domingo, 26 de dezembro de 2010

Rottweiler mitos sobre a raça

Apesar de ter a fama de feroz, o Rottweiler típico é um cão tranquilo, equilibrado e obediente ao dono. Há inúmeras histórias de animais desta raça extremamente dóceis e amorosos, apesar da má fama.

Sua origem remota é a Roma antiga, quando esses cães acompanhavam os soldados romanos. Porém, o desenvolvimento da raça se deu, como a conhecemos hoje, na Alemanha, especialmente na cidade de Rottweil. Em razão de seu porte, logo passou também a ser utilizado como cão de guarda.

Características e temperamento

O Rottweiler é um cão extremamente corajoso, inteligente, robusto e determinado. Devido a seu grande tamanho (um macho adulto pode chegar a pesar 50 kg!), está entre as raças de guarda que mais impõem respeito, sem necessidade de um latido sequer – só o porte físico já é suficiente para afastar pessoas com más intenções!

Cães desta raça são extremamente devotados aos donos, mas, apesar de serem bastante auto-confiantes (o que poderia pressupor uma facilidade para aguentar momentos de solidão), necessitam muito do convívio próximo com a família.

Um tanto quanto desconfiados, muitas vezes não se animam a fazer amizade com estranhos. Seu instinto de proteção em relação ao dono é muito aguçado, por isso, é recomendável que seja adestrado desde filhote, para que atenda comandos mesmo em situações que, para ele, poderiam significar perigo.

Por falar em em adestramento, a inteligência da raça o torna um cão que aprende rapidamente, o que é ótimo, pois necessitam de liderança e disciplina, já que têm a tendência para apresentar alto nível de dominância e territorialidade.

Saúde e cuidados

A raça é bastante robusta, mas deve-se tomar cuidado com a chamada displasia coxo-femural, doença hereditária, que faz o cão sofrer dores durante toda a sua vida. Cães diagnosticados com este mal não devem procriar, para evitar que a doença surja nas gerações seguintes.

É uma raça bem disposta ao trabalho, mas, em razão do peso, não se destaca em competições de agilidade, por exemplo.

Costumam ser bem tolerantes com crianças, especialmente se acostumados com elas desde filhotes (destacando que a interação entre cães e crianças deve ser sempre supervisionada, independentemente da raça do animal).

Mitos e verdades

O Rottweiler, em razão do porte, força e temperamento, não é cão para qualquer dono. Deve ser treinado com base no reforço positivo, para atender aos comandos do dono, tornando-se, assim, um companheiro devotado e fiel.

A potência de sua mordedura pode gerar lesões graves e, por isso, acidentes acabam sendo amplamente noticiados. Mas a agressividade sem motivo não é característica dos Rottweilers, podendo se tratar de um desvio genético ou mesmo ser fruto de atitudes erradas do próprio dono.

Assim, toda pessoa que queira eleger o Rottweiler como seu novo amigo, deve estar consciente de suas responsabilidades, para que a convivência seja harmoniosa e saudável, fato perfeitamente possível com um cão desta raça!

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Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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Temperamento e pulso com seu Rottweiler

Temperamento


Tamanha força de temperamento tem sua contrapartida. O convívio feliz com o Rottweiler exige mais que um dono - é preciso ser aceito por ele como líder. Essa condição está ao alcançe da maioria das pessoas, de forma bastante simples. Basta disciplinar o comportamento do Rottweiler desde pequeno e ele terá tudo para crescer como um amigão companheiro da família, e também ganhará maior equilíbrio no desempenho da sua vocação principal: a guarda.

Conhecer as técnicas para alcançar esse resultado é uma garantia de êxito na educação e socialização dele. Além do mais, é a melhor forma de evitar erros cujas consequências vão desde um desenvolvimento de atitudes desagradáveis no convívio até ataques sem motivo, inclusive ao dono e a seus familiares.

Pulso


É importante não se deixar intimidar pelo Rottweiler e saber controlá-lo. O Rottweiler tem um instinto de dominância particularmente desenvolvido ao atingir a maturidade. Antes de optar por um Rottweiler, as pessoas devem refletir sobre sua capacidade de se impor a ele. Comprar apenas por modismo, sem obter informações sobre a raça é um grande erro.

A firmeza do dono tem de começar na infância. Ao chegar na casa nova, o Rottweiler deve perceber que não pode fazer tudo o que quer e que precisa respeitar as ordens dos familiares. Se o cão não interromper a ação com o comando "não", reforce-o em tom pausado e enérgico. Se não houver resultado, afaste-o do local e repita o comando com voz mais enérgica e mais pausada. Conduza-o com as mãos a fazer o pretendido, repetindo o "não", mas sem violência , para não traumatizá-lo nem provocar uma reação agressiva.

Mas mesmo após essa idade, os donos devem exigir obediência.Ou o Rottweiler pode se achar o dono do "mundo". E o problema de um Rottweiler dominador, criado fazendo o que quer, é um dia, ao ser obrigado a obedecer uma ordem, se recusar e até morder. Para ser líder é preciso conviver e trabalhar com o Rottweiler, senão o dono se restringirá a ser simplesmente um proprietário.

Além da imposição de limites nos acontecimentos rotineiros, que deve ocorrer desde a chegada do filhote, a melhor forma de deixar claro a um Rottweiler o domínio do dono é condicioná-lo. Ou seja: proporcionar exercícios diários de obediência básica. E ele gosta, pois é ávido ao trabalho. O Rottweler não é um cão para ser comprado e largado no jardim, ele tem de ser lapidado e por isso quem opta por ele precisa de tempo livre para fazê-lo trabalhar. Aconselha-se ao dono , no mínimo quinze munutos diários com o Rottweiler para haver uma estabilidade na relação entre cão e dono.


http://andrecp.sites.uol.com.br/temperamento.htm

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A TODOS UM FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO

A todos seguidores e visitantes, amigos o blog rottweilerumcaopanheiro deseja a todos um FELIZ NATAL E UM PROSPERO 2011 CHEIO DE REALIZAÇÕES E SUCESSOS João Batista Gaburri e família

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ALIMENTAÇÃO PARA SEU CÃO

A alimentação de um cão deve envolver vários fatores: preparo fácil, praticidade e economia. Deve ter bom paladar e conter nutrientes necessários para a atividade normal de manutenção do organismo propiciando a cão crescer, trabalhar e se reproduzir.


Nem sempre o que é bom para o homem é bom para o cão comer. Muitos dos componentes alimentares dos seres humanos são deficientes em um ou mais nutrientes e alguns contém substâncias tóxicas para os cães.

A carne, alimento muito utilizado, é rica em proteína mas pobre em cálcio, elemento necessário ao desenvolvimento ósseo. A clara do ovo contém uma substância tóxica que inibe a absorção das vitaminas que os cães necessitam.

Assim sendo a dieta adequada dos cães deve conter a combinação de proteínas, vitaminas, gorduras e sais minerais.

Para se conseguir, com praticidade e economia, essa combinação é conveniente a utilização do alimento industrializado. Ao contrário do que possa sugerir o alimento industrializado é, na verdade, uma mistura de ingredientes naturais submetidos a algum tipo específico de cozimento. A constituição dos alimentos industrializados para cães é os grãos de cereais como milho, arroz, trigo e etc com adição de gordura (calorias) e as farinhas de carne e farelo de soja que além de fornecer as proteínas torna mais palatável o alimento.

Nenhum desses elementos isolados são considerados completos para o seu cão, apesar de todos possuírem energia, proteínas, vitaminas, gorduras e minerais. Eles são cientificamente combinados, de forma que um compense o outro e a mistura final seja a mais adequada possível. Nessas misturas são também adicionados sais minerais, alguns aminoácidos e vitaminas puras para sanar as deficiências.


Os alimentos industrializados são classificados em duas categorias básicas, de acordo com o conteúdo de água em sua formulação: úmidos (patês) e secos. A diferença entre eles é a proporção de água contida nos mesmos. Os alimentos úmidos, por conterem uma quantidade maior de água, exigem um consumo maior, por parte do animal, para oferecer o mesmo teor nutricional dos secos. (Por exemplo, 1 kg de alimento seco equivaleria a 4 kg do alimento úmidos).


Os alimentos secos possuem alta palatabilidade e facilidade de digestão. São apresentados em várias formas e cores e na sua formulação permite o acréscimo de água para dar a consistência similar à carne, ideal para o cão mastigar. São também alimentos cientificamente pesquisados e controlados de forma a atender às exigências do organismo do cão.


A alimentação do seu cão deve ser fornecida sempre à mesma hora, no mesmo local e vasilhame. Deve-se evitar colocar o vasilhame no chão, mas sim um pouco elevado de forma a evitar que o cão se habitue a comer no chão. Isto evita que ele coma alimentos jogados por intrusos. O cão deve receber alimentos de pessoas da casa e nunca de estranhos ou visitas.


Deve-se também evitar deixar lixeiras abertas com restos de comida, pois um inocente osso de galinha pode asfixiar o cão.


A água também é um elemento que deve ser oferecido aos cães pois além dos sais minerais contidos, propicia uma melhor digestão.


Texto retirado do site http://www.peloepatas.com.br/

Amigo Claudio Nogueira com um de seus rotweileres

Parabens ao Grande guerreiro Claudio Nogueira pelo trabalho que faz em Portugal

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Muitos pais não tem tanta paciência!

Precisamos mostrar uma criança brincando com um cão para  as  pessoas desconfiarem   que esses bichinhos que temos dentro de casa são verdadeiros amigos e que precisam de nossa atenção. Não adianta apenas dar ração agua, não é só isso que ele quer . O principal é o carinho Animais de estimação não são presentes e muito menos descartáveis ou seja sujou joga fora . NÃO!!! Vamos colocar em nossas cabeças que eles são irracionais mas sabem quando vc não esta bem e tentam de acariciar para te dar um carinho O animal sente quando o dono não está bem. Então esse exemplo da criança deve deixar muito adulto sem saber o que falar Me desculpem não estou generalizando. Para finalizar o Próprio homem abandona em um lata de lixo ou outro lugar sua própria criação seu filho,porque não vai abandonar filhotes nas ruas ???? Veja o vídeo abaixo

sábado, 9 de outubro de 2010

o blog http://rottweilerumcaopanheiro.blogspot.com/ está em festa

No início a nossa ideia era mostrar a todas as pessoas que falam sobre   o rottweiler e outras raças que estão sendo ditas perigosas. Então começamos a fazer pesquisas na Internet e pedir aos sites autorização para postar as matérias que achavamos importantes . O blog foi crescendo aos poucos o número de visitantes aumentando. No inicio achava que seria apenas um esforço perdido, mas ao passar dos dias com os visitantes aumentando pessoas de outros países elogiando o blog ;mostrava que estava no caminho certo e me dava forças de continuar a pesquisar novas  matérias, formas de escolher seus filhotes , doenças ,  vacinações e depoimentos de muitos que tem o mesmo espírito, ou seja ; a realidade daqueles que defendem os animais em geral . E parece que conseguimos pois hoje já estamos com mais de 3300 visitantes. Depois de tempos de pesquisas estamos agradecidos por cada um que entrou e pelo menos viu o blog . A única coisa que eu espero que os visitantes tenham diminuído um pouco a marginalização feita sobre os cães  . E pra finalizar continuaremos trabalhando pra mostrar que o cão rottweiler, pitbull ou outro qualquer são o reflexos dos donos, ou seja se o dono o trata da forma errada, eu concordo teremos uma fera que atacará o primeiro que aparecer, mas se o dono for um dono com posse responsável trate os animais com carinhos eles serão lindos cães e não serão esses cães que tantos falam mau. Mas confio ainda nas pessoas e aumentando cada dia mais as matérias e unidos conseguiremos atingir nossos objetivos que é tirar a marginalização dos cães. Obrigado João Batista Duarte Gaburri

Texto cedido pelo site http://rottweilers.marcogaspar.net

Será o ROTTWEILER o animal certo para si?

Nos últimos anos, o rottweiler vem atraindo muita atenção, e essa popularidade levou muitas pessoas a comprarem um animal dessa raça sem pensar no que significa possuir um cão de tamanho considerável e carácter forte. Os machos chegam a medir 68 cm até a cernelha, e as fêmeas, 63 cm; a raça é de constituição robusta, com pesos variando de 36 kg a 54 kg (podem ser encontrados exemplares fora dessa faixa). Não é de se surpreender, portanto, que a maioria das pessoas veja os rottweilers como animais grandes. Para seu tamanho, eles são extremamente fortes, muito activos e necessitam de exercício moderado.


Por isso, se você mora em um edifício ou em um apartamento pequeno, é possível ter um rottweiler, ainda que não recomendável.


Assim como entre os humanos, a inteligência varia entre as raças de cães, e na escala canina, o rottweiler é um cachorro brilhante. Isto significa que ele precisa de estimulação mental, exercício, relacionamento próximo com sua família e algum treinamento básico para estabelecer uma relação gratificante com seus donos. Nenhum cachorro, de nenhuma raça, deveria ser deixado sozinho durante horas a fio, amarrado em um quintal ou trancado em uma casinha. Isto é crueldade psicológica. Você não deve ter cachorro algum e menos ainda um rottweiler, que é muito inteligente, se pretende tratá-lo assim.
O envolvimento com a família é a razão pela qual a maioria das pessoas quer um cachorro, e os rottweilers são óptimos companheiros. São animais afectuosos, brincalhões e divertidos: gostam de acompanhar os donos em caminhadas, no carro, e também de estar com eles em casa. Não se pode dizer dos animais desta raça que eles latem demais. Apesar de serem cães de guarda extremamente atentos, só latem por algum motivo. Em casa, são relaxados e nada agitados.


E será voçê a pessoa indicada para o ROTTWEILER?


Qual o tipo de pessoa que pode ter um Rottweiler?


(a) Essa pessoa deve estar apta a dar ao cão os ensinamentos básicos de que ele necessita;


(b) Deve estar preparada para integrar o animal no núcleo familiar, sujeito a todas as regras, de modo geral, impostas aos membros do agregado;
(c) Tem de ter a certeza de que todos os elementos da família gostam do cão, o respeitam e desejam a sua presença tanto quanto o próprio dono, e estão preparados para, tal como este, ser firmes e justos para com o animal, estando sempre assegurada a presença em casa de algum elemento da família.
Torna-se um prazer possuir um Rottweiler quando ele está integrado num ambiente propício; quando tudo está calmo o animal dorme, mas se surge alguma ameaça ele fica imediatamente pronto a enfrentá-la. Quando queremos brincar, o Rottweiler fica desejoso de entrar na brincadeira. Esta raça não é dada a ladrar por tudo e por nada - quando um Rottweiler ladra, o melhor é ir verificar o que se passa, pois há geralmente uma boa razão para isso. Mas apesar do seu porte imponente, o Rottweiler é um cão que também gosta de ser amado e afagado, pois é muito meigo para com as pessoas da família e respectivos amigos.
Alguns exemplares desta raça têm o hábito de «ronronar» para mostrar o seu agrado quando lhes afagam o dorso. É como que uma maneira de nos «dizerem» que estão satisfeitos. Alguns outros, pelo contrário, detestam grandes familiaridades com estranhos, especialmente das pessoas que dizem «todos os cães gostam de mim», ao mesmo tempo que lhes passam a mão pelo pêlo e lhes dão palmadinhas pouco suaves, de modo supostamente amigável. Se vir o seu Rottweiler nessa situação, diga imediatamente à pessoa em causa que não faça isso. O cão mostrará o seu descontentamento começando por ficar muito quieto, e a expressão do seu olhar passará depois a ameaçadora. Se nessa altura a pessoa continuar a insistir, o animal não hesitará em mostrar o seu desagrado! Devo acentuar que nem todos os Rottweilers procedem assim, mas convém avisar que é o caso de alguns. Não é fácil dizer aos amigos que não toquem no cão, mas quando se possui um Rottweiler torna-se necessário ser tão honesto e inflexível quanto o próprio animal.
Esta é uma raça de cães de trabalho, e embora não sejam tão bons de treinar como algumas raças de cães pastores, mesmo ensinados conservam o seu orgulho e raramente se mostram servis. Preferem assumir o papel de bons companheiros.
Falando de um modo geral, o Rottweiler gosta da sua casa e dos seus donos e não sente vontade de fugir.


QUEM CONSEGUE TREINAR, ALIMENTAR E ALOJAR ADEQUADAMENTE UM ROTTWEILER TERÁ NESTE UM COMPANHEIRO INESTIMÁVEL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Texto cedido pelo site http://rottweilers.marcogaspar.net

Saúde


Os rottweilers costumam viver cerca de dez anos. Infelizmente, raças de porte maior não vivem tanto quanto as raças menores. No entanto, boa alimentação, exercício regular, conforto e limpeza ajudam a manter a saúde de seu cachorro. De um ponto de vista exclusivamente financeiro, faz sentido ter um cachorro saudável, pois pode-se gastar muito em veterinário com um animal que esteja sempre doente.
Cuidados básicos
ESCOVAÇÃO


A pelagem do rottweiler não requer muitos cuidados. Eles trocam de pêlo, mas o processo não dura muito. O ideal é pentear e escovar o pêlo rapidamente uma vez por dia. Se isto não for possível, tente fazê-lo de duas a três vezes por semana, mas quando o cachorro estiver trocando de pêlo, faça-o diariamente.
UNHAS


Devem estar sempre curtas. Unhas compridas podem causar o achatamento das patas, o que por sua vez predispõe a machucados. Corte as unhas com alicates do tipo guilhotina, mas tome cuidado para retirar apenas a ponta das unhas, pois do contrário poderá provocar sangramento e dor. Você também pode limar as unhas com uma lima de carpinteiro até que uma pequena parte do branco/cinza fique visível no centro da unha (pare neste ponto!).


DENTES


Não deixe que o tártaro se acumule nos dentes do animal. Isso provoca não só mau hálito, como também problemas de gengiva. Para evitar a formação de tártaro, dê ao rottweiler, ocasionalmente, ossos com tutano ou biscoitos duros para ele mastigar . Também existem escovas e pasta de dentes especiais para cachorros.




BANHO


Não se devem dar mais banhos que os necessários, pois a imersão muito frequente pode ressecar a pelagem. Certifique-se de que a água do banho esteja apenas morna (faça um teste com seu cotovelo) e seque totalmente o cachorro. Se tiver de dar um banho frio, deixe o animal dentro de casa por algumas horas, para que ele seque completamente.

sábado, 21 de agosto de 2010

ASSOCIAÇAO AMIGA DO ROTTWEILER DE PORTUGAL

Ataques de Rottweiler não são problema da raça

Os ataques de Rottweiler não são um problema de raças ou de agressividade do animal, mas sim um problema social de falta de educação e civismo, garante a Associação Amigo do Rottweiler.


Cláudio Nogueira, presidente da associação, afirma que "estes ataques são muito raros" quando o cão está bem integrado no seio familiar e tem boas condições genéticas.


O presidente da associação, ao referir-se ao ataque da menina de 20 meses de Faro, salienta que o facto de o cão normalmente ficar preso enquanto a menina brincava no quintal, faz com que o animal veja a criança como alguém que lhe retira direitos, o que faz despertar no animal o seu instinto de sobrevivência.


Cláudio Nogueira não quer ser visto como um fundamentalista, tem consciência dos inúmeros ataques de rottweiler, lamenta as vítimas, muitas vezes mortais, mas aponta que o mal está na sociedade, na falta de educação e civismo do povo português que "não tem consciência dos direitos e deveres" de ter um cão.


"As pessoas criam os cães em situações de conflito", o que se vai reflectir nas suas atitudes, é necessário treinar os animais e dar-lhes educação afirma o treinador de rottweilers, mostrando-se surpreendido por não haver mais acidentes deste tipo, tendo em conta o tipo de tratamento que é dado aos animais devido à "negligência e falta de informação" dos donos e da sociedade em geral, que marginaliza quem tem esta raça de animal.
A solução para este "problema social" é a elaboração de uma campanha junto dos mais novos para os consciencializar dos riscos e obrigações de ter um cão.


A legislação em vigor não "resolve o problema" e não é a "mais adequada" isto porque para além de penalizar o cão, retira a necessidade de educar o animal através do treino para o tornar mais obediente e apto para viver em sociedade.
As séries de televisão com animais e a publicidade com animais são prejudiciais pois as pessoas, na altura de comprar um animal, associam-no ao animal "perfeito" que é retratado na televisão afirma Cláudio Nogueira, acrescentando que as notícias referentes a ataques de rottweiler levam ao aumento da compra deste tipo de animais.
Este amante desta raça de cães, caracteriza o rottweiler como um cão "obediente", "extremamente" sociável e activo, um companheiro familiar leal, equilibrado e dedicado, que tem carácter e confiança em si próprio.


De acordo com Cláudio Nogueira, o rottweiler, o cão mais vendido em Portugal, é "um cão muito completo" e útil à sociedade pois, além de um animal de companhia, o rottweiler é muito utilizado em missões de salvamento e em sessões de terapia com crianças com deficiência.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Faça como amigo Rogerio torne-se seguidor do blog e envie a foto de seu rottweiler


Ai está o Hulk  com um ano e oito meses e seu amigo labrador, que o amigo Rogério Fernandes de Almeida não informou o nome . Como de conforme as fotos não serão usadas em lugar algum sem ser no blog . Então oque vc está esperando torne-se seguidor do blog e mande a foto do se rottweiler e conte a sua historia É so enviar as fotos para o e mail gaburri2099@hotmail.com

domingo, 18 de julho de 2010

Como escolher o pet ideal para seu filho

Como escolher o pet ideal para seu filho
Espaço, gastos, cuidados: antes de comprar um bichinho, pense no espaço que ele vai ter na vida da família


Clarissa Passos, iG São Paulo


Crianças e animais: responsabilidade tem que ser compartilhada


Toda mãe já ouviu - ou está para ouvir - a famosa frase "posso ficar com ele?", provavelmente seguida de "prometo que vou cuidar!". Ter contatos com animais de estimação pode fazer muito bem para o desenvolvimento infantil, mas na hora de escolher um pet para seu filho é preciso tomar alguns cuidados.
A primeira coisa que você deve considerar é que, por mais promessas que seu filho faça, uma criança não pode ser responsável sozinha pelo animal. "A criança ainda nem se alimenta sozinha, como pode cuidar de outro ser vivo?", levanta a psicanalista, especializada em atendimento infantil, Silvana Rabello. "Essa é uma decisão em família e de responsabilidade dos adultos".


Para o professor Enrico Lippi Ortolani, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, existe um animal para cada perfil de família. O importante é resistir ao impulso de compra e lembrar que, com o bicho, vem uma série de responsabilidades - coisa que muitas vezes escapa da mente diante dos apelos dos vendedores de pet shop que oferecem a você e ao seu filho uma irresistível bolinha de pelos. "Você não compra só um animal, compra um pacote que inclui tempo, manutenção e custos", explica.


Como escolher bem


Conversar com outras pessoas que já têm o bichinho desejado e com especialistas da área - veterinários ou zoólogos - é um bom começo. Pesquise o espaço que aquele animal precisa e, se for o caso, resista ao sonho de levar um cão da raça São Bernardo para o apartamento da sua família.


A natureza comportamental do bicho também deve ser avaliada - embora muito da personalidade do animal dependa da maneira que ele for criado. "Não é só a raça que determina o comportamento, mas também a individualidade de cada um", explica Daniel Svevo, veterinário, adestrador e consultor comportamental da Cão Cidadão. Um cachorrinho da raça basset hound pode ser pequeno, mas é de caça; logo, precisa de espaço para se exercitar. Ou de passeios periódicos pela rua.


Se seu espaço é pequeno, prefira um animal de porte menor e natureza tranquila. Os chamados cães de companhia - como o poodle, o lhasa apso e o shih-tzu - se adaptam bem a apartamentos e são listados como os mais adequados para conviver com crianças.


Gatos são mais independentes que cachorros e podem viver muito bem longe da rua, o que os torna uma boa opção também para apartamentos ou casas sem quintal (veja quais as raças mais indicadas). Por outro lado, se a família espera um bicho mais paciente e participativo, melhor apostar em cães.


Peixes e passarinhos são alternativas para crianças pequenas, de uns 3 anos de idade, com poucas habilidades de cuidados. Já o hamster tem hábitos noturnos: quando a criança está acordada, ele precisa descansar e não vai querer saber de brincadeira. E vale lembrar: preste atenção para comprar sempre animais legalizados.


É importante adequar o interesse no animal com a personalidade da criança. "Cães de guarda, como o pitbull e o rotweiller, são animais que exigem condicionamento e não podem ser deixados com crianças", recomenda Ortolani. "Por mais condicionado que seja, ele pode ter reações inesperadas", completa.


Grau de responsabilidade


As crianças podem, sob supervisão, ajudar a trocar a água, a alimentar os pets, passear com eles e brincar, criando um vínculo de responsabilidade com o animal. Mas elas precisam de um adulto que seja uma espécie de "co-dono", explica Mirela Tinucci Costa, professora-doutora do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). "Uma criança de 3 anos, por exemplo, não vai ser responsável por absolutamente nada. O adulto deve se preocupar com a limpeza, comida e saúde do animal", diz.


Os pais precisam ter em mente que o bicho acaba sendo da família. Quem vai pagar a ração e levar ao veterinário são os adultos. No caso da família não ter disponibilidade, é melhor negar o desejo infantil do que escolher um bichinho sabendo que é impossível manter a posse responsável. Por outro lado, se todos estão interessados em conviver com o bichinho, os benefícios são enormes e a criança vive a experiência de cuidar de outro ser vivo e de formar vínculos. "A criança partilha da responsabilidade quando é envolvida pela família", garante Silvana.

sábado, 10 de julho de 2010

Texto autorizado a publicação por cristinapaulo@hotmail.com


O Proprietário de um Rottweiler deve ser uma pessoa preferencialmente experiente com cães, extremamente responsável, justa, firme, que goste de desafios e de exercício físico, e acima de tudo, que goste de ter sempre a companhia do seu cão. O conhecimento da raça e das suas necessidades específicas é fundamental para que não ocorram falsas expectativas e consequentes desilusões.
O Rottweiler é uma raça que requer atenção, afeto, exercício e treino, mas também firmeza e liderança por parte do dono, que não deve ser uma pessoa insegura ou receosa. É um cão basicamente calmo, confiante, corajoso e naturalmente protetor e bom guarda. Esta é uma raça de trabalho, que desde os seus primórdios sempre trabalhou em parceria com o homem…tudo isto faz do Rottweiler um cão muito especial e um excelente companheiro.
Se pensa ter um Rottweiler isolado para guarda com pouco contacto com os donos, ou perdido numa quinta imensa…desengane-se. Esta não é a sua raça.
Os Rottweilers gostam do contacto físico com os donos, e são capazes de os seguir para todo o lado, adoram grandes abraços e dar verdadeiros banhos de baba …se não gosta de um contacto físico tão próximo …esqueça o Rottweiler.
Ao contrário do que muitos pensam, por verem exemplares desta raça manifestamente obesos e lentos, o Rottweiler é um cão extremamente ágil e versátil. São capazes de passar horas a correr atrás de uma bola que lhe pedem incessantemente para a lançar. Desde que habituados, adoram água e nadar, gostam de fazer jogging com o dono ou trotar ao lado da bicicleta. Se não gosta de fazer exercício, nem de dar longas caminhadas…o Rottweiler não será o melhor cão para si, mesmo que tenha muito espaço para  andar …o Rottweiler não gosta de fazer exercício só, ele quer fazer exercício em conjunto com o dono.

O Rottweiler é de uma versatilidade incrível: cão de guarda e defesa, cão de terapia, busca e salvamento, caça, obediência, pistagem, agility, flyball, etc. etc.…e a par de tudo isto, um bom companheiro.


Mas para ter um Rottweiler completo, não basta escolher bem o cachorro, há que ter consciência de que terá de dedicar muito tempo ao seu cão, para o educar, treinar e perceber. A educação deve ser firme e sempre justa, e é sempre aconselhável investir numa boa escola de treino. E vale a pena. Não há nada que se compare ao elo que se cria entre o cão e o dono. Eles são capazes de ler as nossas emoções, e de nos devotar uma lealdade sem limites. São capazes de se tornarem autênticos palhaços com um sentido de humor muito apurado, e se o virem a rir das suas brincadeiras irão repetir o comportamento só pelo prazer de ver o dono rir. Se sentir que o dono está triste, é certo que o seu Rottweiler se deitará aos seus pés, e tentará colocar a cabeça no seu colo, olhando-o nos olhos como quem diz, vai correr tudo bem.


Um proprietário de um Rottweiler também tem que ser fisicamente forte. Um Rottweiler adulto pode chegar aos 50/60 kg e pode simplesmente levá-lo a onde ele quer ir…quando deveria acontecer o contrário. Daí a importância de ter treino de obediência básica. O Rottweiler é um cão robusto, poderoso, e leal com instinto de protecção forte. Por causa do seu tamanho, força, e carácter, ter um Rottweiler é uma responsabilidade e um compromisso.

O futuro desta raça encontra-se nas mãos dos atuais e futuros proprietários.


A sociabilização e educação devem começar mal o cachorro chega a casa, e o treino de obediência deve ser iniciado por volta dos 4 meses. O Rottweiler é um cão que necessita não só de exercício físico como também de estímulo mental constante, fechá-lo todo o dia no canil ou deixá-lo no quintal levará a que ele gaste as suas energias de alguma forma que você não achará muita piada…


Por todas estas razões é extremamente importante que antes de adquirir um Rottweiler pesquise ao máximo sobre a raça e deve certificar-se que esta é a raça mais adequada ao seu estilo de vida.


Os cães não acreditam na igualdade social. Vivem numa hierarquia social conduzida por um cão alfa. O cão alfa é geralmente benevolente, justo e até afetuoso para com os restantes membros da sua matilha, mas é também firme e rápido quando se trata de resolver algum conflito ou um comportamento errado e não deixa espaço para dúvidas quanto à sua liderança. Daí a importância de educar e treinar o cachorro desde cedo, ensinando-lhe as regras da sua nova matilha e qual a sua posição. O Rottweiler é uma raça que é dominante. O grau de dominância varia de individuo para individuo, e a própria dominância varia nas suas manifestações podendo ou não ser de natureza agressiva. Por isso, se não estabelecer as suas regras, ele fará-o por si, o que pode ter consequências desagradáveis para si e especialmente para o cão que acaba por sofrer um castigo do qual não tem culpa, já que não foi ensinado quando o deveria ter sido.


Se acha que vai ter problemas em afirmar-se de uma forma calma, justa e confiante como líder natural, então deve escolher uma raça mais submissa.


Se após uma análise rigorosa continuar a acreditar que o Rottweiler é o cão ideal…Parabéns. Afinal de contas, esta é mesmo a melhor raça do mundo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Materia exibida no site www.animallivre.com.br

Mestres caninos

Se um cachorro fosse o seu professor, te ensinaria que...


 Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.


· Nunca perca uma oportunidade de ir passear.


· Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.


· Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.


· Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.


· Corra, pule e brinque todos os dias.


· Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.


  Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.


· Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e


deite debaixo da sombra de uma árvore.


 Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.


 Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta


culpado... volte e faça as pazes novamente.


 Aproveite o prazer de uma longa caminhada.


 Se alimente com gosto e entusiasmo.


· Coma só o suficiente.


· Seja leal.


· Nunca pretenda ser o que você não é.


· E o MAIS importante de tudo; Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar. A amizade verdadeira não aceita imitações!!!


E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO TUDO COM UM ANIMAL, QUE DIZEM SER IRRACIONAL!!!! (?????)

domingo, 4 de julho de 2010

Mais uma foto da nossa Strong Race Troia com uma criança fazendo carinho


Mais uma prova para todos que nós proprietários (tutores) da raça Rottweiler estamos sofrendo por causa de pessoas que possuem a raça, porém não direcionam os cuidados necessários como o uso da focinheira ao passear; manter o ambiente adequado, evitando o contato dos animais com estranhos na ausência dos donos, e principalmente dando carinho e atenção aos seus cães.

sábado, 3 de julho de 2010

Calendário

Blog contra o desperdicio de agua

Mais definições sobre raça ROTTWEILER

O Rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro.
Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottwell, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metz-gerhund (Cão de açougueiro de Rottweil).
Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial. Por esta razão, no ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

Temperamento
é, basicamente, amigável e pacífico, muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com coragem e nervos firmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande presteza.


Características


É um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência. O comprimento do tronco, medido da ponta do esterno à protuberância do ísquio, é maior que a altura na cernelha, no máximo, 15%. O crânio possui comprimento médio, largo entre as orelhas. Visto de perfil, a linha da testa é moderadamente arqueada. Occipital é bem desenvolvido, sem ser muito protuberante. Trufa bem desenvolvida, mais para larga que para redonda, com narinas relativamente grandes e sempre de cor preta. O focinho não deve parecer alongado nem curto em proporção ao crânio com cana nasal reta, larga na raiz, diminuindo moderadamente em direção à trufa. Lábios pretos, ajustados, comissura labial fechada, gengivas escuras, preferencialmente. Os maxilares e dentes são fortes e largos. Possui dentição completa (42 dentes), os incisivos apresentam mordedura em tesoura. Olhos de tamanho médio, amendoados, de cor marrom profundo e pálpebras bem ajustadas. As orelhas são de tamanho médio, pendentes, triangulares, bem separadas, de inserção alta. O crânio aparenta ser mais largo quando as orelhas estão voltadas para frente e caídas bem rentes às faces. O pescoço é forte, moderadamente longo, bem musculoso, com uma linha superior ligeiramente arqueada; seco, sem barbelas ou peles soltas.


No tronco, o dorso é reto, firme e forte. Lombo curto, forte e profundo. A garupa é larga, de comprimento médio; ligeiramente arredondada e de angulação média. Peito largo e profundo (aproximadamente a metade da altura na cernelha), com antepeito bem desenvolvido e costelas bem arqueadas. A cauda, em condições naturais, é horizontal como prolongamento da linha superior; em repouso pode ser pendente. Vistos de frente, os membros anteriores são retos e moderadamente afastados. Vistos de perfil, antebraços retos e verticais. As escápulas formam um ângulo próximo a 45o com a horizontal. Ombros bem colocados, braços bem ajustados ao corpo e antebraços fortemente desenvolvidos e musculosos. Metacarpos fortes, ligeiramente flexíveis e oblíquos. As patas são redondas, bem fechadas e arqueadas. Almofadas plantares duras, unhas curtas, pretas e fortes. Vistos por trás, os membros posteriores são retos e moderadamente afastados.


Em stay natural, a coxa forma um ângulo obtuso com a garupa e com a perna, assim como a perna com o jarrete. As coxas são relativamente longas, largas e fortemente musculosas. As pernas são longas, fortes, amplamente musculosas comandando com vigor os poderosos e bem angulados jarretes, jamais em ângulo muito aberto. Patas posteriores são um pouco mais alongadas que as anteriores, mas igualmente bem fechadas e arqueadas, com dedos fortes.


O Rottweiler é um trotador. O dorso permanece firme e relativamente imóvel. A evolução dos movimentos é harmônica, segura, forte e fluente, com um bom alcance de passada.


A pelagem é formada por pêlo e subpêlo. Pêlo rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o pêlo é um pouco mais longo. O subpêlo não deve ultrapassar o comprimento da pelagem externa. O couro da cabeça é bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas. Possui cor preta, com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.


O tamanho na cernelha varia entre 61 cm a 68 cm, sendo a altura ideal 65 cm a 66cm, para os machos, com peso médio de 50 quilos. Para as fêmeas, a altura varia de 56 cm a 63 cm, sendo a ideal de 60 cm a 61 cm, com 42 quilos.




Rottweiler - O cão de guarda ideal


Já faz algum tempo que o Rottweiler é considerado um dos cães mais eficientes na função de guarda.


Preto, musculoso, compacto e com uma expressão assustadora quando está bravo, é considerado um dos cães com a aparência mais intimidatória, fator importante para uma guarda eficiente.


Ele ainda conta com um ótimo fator a seu favor - a desconfiança. O Rottweiler não gosta de estranhos e não adianta tentar, pois não faz amizade de jeito nenhum com desconhecidos. Não adianta querer ganhar sua confiança para depois roubar ou assaltar os donos e a propriedade. Ele já nasce com um instinto muito aguçado e, portanto, não permite a aproximação de estranhos e muito menos contatos próximos com ele.


A forma de ataque da raça pega muita gente de surpresa. O Rottweiler fica normalmente imóvel e silencioso quando alguém vai, por exemplo, invadir seu território. A partir do momento que a pessoa entra em seus domínios, ataca de maneira firme e rápida, sem vacilar. Em seguida morde a vítima com extrema força, imobilizando-a, pois não a larga, fazendo um bom estrago no local atingido. Acontece que sua potência de mordedura é enorme devido a conformação curta do focinho e os músculos muito bem desenvolvidos da mandíbula (possibilitam maior pressão) e a disposição dentária em forma de tesoura - os dentes da frente do maxilar superior ficam um pouco à frente dos inferiores (facilita a retenção da presa).


Se, por exemplo um assaltante estiver em cima do muro da casa, o Rottweiler não ficará latindo e pulando para tentar pegá-lo como fazem algumas outras raças de guarda. Ele permanecerá quieto, observando, e só avançará se houver a invasão local.


Embora pesado, ele tem também bastante agilidade lateral (consegue pular de lado, mudando rapidamente de lugar), devido ao excelente desenvolvimento de seus membros posteriores, uma herança do passado de cão boiadeiro quando tinha de se livrar de coices do rebanho. Essa agilidade lateral é muito útil, pois ajuda nas brigas, fazendo que o cão se livre mais facilmente de qualquer tipo de ataque - mordidas, pauladas, tentativas de imobilização, etc.


É consenso entre os criadores que o instinto de proteção da raça com relação ao dono é tão grande, que se ele for ameaçado, a reação do cão será bem mais rápida e eficiente e o ataque mais forte do que nos casos em que não há ameaça ao dono. O Rottweiler tem um espírito de liderança muito aguçado, por isso, é preciso que seu dono saiba lidar com ele. Precisa ser enérgico nas ordens, impor sua vontade, fazendo com que o cão o obedeça não pela força, mas sim pela postura firme, para que ele entenda a seguinte mensagem: aqui quem manda sou eu". Só assim, o animal aprenderá a respeitar o dono especialmente no caso dos machos, que possuem essa liderança mais pronunciada.


Saúde
O Rottweiler apresenta basicamente duas doenças de maior incidência: problemas relacionados ao complexo gastroentérico e à displasia coxofemural.


A raça é muito suscetível às infecções virais que afetam o sistema gastrintestinal (principalmente ao Parvovírus). Por isso um esquema vacinal deve ser rigorosamente seguido, bem como um eficiente programa de vermifugação.


A displasia coxo-femural é outra condição clínica que afeta muitos exemplares da raça e que consiste em uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, causando, além de problemas de locomoção, dor e incômodo aos animais. A displasia coxo-femural apresenta uma variação que vai de um grau brando até um grau mais severo, no qual o animal pode ficar completamente incapacitado. Esta doença merece atenção especial por ser de caráter hereditário. Animais que apresentem displasia coxo-femural devem ser retirados da reprodução para que os filhotes não venham a sofrer do mesmo mal.


Fontes:


APRO - Associação Paulista do Rottweiler - http://www.apro.com.br


Petvale - http://www.petvale.com.br




Rottweiler da Guarda Municipal controla ataque de cão

Cachorro da corporação assustou animal que atacava mulher de 55 anos. Moradora de Serra Negra ficou ferida nos braços, nas pernas e no pé.
O cão da raça rottweiler da Guarda Municipal de Serra Negra, município a 139 km da capital paulista, ajudou a controlar um outro cachorro que atacava uma mulher no Centro da cidade na tarde desta quarta-feira (16). De acordo com a corporação, a vítima, de 55 anos, andava pela calçada quando foi atacada por um cachorro da raça boxer que escapou de uma casa próxima.
Uma viatura da Guarda Municipal estava no bairro e foi acionada pelos vizinhos. "Quando chegamos no local, a mulher estava em estado de choque porque já havia perdido muito sangue", explica o guarda Fábio Ramalho. Ele e o cão agiram juntos para controlar o outro cachorro. De acordo com o guarda, os vizinhos jogavam pedras e paus no animal, mas não conseguiam afastar o cão. O rottweiler da Guarda assustou o boxer, que largou a vítima e saiu do local.
A mulher sofreu ferimentos nos braços, nas pernas e no pé esquerdo. Ela acabou encaminhada para o Hospital Santa Rosa de Lima e passa bem. O boxer foi levado para o Corpo de Bombeiros. Em depoimento, vizinhos contaram que não é a primeira vez que o boxer ataca pessoas do bairro.


Treinamento


Há dois meses, Áthila, cão da raça rottweiler, está sendo treinado para trabalhar com o guardas municipais de Serra Negra. "Foi uma coincidência. Tinha acabado de fazer um treinamento com o rottweiler, que está sendo adestrado. Hoje foi o primeiro trabalho dele", conta Ramalho. O guarda está há 11 anos na corporação e é responsável pelo treinamento do primeiro animal do canil da corporação. Ele explica que há quatro meses a Guarda decidiu trabalhar com o cão, porque antes dependia da ajuda do canil de Amparo.


Publicado em http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/06/rottweiler-da-guarda-municipal-controla-ataque-de-cao-em-sp.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter


Postado por GCM Carlinhos Silva às 17:50

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Jone B. Cardoso - Adestramento de Cães a domicílio em POA

A IMPORTANCIA DE ADESTRAR SEU CÃO

Adestramento


Quando e como começar a adestrar o seu cão
O adestramento dos cães deve ser iniciado no momento em que o filhote chega em casa. O cãozinho precisa aprender o significado de comandos como "Não", "Muito Bem", "Aqui", etc. Isso evitará que ele tenha problemas comportamentais na fase adulta, como a agressividade. Com o adestramento, o cão vai entender que 'manda' e isso é importante para se estabelecer uma hierarquia.


Você pode optar pela ajuda de um adestrador para orientá-lo. Procure ter referências sobre o profissional que irá contratar. Há pessoas não qualificadas que ensinam os animais com métodos violentos, o que será desastroso para o caráter do cão. O adestrador deve ter noções básicas sobre o estudo do comportamento dos cães. É importante que depois de algumas aulas, você comece a acompanhar o adestramento, ou seu cão apenas obedecerá o adestrador. Existem bons livros que ensinam você a educar o filhote, compreender a sua linguagem e até adestrá-lo. Indicamos alguns no final deste artigo.


O adestramento do animal, seja feito por você ou um profissional, NÃO INCLUI:


- bater no cão;


- prendê-lo a maior parte do tempo, seja na corrente ou canil, a fim de que ele se torne um animal bravo ou um bom cão de guarda;


- deixá-lo sozinho o dia todo e longe do contato com pessoas da casa;


- provocar o animal.


O adestramento se faz necessário para muitas raças de cães e em situações especiais. As raças grandes são difíceis de serem conduzidas durante um passeio, e pode se tornar até perigoso passear com um cão grande que não esteja devidamente "educado". Cães que "levam" o dono para passear, assim como cães "anti-sociais" que atacam outros animais ou pessoas, também são candidatos ao adestramento.


Mas como escolher um bom adestrador? Infelizmente, no Brasil, a profissão de adestrador não é regulamentada, ou seja, qualquer indivíduo pode se intitular adestrador de cães. Existem excelentes profissionais, no entanto, há aqueles que, sem experiência alguma ou conhecimento mínimo sobre comportamento animal, tentam "ensinar" os cães de maneira violenta. Imagine um filhote sendo quase asfixiado pelo enforcador/coleira ou recebendo tapas para aprender os comandos. O resultado disso é um cão adulto medroso, assustado, que pode se tornar até violento. Antes que lhe batam, ele ataca...




Tenha muito cuidado ao escolher o adestrador do seu cão. Algumas dicas importantes:


bater é um estímulo negativo e seu cão obedecerá por medo. Recompensar é um estímulo altamente positivo e seu cão obedecerá por prazer. Na hora de escolher o profissional, procure conversar e saber sobre a experiência dele e os métodos que usa. Certamente você saberá diferenciar um "entendido" de um bom profissional.
- Seu cão deve demonstrar afeição pelo adestrador. Se o cão é independente, mas demonstra medo do profissional, há grandes chances dele estar sendo maltratado durante as aulas.


- Acompanhe sempre que possível as aulas de adestramento. De nada adianta seu cão obedecer somente ao adestrador. O profissional consciente ensina o cão e o dono. Sim, o dono também precisará ser "adestrado" para saber dar ordens ao seu cão.


- As escolas de adestramento são uma boa opção. Nesse caso, grupos de animais, juntamente com seus donos, participam de aulas coletivas ou individuais. A vantagem do adestramento coletivo é que o cão aprende a conviver com outros animais (socialização).


- Violência durante o adestramento poderá estragar irreversivelmente o temperamento do cão. Não aceite esse tipo de método durante as aulas do seu animal.


- Existem muitos métodos de adestramento modernos que se baseiam em estudo do comportamento dos cães. O uso do "clicker" (estímulo auditivo acompanhado de recompensa pelos acertos), tem excelentes resultados.


- Lembre-se que o adestramento é feito a três: você, o adestrador e o cão. Deve haver um entrosamento entre o dono e o profissional para que o resultado seja positivo. Se você não for participativo, não culpe o adestrador se o cão não quiser obedecer você.


- Adestramento de ataque só é feito em casos especiais, quando necessário, por profissionais bastante experientes. O cão de guarda já possui um instinto natural de defesa do seu território. Não queira tornar seu cão uma "máquina mortífera". A "máquina" pode causar acidentes graves.


- Você pode tentar adestrar seu cão sozinho, mas desde que bem orientado. Não siga os conselhos de leigos no assunto. Manter o cão preso para torná-lo um bom cão de guarda é um grande erro, assim como bater nele com jornal ou esfregar seu focinho nos dejetos, só o assustarão.


- Certa vez, andando pelas ruas, vi um adestrador batendo num cão. Apesar dos meus protestos, o indivíduo ainda achava que tinha razão. Pobre cão e pobre dono que sequer imaginava o que seu animal passava durante as aulas de adestramento. Não cometa o mesmo erro. Adestre seu cão, é necessário, mas com um profissional. Não o confie a um "entendido"
.

Fonte de pesquisa :Equipe Universo do Cão









terça-feira, 15 de junho de 2010

Os doze mandamentos da posse responsavel com os animais

  1. OS DOZE MANDAMENTOS DA POSSE RESPONSÁVEL.

1- Vacine o cão anualmente;
2- Passeie com o cão todos os dias. Assim ele vai se exercitar e se socializar com outros cães e pessoas;
3- Ofereça ao animal um alimento balanceado, próprio para cães, evitando dar restos de comida caseira;
4- Mantenha sempre limpo o local onde o cão fica, com água fresca à disposição;
5- Procure o médico veterinário quando o cão ficar doente. Não tenta medicá-lo por conta própria;
6- Dê para o animal medicamento contra vermes (vermífugo) periodicamente.
7- Use sempre coleira e guia ao levá-lo para passear na rua;
8- Coloque uma identificação na coleira do seu cachorro, para que ele possa ser devolvido em caso de perda ou fuga;
9- Recolha as fezes do cão em locais públicos;
10- Tome as medidas de segurança quando possuir cães de guarda: adestramento básico, muros altos, portões sempre fechados, uso de guia e placas de sinalização indicando a presença de cão de guarda. Isso pode evitar que seu cachorro não
venha a ferir pessoas ou outros cães;
11- Não permita que seu animal cruze indiscriminadamente, gerando um grande número de cães sem donos nas ruas.
12- Não permita que seu cão viva solto nas ruas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

Considerando que cada animal tem direitos; considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos levaram e continuam a levar o homem a cometer crimes contra a Natureza e contra os animais; considerando que o reconhecimento por parte da espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo; considerando que genocídios são perpetrados pelo homem e que outros ainda podem ocorrer; considerando que o respeito pelos animais por parte do homem está ligado ao respeito dos homens entre si; considerando que a educação deve ensinar à infância a observar, compreender e respeitar os animais.


Proclama-se :


Art. 1° ­ Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.


Art. 2° ­ a) Cada animal tem o direito ao respeito.
b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se ao direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais.
c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem.


Art. 3° ­ a) Nenhum animal deverá ser submetido a maltrato e a atos cruéis.
b) Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.


Art. 4° ­ a) Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de reproduzir-se.
b) A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a este direito.


Art. 5° ­ a) Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
b) Toda modificação deste ritmo e destas condições impostas pelo homem para fins mercantis é contrária a este direito.


Art. 6° ­ a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duração de vida, conforme a sua natural longevidade.
b) O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.


Art. 7° ­ Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade do trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.


Art. 8° ­ a) A experimentação animal que implica em um sofrimento físico e psíquico é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra.
b) As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.


Art. 9° ­ a) No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor.


Art. 10° ­ a) Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem.
b) A exibição dos animais e os espetáculos que utilizam animais são incompatíveis com a dignidade do animal.


Art. 11° ­ O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.


Art. 12° ­ a) Cada ato que leva à morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie.
b) O aniquilamento e a destruição do ambiente natural levam ao genocídio.


Art. 13° ­ a) O animal morto deve ser tratado com respeito.
b) As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal.


Art. 14° ­ a) As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ser representadas a nível de governo.
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem.


Direitos dos Animais - Proclamado pela UNESCO em 27 de janeiro de 1978

domingo, 6 de junho de 2010

Quais cuidados precisamos ter com a cadela e os filhotes

 CUIDADOS COM FILHOTES DE CÃES.

Autores: Emerson Flávio Freitas Motta1, Flávia Santim1, Gustavo José von Glehn Santos1, Juracy de Souza Neto1, Prof. Dr. Cid Figueiredo2 e Prof. Marcos Affonso Ortiz Gomes3.
Fonte do artigo: Editora da Universidade Federal de Lavras – clique aqui.

1 = Estudante do 9o período do curso de Medicina Veterinária – UFLA;
2 = Orientadora: Professora de Epidemiologia do Departamento de Medicina Veterinária – UFLA;
3 = Orientador: Professor de Extensão do Departamento de Administração e Economia – UFLA;
4 = Ilustrações: Estudante do 4o período de Administração Rural – UFLA.


CUIDADOS COM FILHOTES DE CÃES

I - INTRODUÇÃO

O cão há séculos vem acompanhando a espécie humana em seu desenvolvimento, ligado por laços afetivos, como leais companheiros ou até mesmo como fonte de renda, no caso de criadores comerciais. Contudo, apesar dos longos anos de convivência, o ser humano ainda encontra dificuldades em fornecer os cuidados mínimos necessários à vida reprodutiva de seu animal, como alimentação da cadela gestante, preparativos e cuidados durante o parto e acompanhamento do filhote.

O presente trabalho tem como objetivo esclarecer os proprietários de cães sobre a importância de algumas medidas simples, de baixo custo, mas que podem refletir diretamente sobre o bem-estar não só dos filhotes, como também da fêmea gestante.

II - CUIDADOS ANTES DO NASCIMENTO

2.1 - ESCOLHA DOS PAIS

O início da vida reprodutiva da cadela ocorre, em média, em torno de seis a oito meses de idade (quando ocorre o primeiro cio), porém, o primeiro cruzamento deve ser feito a partir do terceiro cio, quando a cadela se encontra sexualmente madura, evitando-se assim, problemas da gestação e no parto.
A escolha do macho deve ser feita de forma cuidadosa, evitando-se animais parentes (irmãos com irmãs, pais com filhos), falta de compatibilidade entre tamanhos (machos muito grandes para fêmeas muito menores).

O acompanhamento veterinário dos pais deve ser realizado de modo a prevenir as doenças sexualmente transmissíveis e alterações genéticas que possam futuramente comprometer o bem-estar dos filhotes.

2.2 - PRÉ-NATAL

Existem diversos cuidados a serem tomados com a fêmea gestante, de forma a garantir um parto seguro e o bem-estar da cadela e dos filhotes.
A data prevista de parto é um dado de extrema importância; para isso o proprietário deve saber os dias em que ocorreram os cruzamentos, a fim de prever, aproximadamente, o dia em que a cadela irá parir.
A gestação da cadela varia de 58 a 66 dias. Desta forma, gestações que se apresentem fora do período normal devem ser invariavelmente encaminhadas ao médico veterinário. O proprietário deve reconhecer a importância do acompanhamento da gestação (mesmo que normal) por um veterinário, para que este tome os cuidados, como nutrição adequada da gestante, controle parasitário (carrapatos, pulgas, vermes, etc.) e vacinação.

A partir de exames mais elaborados, tais como raio-x, ultra-som e exames clínicos convencionais, pode-se avaliar se a cadela está realmente gestante, o número de filhotes e viabilidade dos fetos.

2.3 - PREPARATIVOS PARA O PARTO

O momento da parição deve ser acompanhado de alguns cuidados que proporcionem conforto e que preservem a saúde da cadela e de seus filhotes. Um destes cuidados é a caixa de cria, onde a cadela deve ser instalada pelo menos uma semana antes do parto, para que possa acostumar-se com a caixa e com o ambiente. Ela deve ser colocada em lugar tranqüilo, aquecido, com ar fresco (sem correntes de ar), seco e livre de insetos, evitando-se a presença de outros animais e o trânsito excessivo de pessoas. Suas dimensões devem permitir a livre movimentação da cadela, e seu fundo poderá ser forrado com jornais velhos, papelão ou panos que permitam o aquecimento, o conforto e uma eficiente e barata limpeza do local. A altura da caixa deverá ser suficiente para que a mãe entre mas com paredes laterais para evitar que os filhotes saiam (20 a 30cm de altura). Deverá ainda ser afastada do solo, com abertura na parte lateral e inferior para limpeza e escoamento das excretas (urina e fezes). Lateralmente, devem-se colocar barras de madeira para refúgio e proteção dos filhotes, evitando, assim, o esmagamento e traumatismos.

Algumas cadelas podem fazer seus próprios ninhos em locais escolhidos por elas, como embaixo de tanques de lavar roupa, garagens, embaixo de móveis, buracos em quintais, utilizando panos velhos e papéis que eventualmente encontre à sua disposição.

Todos esses cuidados devem ser tomados a fim de proporcionar ao animal o mínimo de estresse, evitando problemas como rejeição, falta de leite e até mesmo o canibalismo (ingestão dos filhotes).

III - O PARTO

É de extrema importância que, ao chegar a data prevista para o parto, o dono esteja atento ao momento da parição para providenciar tudo o que a cadela precisar. Para isto, o proprietário deve saber qual o comportamento da fêmea neste momento e como o parto ocorre de maneira natural.

3.1 - COMPORTAMENTO DA FÊMEA

Usualmente, ela torna-se agitada, muda de posição e normalmente procura lugares tranqüilos e escuros, podendo arrastar-se para baixo de cadeiras e outros móveis.

Imediatamente antes da parição, o animal cata papéis, roupas e outros objetos para fazer o ninho. O dono deve tomar cuidado, pois algumas cadelas podem se tornar agressivas nesta hora, ao passo que outras preferem a presença do dono.

3.2 - TRABALHO DE PARTO

O parto é o processo final da gestação e consiste em alterações hormonais, modificações corporais, como o aumento dos quadris para facilitar o nascimento, e o aumento do volume da vulva; estes fatores acabam por facilitar a expulsão dos filhotes do organismo materno. Nesta época, a cadela já deverá apresentar secreção de leite, pois as glândulas mamárias começam a se desenvolver a partir do segundo mês de gestação.

Quando se inicia o nascimento, a fêmea começa a ter contrações abdominais, o filhote começa a ser expulso e a primeira parte a ser vista é a bolsa amniótica (bolsa de água), com um pouco de líquido. Em seguida, a cadela inicia a retirada da placenta, que recobre o filhote e começa a lambê-lo; este ato promove a estimulação deste, além de secá-lo.

O primeiro filhote geralmente nasce entre 20 e 30 minutos após o início das contrações e os nascimentos subseqüentes podem variar de até duas a três horas, podendo chegar até a seis horas nos últimos filhotes.


3.3 - AUXÍLIO DO PARTO

Nos casos de cadelas inexperientes (primeiros partos), pode haver uma inabilidade na retirada dos envoltórios fetais (placenta); nos casos também em que os filhotes demorem a nascer pondo em risco a sua sobrevivência, o auxílio ao parto deve ser feito por um médico veterinário, pois manobras de ajuda realizadas por pessoas leigas podem pôr em risco a vida dos filhotes.


IV - CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO

Os proprietários devem estar atentos aos filhotes recém-nascidos, pois estes são muito frágeis; qualquer descuido ou intercorrências podem provocar sua morte.

Alguns cuidados básicos devem ser tomados para diminuir as taxas de mortalidade dos filhotes, como, por exemplo, o auxílio para a ingestão do colostro (secreção inicial das glândulas mamárias, secretada logo após o parto) e o aquecimento dos filhotes.

Ao nascimento, os filhotes apresentam sistema imunológico ainda não completamente desenvolvido, estando fortemente suscetíveis a doenças. Esta deficiência imunológica é suprida pela ingestão de colostro, que é rico em anticorpos, que promovem a defesa do organismo do filhote, devendo ser ingerido imediatamente após o parto, ou o mais cedo que o filhote o consiga fazê-lo, não devendo nunca ultrapassar nove horas após o nascimento.

Sabe-se que os recém-nascidos não têm capacidade de controlar sua temperatura corporal, estando sujeitos a variações de temperatura ambiental (muito quente ou muito fria) que podem afetá-los. Portanto, devem ser mantidos aquecidos pelo contato direto com a mãe ou de forma artificial.

A habilidade dos filhotes em eliminar fezes e urina também pode gerar problemas, pois os estímulos externos são necessários para isso. A mãe geralmente lambe os orifícios excretores (ânus e genitais externos do filhote) para estimular essas funções, que também podem ser estimuladas artificialmente em casos de filhotes órfãos. Estes cuidados serão esclarecidos no item a seguir.

4.1 - FILHOTES ÓRFÃOS

A morte da mãe logo após o nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana, com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato, considerado sempre como uma catástrofe, poderá, entretanto, ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada filhote forem supridas por outros meios. A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório.
Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recém-nascidos órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição e um grande intercâmbio entre criadores; além disso, as fêmeas podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus. Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recém-nascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará.

Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos.

Em casos de abandono ou morte da mãe, o proprietário deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal. Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco.

Como já foi visto, cuidados com a temperatura corporal dos filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes aquecidos à temperatura de 30 a 32oC durante os primeiros cinco dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24oC nas próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado, durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura, pode-se utilizar um termômetro simples.

Os filhotes não devem permanecer em contato direto com superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos, trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente higienização.
Os recém-nascidos sofrem também graves processos de desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo de bebê, a cada dois ou três dias.

A ingestão inicial de colostro é de fundamental importância para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro, devem ser levados a um médico veterinário para que este, por meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a imunização dos filhotes.

A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma, devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer bastante dedicação e paciência do tratador.

O leite da cadela é mais "forte" que o leite de vaca, pois os cães mamam por um período máximo de um mês e precisam ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados maternos.

O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40oC antes de utilizadas.

Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e alimentação), o tratador deve também estimular os reflexos de urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a alimentação, como a cadela faz.

O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos, principalmente em situações em que o tratador observe qualquer alteração na saúde de seus filhotes.

V - DO DESMAME AOS DOIS MESES DE IDADE

A partir do desmame, algumas providências deverão ser tomadas pelo proprietário, as quais poderão prevenir algumas doenças infecciosas e parasitárias. Estas medidas devem ser tomadas sob orientação de um médico veterinário, que irá indicar o produto a ser usado (medicamentos e vacinas), bem como a sua administração.

Cabe também ao médico veterinário indicar a ração adequada aos filhotes, detectar qualquer problema que possa acometê-los (doenças), bem como prescrever um tratamento compatível.

As principais infecções passíveis de prevenção pela vacinação anual, pelo médico veterinário, estão anotadas no quadro a seguir.

VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLEN, W. E., Fertilidade e Obstetrícia no cão. Ed. Varela. São Paulo. 1995. 197 p.

CHRISTIANSEN, I. B. J., Reprodução do cão e do gato. Ed. Manole. São Paulo. Pág. 179-228. 1988.

EDNEY, A. T. B., Nutrição do cão e do gato. Um manual para estudantes, veterinários, criadores e proprietários. Ed. Manole. São Paulo. 1987.

HOSKINS, J. D.; Pediatria Veterinária. Cães e gatos do nascimento aos seis meses. Ed. Interlagos - Rio de Janeiro. 1997 pág. 601.

ODENDAAL, J., Cães e gatos. Um guia de saúde. Ed., Varella. São Paulo. 1993. 165 p.


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