sábado, 2 de março de 2013

Pessoal matéria maravilhosa de um proprietário de rottweiler


Na coluna É o Bicho da semana passada, o médico veterinário Sérgio Franco apresentou a Jade na seção Meu Bicho é Show! Uma rottweiler de sete anos que, segundo ele, é cheia de afetividade: “Ganhei a Jade de um colega de trabalho. No início, os amigos falaram que a raça era agressiva e perigosa. Com o tempo, aprendi que características como guarda, caça e companhia são importantes, mas a criação é que vai formar a personalidade do animal. Criei a Jade da mesma forma que fiz com os outros cães que tive, como pastor alemão, setter irlandês, poodle e SRD (sem raça definida, o vira lata)”, conta Sérgio Franco. 

A fêmea também faz a segurança da família: “Tenho um grande quintal e não aconselho a ninguém entrar sem convite. O mais engraçado é quando vou prendê-la pela manhã, carente de cafuné, ela corre para o bebedouro e bebe toda a água para eu reabastecer e ainda coçar sua barriga. Quando meus sobrinhos e meu pai me visitam, ela abaixa a cabeça para que eles façam cafuné (tipo graúna). Aconselho a todos que queiram criar rottweiler para que o façam com amor e carinho, pois ela já tem instintos próprios na defesa da sua propriedade”. 

Foi o comportamento de Toro que conquistou Tiago Aragão a escolher um rottweiler: “Quando ele chegou aqui em casa, só ficava deitado no canto sem querer comer. Sempre foi muito genioso e sério demais. Tive que comer e dormir com ele durante três dias, para ele sentir que eu agora era a matilha dele. Aos poucos foi se apegando de uma forma que desconheço uma amizade e um amor tão intensos como os dele por mim. Escolhi a raça pela fidelidade, rusticidade, e por ser um cão de guarda bastante eficiente. Acima de tudo, é um amigo. Eu o entendo em tudo e ele também. A gente se conhece muito”, explica o estudante de medicina veterinária. Os rottweilers são cães maravilhosos e excelentes guardiões, além de territorialistas, afetuosos, protetores, resistentes, autoconfiantes e persistentes.

O treinador e consultor de comportamento animal da Cão Gentil, Vladinir Maciel, é um apaixonado pela raça. Foi o que o motivou a estudar o comportamento desse animal: “Como o rottweiler tende a certa dominância, não é indicado para qualquer tipo de proprietário. Quem não tem condições de se impor e colocar regras e limites no cão, não deve possuir um, podem haver situações em que eles vão tentar se colocar como líderes, se você não mostrar que é você quem manda, será dominado e isso pode trazer sérios problemas”, descreve.

Os cães dessa raça são muito inteligentes. O treinador adverte quem deseja adestrar esse animal. É necessário procurar um profissional qualificado para realizar o treinamento e socialização. Segundo ele, é uma raça de cães de trabalho: “Todo rottweiler nasce com um temperamento definido e suas atitudes são baseadas na genética e experiências vividas. O manejo dos criadores e proprietários de cães dessa raça forma o caráter dos cães, o que pode ser bom ou ruim, uma vez que se manejado de forma correta o cão se tornará seguro e controlado, mas quando criado de forma incorreta, as consequências podem ser desastrosas, como agressividade que origina ataques, insegurança, medo e covardia. Não compre rottweilers em feiras livres ou de pessoas que não conhecem a raça!”, adverte Vladinir Maciel.
Fonte de pesquisa:
:http://www.opovo.com.br/app/colunas/eobicho/2013/03/02/noticiaseobicho,3014762/rottweiler-para-criar-com-carinho.shtml

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