas claramente definidas e ocupadas. A função do líder da matilha abrange as mais diversas atividades que vão desde a demarcação, vigilância do território, segurança, guarda e proteção de toda a matilha, bem como a manutenção de cada participante dentro da sua posição hierárquica. O líder não aceita ameaça, desafio e insubordinação. Se for não treinado adequamente, as conseqüências serão imprevisíveis.

Sob o ponto de vista dos cães, nós humanos, somos vistos também como caninos, formamos uma só matilha. O cão na realidade é um reflexo do dono, portanto, é influenciado pelo meio em que vive e pela forma com que é direcionado.

Para obter um resultado positivo, é preciso mais do que controlar o instinto dos cães. Deve-se preparar e educar quem quer ter um animal. Animais têm vida, sentimentos e necessidades físicas. Por isso é muito importante realizar o adestramento na época correta, enquanto filhote, visando ter um cão equilibrado.

Os proprietários devem ser responsabilizados pelo comportamento dos seus animais, pois as condutas e adestramentos absolutamente inadequados que esses proprietários aplicam nesses animais, é que os tornam violentos e agressivos. Um cão adestrado é uma companhia muito agradável. A natureza não produz animais maus. Os animais não atacam por prazer, e sim quando se sentem ameaçados.

A característica mais marcante no comportamento destes cães é afeição pelo seu dono. Dispondo de tempo e recursos, procure participar de competições como agility e obediência, o que transformará você e seu cão numa dupla inseparável. Lembre-se de que na proteção e na guarda você estará estimulando o cão a fazer o que gosta: proteger você e seu território. Animais só atacam seus donos quando foram maltratados ou ignorados.

O temperamento de um cão primeiramente é comportamento herdado (instinto), com mudanças, por desenvolvimento desse comportamento (amadurecimento) em suas vidas, aliados ao meio (habitat) e ao treinamento apropriado, formando assim seu caráter.

O rottweiler precisa de carinho e muito espaço para correr, brincar, nadar, enfim, se sentir livre para ter ações próprias, naturais ao seu instinto. Um animal bem tratado, não pode receber punição violenta e necessita ter uma vida ativa, jamais estressante ou depressiva. A ferocidade incontrolável é fruto do despreparo no manejo e, até, da intenção do dono em fazer do animal uma arma.

O dono é responsável pela atitude do animal e não o contrário. Nenhuma raça de cão nasce com instinto de atacar o homem. Devemos nos abstrair da mídia sensacionalista, analisar e reconhecer as verdadeiras características desta maravilhosa raça. Quando ocorrer um acidente, é necessário concentrar a atenção para a causa. Constatará que na quase totalidade das vezes a culpa é do responsável pelo cachorro. Pessoas violentas, tendem a desenvolver cães violentos. Cruzamentos irresponsáveis, que geram cães desequilibrados, também contribuem para difamar a raça.

Dicas de convívio:

- Aprenda a ter controle sobre o seu cão;

- Treine-o para identificar os seus comandos;

- Ele precisa ser socializado, permita que ele conheça outros cães e pessoas diferentes;

- Desenvolva a cumplicidade e a amizade entre voce e seu cão;

 O ideal é que o dono seja maior de 18 anos e condições de realizar o manejo, o tratamento e custear as despesas para garantir sua alimentação e visitas ao veterinário.

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