O Rottweiler, como muitas outras raças, é resultado de muitos anos de criação selectiva.Pensa-se que os progenitores da raça foram os cães Molossoides que acompanhavam as legiões Romanas. A resistência destes cães permitia-lhes efectuar os percursos mais árduos. Além disso, a sua função de guarda protegia as manadas de lobos e de eventuais ladrões de gado.
Após a bem sucedida invasão do sul da Alemanha, a cidade então conhecida como Arae Flaviae foi ocupada. Importante centro administrativo e social, fundado cerca dois séculos antes de Cristo, transformou-se e prosperou.As casas cobertas de telhas artesanais vermelhas acabaram por influenciar o nome da cidade, sendo este Rottwil (Vila Vermelha). Mais tarde alterou-se para Rottweil, como hoje é conhecida.É provável que os cães romanos deixados para trás após a ocupação, dado às suas características combativas e de guarda, viessem a ser cruzados com os cães locais. Esta necessidade deveu-se à proliferação do comércio de gado. Vindos de grandes distâncias, como a Suíça, França e Hungria, os fazendeiros que conduziam o gado até ao mercado de Rottweil tinham necessidade de guardar a sua mercadoria. Os cães locais rapidamente se fizeram notar. Estes eram conhecidos com os cães dos carniceiros (metzgerhund) de Rottweil.Existem alguns contos de comerciantes de gado que relatam que após um dia de negócios bem sucedido a celebração em tabernas era inevitável. Para garantir que os seus lucros não fossem roubados o dinheiro era preso a volta do pescoço dos cães.
A inteligência e polivalência dos cães de Rottweil permitiam que fossem também usados na condução de gado. Atenção redobrada, robustez, agilidade e uma força de mandíbula considerável eram características necessárias para manter uma manada submissa.
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