sábado, 20 de março de 2010

Matéria colhida no blog http://caolabrador.blogspot.com/2006/12/que-rao-escolher.html

Todos os donos responsáveis se deparam com o mesmo problema quando se dirigem pela primeira vez a uma loja de animais e se vêem confrontados com dezenas de rações diferentes: “e agora, qual será a melhor para o meu cão?”
Na verdade, a resposta a esta pergunta não é imediata, mas há algumas pistas que se poderão seguir de modo a escolher o melhor possível.
Exclui-se qualquer tipo de comida gelatinosa já que esta contém substâncias açucaradas para prevenir o aparecimento de fungos, para além de conservantes altamente cancerígenos. Para piorar o cenário, este tipo de alimento é viciante. Ou seja, um cão depois de o comer irá recusar a ração. Não é garantido que a melhor ração para um determinado cão o seja para um outro, já que cada caso é um caso, mas há certas linhas gerais que poderão ser seguidas de modo a que haja um encaminhamento no melhor sentido.
O primeiro ponto a salientar é que se deve dar sempre primazia aos ingredientes em detrimento da composição, já que ingredientes de boa qualidade darão obrigatoriamente uma boa análise química. O rótulo deve ser claro e sem ambiguidades. Isto é, se aparecer uma denominação como “produto de ovo” nunca saberemos se se está a falar de ovos frescos ou ovos podres. O mais provável é tratar-se desta última situação.


1 As fontes de proteína animal


Este deve ser sempre o ingrediente a figurar em primeiro lugar no rótulo de uma boa ração. Significa que é o ingrediente presente em maior quantidade. Pode aparecer carne de vaca, borrego ou mais frequentemente de galinha. O borrego torna-se mais recomendável quando o cão a alimentar é propício a desenvolver alergias.


Neste aspecto há que ter atenção se a percentagem apresentada se refere à carne desidratada ou não, caso em que cerca de 60% desse peso será água. Isto significa que este ingrediente em vez de primeiro passa para terceiro ou quarto.


Uma outra coisa a ter em conta é se os ingredientes seguintes não são todos derivados do mesmo. Por exemplo, gérmen de trigo, farinha de trigo,…. O trigo passa assim a 1º ingrediente.


2 O arroz


Idealmente, este deveria ser o único cereal encontrado numa ração, já que é o único que o aparelho digestivo canino consegue digerir. De qualquer modo, uma ração que tenha como primeiro ingrediente uma proteína animal e como segundo o arroz, será uma boa candidata a uma ração de qualidade.


3 O milho


O milho, embora inferior ao arroz, é o cereal menos mau entre todos os outros. Consegue ser digerido uma vez que sofre um pré-processamento de modo a tornar os seus nutrientes acessíveis. É utilizado geralmente por se tratar de uma fonte de proteínas barata e por essa razão, uma boa ração terá que complementar a sua utilização com outras fontes proteicas de valor nutritivo superior, uma vez que o milho não contém todos os aminoácidos necessários.


No caso de cães com problemas comportamentais de agressividade, as rações baseadas em milho devem ser de todo evitadas.

4 Ingredientes a evitar


Estes incluem todos os ingredientes que a partir do momento que se encontrem num rótulo, essa ração deve ser liminarmente rejeitada.


O pior e mais assustador de todos são os sub-produtos animais, pois pode conter em si animais eutanasiados ou apanhados nas estradas mortos, para já não falar de penas ou bicos, sem qualquer valor nutritivo.


Relativamente aos cereais devem ser excluídos todos os que não foram referidos anteriormente, tais como o trigo ou a soja, sendo esta última de todo indesejável.


Devem evitar-se ainda os aditivos, que não servem para mais do que atrair os donos menos prevenidos. Os corantes são o caso mais gritante de algo que só é prejudicial mas que está presente para que o dono ache que está a dar cenoura e verdura porque a ração tem croquetes laranja e verdes. Qualquer aditivo será muito específico para cada cão e por isso deve ser adicionados em casa, já que o que é benéfico para uns, noutros poderá inclusive provocar alergias. São exemplo de aditivos a glucasamina, a iúca, probióticos ou óleos.


Em jeito de conclusão, é necessário não olvidar que numa ração, seja ela qual for, nunca haverá certezas quanto aos ingredientes presentes e a qualidade dos mesmos, mas sendo que a preparação de refeições caseiras exige grandes conhecimentos sobre nutrição canina, para além de uma grande disponibilidade de tempo, a ração torna-se na solução mais fácil e prática. Resta escolher o melhor possível entre as que oferecem maior confiança, e para isso é necessário ler os rótulos com espírito crítico. Uma coisa é certa: uma ração barata não será em nenhum caso uma ração de qualidade.

Cuidados com os cães no invernos

Dicas e cuidados com os cães no inverno

Muitas pessoas pensam que os cachorros não sentem frio, muito pelo contrário, quando a temperatura cai, os cachorros também sentem as consequências. No inverno, os cães podem adquirir doenças como tosse dos canis. Os sintomas são parecidos com os do nosso resfriado: febre, espirros, coriza e tosse. E para que ele não sofra tanto com as mudanças bruscas no clima ai vão algumas dicas:
É fundamental verificar se o seu cão tomou a vacina contra gripe canina, ela é dada uma vez por ano. Deixe a tosa para mais tarde, pois os pêlos são uma proteção natural contra o frio. Então espere o tempo esquentar para tosar o bichinho. Se houver muita necessidade, opte por roupinhas para deixa-los mais aquecidos, principalmente para passear na rua. Nada de multidão, evite ambientes com muitos cães, como hotéis para cachorros, em caso de proximidade, eles podem adquirir doenças. Passeio programado, o ideal é sair com seu cão quando estiver sol, mas como no inverno também há dias em que o sol está bem quente, muita atenção com os passeios feitos a partir do meio-dia, o sol muito forte pode queimar as patinhas deles.


Conforto garantido, não é preciso colocar o cão para dormir na cama com você, mas ele merece um cantinho gostoso, pois se ele dorme em piso frio, forre o lugar com tecido e cubra-o com uma manta. Banho sob medida, diminua a frequência de banhos, em vez de semanal, pode ser quinzenal, e muita atenção aos cuidados pós-banho, é preciso certificar-se de que o lugar escolhido tenha água quente e seja fechado, outra dica é não sair logo em seguida, pois isso evitará um choque térmico. Uma boquinha a mais, se o seu cão não para um segundo, você pode aumentar a porção de ração em 20% nesta época, pois o consumo de alimento aumenta o nível energético, mas o ideal é manter a alimentação saudável, com frutas e legumes, já para os cães obesos, nada de aumentar a comida.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A importancia das vacinas para os cães

Assim que você comprar ou ganhar um cachorrinho, convém levá-lo ao Médico Veterinario para uma avaliação geral. Enquanto seu animalzinho não estiver com as vacinas em dia tome cuidado para que ele entre em contato apenas com cães saudáveis e, quando levá-lo na clínica veterinária mantenha-o no colo e distante dos outros cães.


Quadro de vacinação em Cães



60 dias de idade Vacina Octupla - 1ª dose



90 dias de idade Vacina Octupla - 2ª dose

120 dias de idade Vacina Octupla - 3ª dose

1 semana após a aplicação da 3ª dose da Octupla Vacina Anti-Rábica




OBS: O reforço das vacinas octopla e Anti-rábica deve ser anual.


Veja a seguir as doeças, que são evitadas com a vacinação, e os seus sintomas. Ao menor sinal leve o seu cão a um Médico veterinário, somente ele é capaz de avaliar, diagnosticar e tratar uma doença.
CINOMOSE: Enfermidade infectocontagiosa aguda, sub-aguda ou crônica; febril, particular da família canina entre os animais domésticos. Somente o cão. Sua transmissão se dá por vias respiratórias e digestivas. Na fase aguda o vírus é eliminado intensamente e em abundância pela secreção ocular, urina e fezes.
Manifestação:
1º. fase - digestiva: em que o animal apresenta vômitos, diarréia, mucosa sanguinolenta, anorexia, temperatura acima de 40ºC.


2º. fase - respiratória: Broncopneumonia intensa, secreções mucosas e senomucosas, que depois passam para purulentas, geralmente por infecções secundárias.


3º. fase - nervosa: Nesta fase aparecem alterações mioclonais ( tic nervoso ), podendo encontrar as três fases ou apenas uma delas. A mais perigosa é a nervosa. Toda vez que suspeitar de cinomose ou leptospirose, a temperatura deverá estar acima de 40 ºC.


HEPATITE:

 Enfermidade infectocontagiosa aguda, causada por vírus resistente ao éter, álcool, clorofórmio e sensível ao formol e calor. Período de encubação: 4 a 9 dias.


Manifestação:
Animais jovens: morte súbita sem nenhum sinal clínico.
Primeiro sinal: hipertemia passageira de 24 a 48 horas, temperatura de 40º a 40,5º, caindo logo após; apresenta sede intensa, anorexia, congestão das amígdalas, congestão das mucosas e da faringe, congestão conjuntival (pálpebras vermelhas), congestão da conjutiva nasal e bucal, fotofobia, hemorragias bucais, esquimoses na pele ( pinta ou pontos vermelhos). Principalmente na frente (abdômen) e faces internas da coxa e mucosa peniana, dispinéia (dificuldade respiratória) por edema pulmonar (pulmão cheio de líquidos), animais adotam posição de sentar, para aliviar a pressão.


LEPTOSPIROSE:

 Doença infecciosa grave que atinge os homens e os animais, sendo causada por uma bactéria a Leptospira sp presente na urina dos ratos e camundongos. A contaminação se da quando o animal, ou o indivíduo entra em contato com água ou lama que contenha a Leptospira. Esta penetra no organismo através de ferimentos na pele ou mesmo na pele integra quando num contato mais prolongado e também pelas mucosas (boca - nariz - olhos - órgãos genitais ).


Manifestação:
Vômitos e diarréia as vezes com sangue, urina com sangue, icterícia.


PARAINFLUENZA:

 Tosse persistente, e as vezes associado a pneumonia. Esta doença é chamada tosse de canis.


PARVOVIROSE:

 Doença de cães seria e altamente contagiosa, e a infecção se dá pelo Parvovirus Canino que tem um curto período de incubação.
Manifestação:
Os sintomas mais comuns são de morte súbita quando tivermos o modo cardíaco, com depressão e disfunções respiratórias. Vômitos, diarréias e desidratações são os sintomas do modo gastroentestinal que tem como sinal principal fezes sanguinolentas.


CORONAVIROSE:

 Doença viral, com um quadro semelhante à Parvovirose.
RAIVA:

 Doença infecto contagiosa aguda e fatal, caracterizada por sinais nervosos, apresentados por agressividade e por semi-paralisia ou paralisia. Tempo de encubação: pode aparecer de 10 a 90 dias.


INFORMAÇÕES:

Fonte de pesquisa:
 
Dr. André de Almeida Prazeres Gonçalves - São Paulo - CRMV-SP 10.821