sábado, 23 de junho de 2012

Comissão da Câmara adia votação de projeto de lei que proíbe reprodução de pitbulls e rottweilers


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiou mais uma vez a votação do projeto que proíbe a reprodução e a importação rottweiler e pitbull em todo o Brasil. O texto estava na pauta da comissão nesta terça-feira, mas não houve decisão sobre o assunto. 

De acordo com o relator do projeto, deputado Luiz Gonzaga Patriota (PSB-PE), a questão não entrou em votação por falta de quórum. Apesar de retornar à pauta na semana que vem, segundo o relator, a previsão é de que só seja decidida em julho.

— Nessa semana, muitos deputados foram para a Rio+20. Na próxima, tem a festa de São João no Nordeste. Muitos não devem aparecer. Então, acredito que essa votação só ocorra na primeira semana do mês que vem — destacou Patriota.
A proposta entrou pauta de quarta-feira que estava programada para votar proposições remanescentes, mas a reunião foi cancelada no final da tarde desta terça-feira. A proposta tramita no Congresso desde 1999.
Pelo projeto de lei nº 121/99, de autoria do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), os animais nascidos antes da aprovação da lei seriam preservados, no entanto, deveriam ser castrados e passar por exames periódicos a cada três meses.
O projeto tramita na Câmara dos Deputados em caráter de urgência. A comissão analisa se a proposta é constitucional e debate as emendas acrescentadas ao projeto pelo Senado. Falta também a aprovação da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). O texto final deve passar ainda pela apreciação dos deputados em plenário.
Na justificativa, o deputado Patriota afirma que a medida pretende prevenir ataques de cães das raças rottweiler e pitbull a pessoas. Segundo ele, a proposta segue os modelos de países como Inglaterra e França. O projeto de lei estava na pauta da CCJ na semana passada, mas a votação foi adiada.
O caso mais recente de ataque de cães em Santa Catarina foi registrado em Itajaí há exatamente uma semana. Segundo a avó da criança, Maria Alves, o menino de três anos teve lado direito do rosto ferido pelo cachorro pitbull Oliver. No fim da tarde desta segunda-feira, o garoto permanecia internado no Hospital Pequeno Anjo. Ele deixou a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) na última sexta-feira.
O cachorro Oliver que pertencia à família do menino está no Canil Municipal de Itajaí. Ele aguarda avaliação veterinária e pode ser sacrificado se for considerado agressivo. O diagnóstico deve sair sábado, 10 dias após o ataque.
Crianças e cachorros de grande porte
Com as orelhas pequenas, cabeça quadrada e músculos fortes, os cães da raça pitbull, segundo especialistas, só se envolvem em tantas polêmicas e ataques por sua força e tamanho e que não há nada relacionado com seu temperamento.
Ele não seria nem mais bravo que os demais, nem mais manso, o problema é que não admite erros de criação, um pequeno deslize pode se tornar em uma tragédia. O especialista em psicologia canina há mais de 20 anos, Gustavo Fleury, explica que a resposta para os ataques violentos pode estar em um músculo da mandíbula do animal que propicia uma mordida infalível, precisa e extremamente forte.
E para todos aqueles que tenham cães de grande porte, de qualquer raça, não é aconselhável deixá-los sozinhos com as crianças.

— Bem adestrado um pitbull pode proteger a casa e ser muito dócil com o dono, mas para isso o proprietário tem que saber que seu ção precisa de uma atenção, de adestramento e de muito espaço para correr e brincar — diz Gustavo. 


Legislação

O caso do menino atacado por um pitbull em Itajaí, no Litoral Norte, nesta quarta-feira, levanta a questão sobre a legislação vigente no Estado sobre o tema.Santa Catarina tem duas leis estaduais em vigor relacionadas à conduta de pitbulls e cães de guarda.

A mais recente, nº 14.204 de 2007, é rígida e chega a proibir a criação, venda e circulação de pitbulls no Estado. Segundo o governo do Estado, as normas valem mesmo que a lei não preveja regulamentação — ou seja, não há nenhuma secretária, órgão ou autarquia estadual responsável pela fiscalização.
A outra lei, nº 11.096 de 1999, foi atualizada em janeiro de 2012 e vale para o caso em que o pitbull é treinado como cão de guarda. O texto estabelece multa a partir de R$ 2,5 mil a donos de cachorros que atacarem e ferirem pessoas em locais públicos.
DIÁRIO CATARINENSE E ZERO HORA

João Batista comenta: Eu proprietário de uma rottweiler de 3 anos e oito meses  com pedigree , neta de campeã pan-americana e neta de campeão brasileiro , adestrada ultra mansa com crianças, no blog se vocês olharem tem uma menina deitada na barriga de minha rott em uma das matérias que existem no rottweilerumcaopanheiro. Sou defensor da raça.de carteirinha e políticos que nós colocamos para resolver os problemas do Brasil , para serem cobrados por nós, que nos procuram apenas na eleições e depois desaparecem , prometem mundo e fundos para viverem em seus ninhos de ouro querem simplesmente exterminar duas raças rottweiler e pitbull. Gostaria que vocês  que são seguidores do blog e visitantes comentassem , me ajudassem  a entender. Pessoal por favor me ajudem a entender , Comentem por favor 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

DISPLASIA COXOFEMURAL


Displasia Coxofemural: O que É Isso? 






A displasia coxofemural é a doença ortopédica hereditária mais comum nos cães. Ela pode surgir em qualquer raça, mas é mais comum nas raças grandes ou gigantes, como Rottweillers, Pastores e Filas, e principalmente em animais que tem um crescimento muito rápido.
Esta doença se caracteriza pela má formação da articulação coxofemural, ou seja, a inserção do membro traseiro na cintura pélvica. Os primeiros sintomas aparecem principalmente por volta dos 4 aos 7 meses de vida, quando o animal afetado começa a mancar e sentir dor quando anda, principalmente nos pisos mais escorregadios. Devido a dificuldade para andar, o cão pode não mexer o membro e o músculo pode atrofiar.
A displasia coxofemural é geneticamente recessiva, por isso tanto o macho quanto a fêmea precisam ter a doença, ou pelo menos o gen para que os filhotes também tenham. Mesmo assim, essa deficiência se tornou mais comum, a partir do momento em que os proprietários cruzaram animais afetados sem se preocupar com a transmissão.
Um cachorro que tem displasia coxofemural pode viver uma vida normal, mas não deve ser utilizado para reprodução. Mesmo se um filhote é normal, mas seus pais são doentes, não se deve utilizá-lo para reprodução, pois seus filhos podem ter problemas.
Para saber se um cão tem ou não displasia, basta realizar um exame muito simples. O diagnóstico é feito através de uma radiografia, com o animal deitado em decúbito dorsal (com a barriga para cima) e com as patas traseiras esticadas para trás. Como a displasia pode provocar dores fortes e os animais mais afetados são grandes, pode ser preciso anestesiar o cão. Geralmente é feita uma anestesia curta, que dura de 10 a 20 minutos, tempo necessário para radiografar o animal. O veterinário deve ter muito cuidado no posicionamento durante a radiografia, porque radiografias com mal posicionamento são consideradas inadequadas para se obter um laudo que ateste se o seu animal tem ou não displasia.
Existem diversas categorias de displasia coxofemural, de acordo com a gravidade. Abaixo temos um quadro com estas categorias:
Categorias de Displasia Coxofemural
HD - (Categoria A): animal sem displasia
HD +/- (Categoria B): articulação quase normal
HD + (Categoria C): displasia leve
HD ++ (Categoria D): displasia moderada
HD +++ (Categoria E): displasia severa
O Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV) emite laudos de displasia coxofemural. Para se conseguir um laudo é preciso ter em mãos:
  • a radiografia das articulações;
  • uma cópia autenticada do pedigree do animal;
  • um termo de responsabilidade do veterinário;
  • um termo de responsabilidade do proprietário.
Para se obter um laudo conclusivo este exame é feito no animal com 12 meses de idade. Nas raças gigantes, como o Dogue Alemão,São Bernardo, Mastiff e Mastin Napolitano, este exame deve ser feito com 18 meses. Nestes animais em que a tendência à displasia é grande podemos realizar exames preliminares a partir dos 7 meses de idade, para que o veterinário possa controlar a doença, inpedindo que o cão sinta muita dor.
Quando a fêmea tem displasia, ou as chances do filhote ter são grandes, podemos tomar alguns cuidados, para que o quadro não se agrave:
  • Não deixar o filhote em pisos escorregadios;
  • Colocar a fêmea e os filhotes num piso mais áspero, ou em placas de madeira, para que eles não escorreguem.
  • Exercitar o filhote a partir dos 3 meses de idade, mas sem exageros. A nataçatilde; é recomendada, pois exercita a musculatura sem forçar a articulação.
  • Evitar que o animal fique muito gordo.
O importante é ter consciência e cuidar dos animais desde pequenos para prevenir problemas como esse. Um animal saudável, que visita o veterinário regularmente, está mais sujeito a ter uma vida longa e sem problemas. Na hora de comprar um filhote, principalmente das raças mais sujeitas, peça ao proprietário que apresente o certificado de displasia dos pais, para garantir que seu filhote não tenha este problema. E caso você já tenha um cão em casa, procure seu veterinário para realizar este exame tão simples e evitar que a doença se espalhe.






Dr. Cristina JorgeMédica Veterinária - Campinas - SP

Fonte de Pesquisa:http://www.saudeanimal.com.br/artigo1.htm