segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PERIGOS NO BANHO E TOSA

PERIGOS NO BANHO E TOSA




Que critérios você usa para escolher onde levar seu pet para tomar banho? Você leva


em qualquer lugar que tiver horário o mais breve possível? Aonde cobrarem menos? Cuidado!


Por desconhecimento você pode estar colocando a saúde do seu amigo em risco!


Abaixo comentamos alguns detalhes que fazem toda diferença nesses serviços que à


primeira vista parecem iguais em qualquer pet shop.


• Muitas pet shops utilizam sabão para lavar os animais. Em primeiro lugar, o


fato de esfregar em um animal a mesma barra usada em outro, pode ocasionar a chamada


contaminação cruzada, transmitindo doenças. Isso por si só já é desaconselhável. Em segundo


lugar, o pH de qualquer sabão comum (mesmo o de coco ou de glicerina) agride a pele dos


animais, tirando sua proteção natural e favorecendo o aparecimento de dermatites. Portanto


só devem ser usados produtos de uso veterinário. Mas como são mais caros, muitos recorrem


aos sabões para aumentar sua lucratividade.


• Outro erro comum é a utilização de pós específicos para remover os pêlos de


dentro da orelha. Esses produtos contêm em sua formulação uma substância cáustica, que


irrita a pele sensível do ouvido predispondo a otites. Portanto seu uso é contraindicado. Esses


pêlos devem ser cortados, e não arrancados, salvo em alguns casos, por indicação do médico


veterinário, em que estejam obstruindo o conduto auditivo e causando problemas.


• Um fato que é rotineiro em alguns estabelecimentos é a administração de


sedativos, especialmente aos gatos e cães mais agitados na estética. E o que é pior: às vezes


não por um médico veterinário, mas pelo próprio esteticista. O que já é absurdo, submeter um


animal ao risco da anestesia somente para fins estéticos, se torna ainda mais irresponsável


quando feito por pessoal sem capacitação e sem autorização para tal. E na maioria das vezes o


proprietário nem fica sabendo que o animal passou por isso.


• A grande (e perigosa) novidade é uma milagrosa toalha feita de um material


revolucionário, que absorve muito mais do que as toalhas tradicionais e que promete secar até


700 animais e aumentar a lucratividade do banho e tosa. Pasme: a mesma toalha é usada em


todos os animais, banho após banho! Em detrimento da higiene, ela tem sido adotada por um


número crescente de pet shops, substituindo as toalhas individuais e o custo que elas


representam para o estabelecimento. Ou seja, talvez você pague menos pelo serviço, mas


pagará pelo enorme risco de transmissão de doenças.


• Uma prática comum nas estéticas, e que inclusive é ensinada em cursos de


banho e tosa, é “espremer as glândulas perianais” dos cães e gatos. Essas glândulas produzem


um líquido de cheiro característico, que os animais usam para identificação. A drenagem


desse líquido ocorre naturalmente com a passagem das fezes. Não há necessidade de


espremer as glândulas saudáveis. Pelo contrário, isso pode estimular ainda mais a secreção e


causar inflamações.


• Outro ponto crítico é a desinfecção dos materiais utilizados na estética.


Lâminas, rasqueadeiras, pentes e outros equipamentos devem ser periodicamente


desinfetados com produtos específicos.


Fique ligado! Desconfie de valores muito abaixo do mercado. Verifique se há


um médico veterinário responsável na pet shop e informe-se sobre os métodos e


produtos utilizados. Assim, além de limpinho e perfumado, seu pet vai estar sempre


saudável!
 
FONTE DE PESQUISA ;MUNDO PET /www.sitemundopet.com.br

Av. Venâncio Aires, 711 PoA/RS

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Leis de transito proibe animais soltos no veículo

Não é raro ver alguém dirigindo com o cachorro no colo ou solto pelo carro. Você pode não ver nada de mais nisso, mas essa atitude pode representar um risco para sua segurança – e seu bolso. Assim como as pessoas, seu animal de estimação precisa andar corretamente dentro do veículo para não causar acidente nem levar multas. “É necessário que o cão esteja devidamente acomodado e que não impeça a visibilidade do motorista. É por isso que eles não podem andar no colo”, diz Monica Grimaldi, advogada especializada em legislação sobre animais. Ela explica que levar um animal fora do veículo, como na caçamba de picape, é infração grave, com direito a 5 pontos na carteira e multa de 127,69 reais. O mesmo vale se ele andar com a cabeça para fora da janela. Por isso resolveu carregá-lo no colo ou à sua esquerda, certo? Ainda assim pode ser multado em 85,13 reais, além de ganhar mais 4 pontos.
Pensando no bem-estar de Tib, seu cão da raça teckel arlequim, a estudante Amanda Braido, 19 anos, carrega-o de um modo que não é o mais recomendado. “Ele vai no colo de quem está no banco traseiro. Já tentamos outros métodos, mas não deram muito certo. Assim ele fica mais calmo”, diz ela. O preço de Tib ficar mais calmo pode ser alto. Para cães do seu porte (ele pesa 6,5 kg), o ideal é uma caixa de transporte, que deve ser fixada com o cinto ou presa atrás dos bancos dianteiros. E nunca se deve colocá-la no portamalas de um sedã, que é todo fechado.
Para a diretora presidente da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), Izabel Cristina Nascimento, o melhor seria nem mesmo usar o porta-malas de hatches ou peruas. “Prefira transportar o cão, de qualquer porte, no banco traseiro, que é a área menos afetada em caso de acidentes.”
Segundo a Royal Society for the Prevention of Accidents, entidade britânica que visa prevenir diversos tipos de acidentes, uma batida a 50 km/h faria um cão de 22,5 kg ser atirado contra o motorista com peso equivalente ao de nove homens de 76 kg, ou seja, 684 kg. No caso de Tib, seriam 197,6 kg. Assim, mantê-lo preso é bom para todos. Apesar de ser uma opção melhor que o colo, entretanto, a coleira comum presa ao cinto de segurança do carro é um hábito corriqueiro, mas perigoso, pois pode enforcá-lo em uma batida ou freada forte. Por isso, o cinto canino é o mais indicado para cães de médio e grande porte.
Um cachorro não atrapalha o motorista apenas porque pode atingir alguém numa freada. Ele pode obstruir sua visão ou desconcentrá-lo (pulando de seu colo, por exemplo) e provocar um acidente. Então, mantenha-o sempre preso. “Se o cão já foi condicionado desde pequeno a andar de carro, basta o cinto. Caso contrário, coloque-o em uma caixa de transporte apropriada”, diz Cyntia Peixoto, sócia da Clínica Veterinária Pelo&Pena, especializada em bem-estar animal. “A caixa de transporte ideal tem de ser grande o suficiente para que o bichinho fique de pé dentro dela e possa dar uma volta inteira”, diz Monica.
Há casos em que o cão é tão grande que não há caixa que o comporte ou que caiba no veículo. Para esses, recomenda-se o cinto canino. “Mas, se for um animal muito grande, use uma grade divisória entre o motorista e o cachorro, deixando-o no banco de trás e com o cinto de segurança”, afirma Cyntia. Outros animais, como gatos, devem ser levados em caixas. “Gatos odeiam qualquer tipo de mudança e, por isso, precisam ser transportados sempre dentro das caixas especializadas para os felinos. Já aves, hamsters e outros animais pequenos devem estar também dentro de gaiolas específicas para a espécie, cobertas com um pano fino, para diminuir o estresse”, diz Izabel.
Outra preocupação do dono é com o calor dentro do carro, especialmente para os cães. “Mantenha o interior bem ventilado e nunca o deixe dentro do veículo sob sol forte. Os sintomas de uma hipertermia são respiração acelerada, salivação intensa, falta de coordenação, perda de consciência e até mesmo convulsão. Se isso acontecer, molhe rapidamente o animal e não dê antitérmicos. Apenas leveo logo ao veterinário”, afirma Monica.


Cuidado com as unhas


Dona de Bella, uma golden retriever de 2 anos, Maysa de Mattos Pimenta, 39 anos, segue todas as recomendações à risca. “Ela vai no porta-malas da minha Toyota Fielder. Instalamos a grade divisória que vai do teto até o piso e uma proteção de borracha no assoalho”, afirma. A preocupação aqui não é higiênica. Cyntia explica por quê: “O carpete pode provocar alergia em alguns animais e é difícil de desinfetar. Também há o risco de acidentes com as unhas do animal, que podem ficar presas”.
E o que fazer quando o animal costuma vomitar? O jornalista Geraldo Tite Simões, 50 anos, teve esse problema com sua cadela Valentina. “Na primeira viagem, ela vomitou umas 14 vezes. Então me indicaram um anestésico para cães. Ela dormiu o trajeto todo, mas depois mal se mantinha em pé.” Segundo Cyntia, Geraldo se arriscou demais, pois nenhum medicamento deve ser administrado sem uma consulta ao veterinário. “Cada animal precisa de uma dosagem específica de remédio, e não necessariamente de anestésico. É comum darem Dramin, mas o resultado não é o mesmo para todos. Tem cão que não apresenta efeito algum e há animais grandes que necessitam de dosagens menores que os pequenos.”


CUIDADOS
Nas viagens, evite alimentar o animal até quatro horas antes de sair, para ele não passar mal. Prefira andar à noite ou bem cedo, por causa do calor. Em trajetos longos, planeje paradas para o animal fazer suas necessidades. E cuidado com o ar-condicionado, que pode provocar bronquite alérgica ou problemas respiratórios, devido à alteração de temperatura.


CARTEIRADA
Numa blitz, é possível que o policial peça os documentos dos animais, apesar de na prática isso raramente acontecer. Cães e gatos devem ter a carteirinha de vacinação em dia, mas também é possível pedir ao veterinário um atestado de saúde. Nas viagens ao exterior, alguns países vizinhos exigem um certificado do Ministério da Agricultura comprovando o bom estado de saúde do animal.


PASSAGEIRO ANIMAL
CINTO DE SEGURANÇA


 Indicado só para cães, entre 5 e 50 kg


• O cinto deve envolver o peito, as costas e os ombros do cão. Além de absorver o impacto, deve trazer opções de fixação no cinto do carro ou nos ganchos Isofix.


GRADE DIVISÓRIA


• Indicada para cães acima de 25 kg


• Deve ser colocada para separar os passageiros do animal de estimação. É ideal para os cães mais irrequietos, que não se adaptam à caixa de transporte ou ao cinto canino.





CAIXA DE TRANSPORTE
• Disponível para animais de até 50 kg


• Veterinários recomendam a caixa para cães de até 25 kg – acima, o cinto ou a grade são mais indicados. Deve ser fixada no cinto ou presa atrás do banco dianteiro

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A OBESIDADE CANINA

A obesidade canina, assim como a humana é caracterizada pelo excesso de peso do animal. Por convenção, diz-se que o cão que esteja 15% acima de seu peso esta obeso. Um dos sinais aparentes é o acumulo de gordura ao redor do pescoço do cão e a formação de dobras na pele em raças que originalmente não deveriam tê-las. A obesidade ocorre, segundo alguns estudos, em cerca de 24% dos cães domésticos americanos, podendo acorrer em adultos e filhotes, sendo que as raças mais afetadas são o Labrador, o basset hound, o beagle, o cocker spaniel inglês entre outras.

É compreensível que o cão obeso apresente diversos problemas de saúde. Os mais comuns são os problemas ósseos e cardíacos, sendo que uma das regiões mais afetadas é a coluna vertebral que fica sobrecarregada com o excesso de peso (esse problema é ainda mais sério em cães com coluna alongada como o teckel e o basset hound). Problemas nas articulações também são comuns e se a obesidade ocorrer no filhote, principalmente os de raças grandes, pode causar displasia coxofemural, entre outros problemas como hérnias e prejudicar o desenvolvimento do filhote. Além disso os cães obesos têm mais dificuldade para andar, tornam-se mais sonolentos, perdem o fôlego mais facilmente e podem desenvolver diabetes.

Uma das principais causas da obesidade canina é a alimentação inadequada, isto é em geral culpa do proprietário que, muitas vezes por desinformação, super-alimenta o cão oferecendo-lhe grandes quantidades de ração ou exagerando na quantidade de “petiscos” ou sobras de comida que lhe dá. A ração adequada ao seu cão também é um fator importante, cães adultos não devem ser alimentados com rações para filhotes e cadelas gestantes devem ser alimentadas com rações próprias para esta fase, assim como cães idosos e filhotes. As rações (que devem ser de boa qualidade, para se informar confie no seu veterinário) são balanceadas e como o cão apresenta diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida é preciso saber alimentá-lo adequadamente.
Outra causa de obesidade é a falta de exercícios físicos apropriados para a raça. Assim sendo o proprietário deve saber escolher a raça que quer criar de acordo com sua disponibilidade de tempo para exercitar o animal. Em alguns casos uma deficiência hormonal pode ser a causa do problema e neste caso apenas um veterinário pode indicar um tratamento adequado.
Para os casos de super-alimentação uma dieta é a melhor alternativa, um veterinário deverá receitar a dieta, rações light também já estão disoníveis no mercado e são uma opção. Uma maior carga de exercícios diária também ajuda, mas não se deve querer que o cão perca todo o peso em excesso de uma só vez submetendo-o a uma sessão exagerada de exercícios, lembre-se que o cão obeso se cansa e perde o fôlego rapidamente e os exercícios devem ser moderados e freqüêntes.
Referências utilizadas:


Revista Cães e Raças

Focinhos


Top Breed

Encicopédia do cão Royal canin

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Beagle Puppy Attacks Rottweiler

Programa Este bicho é o bicho - Rotweiller.wmv

Minha cadela está gravida??? Saiba os principais procedimentos a fazer

Gravidez, parto e filhotes – cuidados necessários.
Artigo:


 CUIDADOS COM FILHOTES DE CÃES.
Autores: Emerson Flávio Freitas Motta1, Flávia Santim1, Gustavo José von Glehn Santos1, Juracy de Souza Neto1, Prof. Dr. Cid Figueiredo2 e Prof. Marcos Affonso Ortiz Gomes3.
Fonte do artigo: Editora da Universidade Federal de Lavras – clique aqui.


1 = Estudante do 9o período do curso de Medicina Veterinária – UFLA;
2 = Orientadora: Professora de Epidemiologia do Departamento de Medicina Veterinária – UFLA;
3 = Orientador: Professor de Extensão do Departamento de Administração e Economia – UFLA;
4 = Ilustrações: Estudante do 4o período de Administração Rural – UFLA.

CUIDADOS COM FILHOTES DE CÃES


I - INTRODUÇÃO
O cão há séculos vem acompanhando a espécie humana em seu desenvolvimento, ligado por laços afetivos, como leais companheiros ou até mesmo como fonte de renda, no caso de criadores comerciais. Contudo, apesar dos longos anos de convivência, o ser humano ainda encontra dificuldades em fornecer os cuidados mínimos necessários à vida reprodutiva de seu animal, como alimentação da cadela gestante, preparativos e cuidados durante o parto e acompanhamento do filhote.
O presente trabalho tem como objetivo esclarecer os proprietários de cães sobre a importância de algumas medidas simples, de baixo custo, mas que podem refletir diretamente sobre o bem-estar não só dos filhotes, como também da fêmea gestante.


II - CUIDADOS ANTES DO NASCIMENTO

2.1 - ESCOLHA DOS PAIS
O início da vida reprodutiva da cadela ocorre, em média, em torno de seis a oito meses de idade (quando ocorre o primeiro cio), porém, o primeiro cruzamento deve ser feito a partir do terceiro cio, quando a cadela se encontra sexualmente madura, evitando-se assim, problemas da gestação e no parto.
A escolha do macho deve ser feita de forma cuidadosa, evitando-se animais parentes (irmãos com irmãs, pais com filhos), falta de compatibilidade entre tamanhos (machos muito grandes para fêmeas muito menores).
O acompanhamento veterinário dos pais deve ser realizado de modo a prevenir as doenças sexualmente transmissíveis e alterações genéticas que possam futuramente comprometer o bem-estar dos filhotes.
2.2 - PRÉ-NATAL
Existem diversos cuidados a serem tomados com a fêmea gestante, de forma a garantir um parto seguro e o bem-estar da cadela e dos filhotes.
A data prevista de parto é um dado de extrema importância; para isso o proprietário deve saber os dias em que ocorreram os cruzamentos, a fim de prever, aproximadamente, o dia em que a cadela irá parir.
A gestação da cadela varia de 58 a 66 dias. Desta forma, gestações que se apresentem fora do período normal devem ser invariavelmente encaminhadas ao médico veterinário. O proprietário deve reconhecer a importância do acompanhamento da gestação (mesmo que normal) por um veterinário, para que este tome os cuidados, como nutrição adequada da gestante, controle parasitário (carrapatos, pulgas, vermes, etc.) e vacinação.
A partir de exames mais elaborados, tais como raio-x, ultra-som e exames clínicos convencionais, pode-se avaliar se a cadela está realmente gestante, o número de filhotes e viabilidade dos fetos.


2.3 - PREPARATIVOS PARA O PARTO
O momento da parição deve ser acompanhado de alguns cuidados que proporcionem conforto e que preservem a saúde da cadela e de seus filhotes. Um destes cuidados é a caixa de cria, onde a cadela deve ser instalada pelo menos uma semana antes do parto, para que possa acostumar-se com a caixa e com o ambiente. Ela deve ser colocada em lugar tranqüilo, aquecido, com ar fresco (sem correntes de ar), seco e livre de insetos, evitando-se a presença de outros animais e o trânsito excessivo de pessoas. Suas dimensões devem permitir a livre movimentação da cadela, e seu fundo poderá ser forrado com jornais velhos, papelão ou panos que permitam o aquecimento, o conforto e uma eficiente e barata limpeza do local. A altura da caixa deverá ser suficiente para que a mãe entre mas com paredes laterais para evitar que os filhotes saiam (20 a 30cm de altura). Deverá ainda ser afastada do solo, com abertura na parte lateral e inferior para limpeza e escoamento das excretas (urina e fezes). Lateralmente, devem-se colocar barras de madeira para refúgio e proteção dos filhotes, evitando, assim, o esmagamento e traumatismos.
Algumas cadelas podem fazer seus próprios ninhos em locais escolhidos por elas, como embaixo de tanques de lavar roupa, garagens, embaixo de móveis, buracos em quintais, utilizando panos velhos e papéis que eventualmente encontre à sua disposição.
Todos esses cuidados devem ser tomados a fim de proporcionar ao animal o mínimo de estresse, evitando problemas como rejeição, falta de leite e até mesmo o canibalismo (ingestão dos filhotes).


III - O PARTO
É de extrema importância que, ao chegar a data prevista para o parto, o dono esteja atento ao momento da parição para providenciar tudo o que a cadela precisar. Para isto, o proprietário deve saber qual o comportamento da fêmea neste momento e como o parto ocorre de maneira natural.

 
3.1 - COMPORTAMENTO DA FÊMEA
Usualmente, ela torna-se agitada, muda de posição e normalmente procura lugares tranqüilos e escuros, podendo arrastar-se para baixo de cadeiras e outros móveis.
Imediatamente antes da parição, o animal cata papéis, roupas e outros objetos para fazer o ninho. O dono deve tomar cuidado, pois algumas cadelas podem se tornar agressivas nesta hora, ao passo que outras preferem a presença do dono.

3.2 - TRABALHO DE PARTO
O parto é o processo final da gestação e consiste em alterações hormonais, modificações corporais, como o aumento dos quadris para facilitar o nascimento, e o aumento do volume da vulva; estes fatores acabam por facilitar a expulsão dos filhotes do organismo materno. Nesta época, a cadela já deverá apresentar secreção de leite, pois as glândulas mamárias começam a se desenvolver a partir do segundo mês de gestação.
Quando se inicia o nascimento, a fêmea começa a ter contrações abdominais, o filhote começa a ser expulso e a primeira parte a ser vista é a bolsa amniótica (bolsa de água), com um pouco de líquido. Em seguida, a cadela inicia a retirada da placenta, que recobre o filhote e começa a lambê-lo; este ato promove a estimulação deste, além de secá-lo.
O primeiro filhote geralmente nasce entre 20 e 30 minutos após o início das contrações e os nascimentos subseqüentes podem variar de até duas a três horas, podendo chegar até a seis horas nos últimos filhotes.


3.3 - AUXÍLIO DO PARTO
Nos casos de cadelas inexperientes (primeiros partos), pode haver uma inabilidade na retirada dos envoltórios fetais (placenta); nos casos também em que os filhotes demorem a nascer pondo em risco a sua sobrevivência, o auxílio ao parto deve ser feito por um médico veterinário, pois manobras de ajuda realizadas por pessoas leigas podem pôr em risco a vida dos filhotes.

IV - CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO
Os proprietários devem estar atentos aos filhotes recém-nascidos, pois estes são muito frágeis; qualquer descuido ou intercorrências podem provocar sua morte.

Alguns cuidados básicos devem ser tomados para diminuir as taxas de mortalidade dos filhotes, como, por exemplo, o auxílio para a ingestão do colostro (secreção inicial das glândulas mamárias, secretada logo após o parto) e o aquecimento dos filhotes.
Ao nascimento, os filhotes apresentam sistema imunológico ainda não completamente desenvolvido, estando fortemente suscetíveis a doenças. Esta deficiência imunológica é suprida pela ingestão de colostro, que é rico em anticorpos, que promovem a defesa do organismo do filhote, devendo ser ingerido imediatamente após o parto, ou o mais cedo que o filhote o consiga fazê-lo, não devendo nunca ultrapassar nove horas após o nascimento.
Sabe-se que os recém-nascidos não têm capacidade de controlar sua temperatura corporal, estando sujeitos a variações de temperatura ambiental (muito quente ou muito fria) que podem afetá-los. Portanto, devem ser mantidos aquecidos pelo contato direto com a mãe ou de forma artificial.
A habilidade dos filhotes em eliminar fezes e urina também pode gerar problemas, pois os estímulos externos são necessários para isso. A mãe geralmente lambe os orifícios excretores (ânus e genitais externos do filhote) para estimular essas funções, que também podem ser estimuladas artificialmente em casos de filhotes órfãos. Estes cuidados serão esclarecidos no item a seguir.
4.1 - FILHOTES ÓRFÃOS
A morte da mãe logo após o nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana, com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato, considerado sempre como uma catástrofe, poderá, entretanto, ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada filhote forem supridas por outros meios. A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório.
Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recém-nascidos órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição e um grande intercâmbio entre criadores; além disso, as fêmeas podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus. Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recém-nascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará.
Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos.
Em casos de abandono ou morte da mãe, o proprietário deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal. Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco.
Como já foi visto, cuidados com a temperatura corporal dos filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes aquecidos à temperatura de 30 a 32oC durante os primeiros cinco dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24oC nas próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado, durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura, pode-se utilizar um termômetro simples.
Os filhotes não devem permanecer em contato direto com superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos, trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente higienização.
Os recém-nascidos sofrem também graves processos de desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo de bebê, a cada dois ou três dias.
A ingestão inicial de colostro é de fundamental importância para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro, devem ser levados a um médico veterinário para que este, por meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a imunização dos filhotes.
A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma, devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer bastante dedicação e paciência do tratador.
O leite da cadela é mais "forte" que o leite de vaca, pois os cães mamam por um período máximo de um mês e precisam ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados maternos.
O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40oC antes de utilizadas.
Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e alimentação), o tratador deve também estimular os reflexos de urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a alimentação, como a cadela faz.
O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos, principalmente em situações em que o tratador observe qualquer alteração na saúde de seus filhotes.


V - DO DESMAME AOS DOIS MESES DE IDADE


A partir do desmame, algumas providências deverão ser tomadas pelo proprietário, as quais poderão prevenir algumas doenças infecciosas e parasitárias. Estas medidas devem ser tomadas sob orientação de um médico veterinário, que irá indicar o produto a ser usado (medicamentos e vacinas), bem como a sua administração.

Cabe também ao médico veterinário indicar a ração adequada aos filhotes, detectar qualquer problema que possa acometê-los (doenças), bem como prescrever um tratamento compatível.
As principais infecções passíveis de prevenção pela vacinação anual, pelo médico veterinário, estão anotadas no quadro a seguir.

VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN, W. E., Fertilidade e Obstetrícia no cão. Ed. Varela. São Paulo. 1995. 197 p.
CHRISTIANSEN, I. B. J., Reprodução do cão e do gato. Ed. Manole. São Paulo. Pág. 179-228. 1988.
EDNEY, A. T. B., Nutrição do cão e do gato. Um manual para estudantes, veterinários, criadores e proprietários. Ed. Manole. São Paulo. 1987.
HOSKINS, J. D.; Pediatria Veterinária. Cães e gatos do nascimento aos seis meses. Ed. Interlagos - Rio de Janeiro. 1997 pág. 601.

ODENDAAL, J., Cães e gatos. Um guia de saúde. Ed., Varella. São Paulo. 1993. 165 p.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cães deficientes fisicos uma amizade especial

Muitos animais de estimação são abandonados pelos donos e largados à própria sorte nas ruas todos os dias. Eles acabam sofrendo maus-tratos e ficando doentes. Para o cão, o abandono por parte do proprietário é uma experiência devastadora, da qual ele dificilmente se recupera. Diversos estudos comprovam que cães abandonados podem entrar em depressão e morrer de tristeza.


Infelizmente, se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Outro grupo muito especial que dificilmente encontrarão um novo dono são os dos animais deficientes físicos. Dentre eles, o número de abandono é ainda maior.


Esses pets precisam e merecem um lar também. E, ao contrário do que muitos pensam o fato de serem especiais não afeta em nada a rotina. Eles costumam ser até mais independentes e carinhosos com os tutores.


A SAVA (Solidariedade a vida animal) é uma ONG que realiza feiras de animais deficientes em São Paulo. “Eles são seres extraordinários e especiais, que superaram doença, abandono, enfrentaram a fase da morte e a venceram. São campeões, que triunfaram sobre a tragédia e nos reafirmam a cada dia o poder do milagre da vida”, diz Roberta Roperto.


A fisioterapeuta Fernanda Macedo encontrou com a cadelinha Cacau numa tarde chuvosa de domingo. “Logo percebi que se tratava de um animalzinho especial – ela não tem uma das patinhas. Quando eu a vi naquela situação, na chuva e passando frio não pensei duas vezes e a levei para casa”, diz. Fernanda conta que ela é uma cachorrinha muito carinhosa, brinca, corre e apesar de ter apenas três patas nada a impede de ter uma vida normal
 
 
Fonte de pesquisa http://issuu.com/universopet/docs/universopet_01/22

Top 7 emergências com cães e gatos

Fraturas


A grande parte das fraturas acontece por causa de atropelamentos ou por conta de animais que pulam de muros ou janelas. Para evitar os problemas é importante que o dono mantenha sempre os cães na coleira quando saírem para passear. Manter as janelas fechadas ou com tela também é essencial, principalmente, para os gatos. Na hora de transportar os animais dentro do carro é indicado o uso de caixas específicas ou cinto de segurança, além de manter a janela do carro fechada.


Torção Gástrica


O problema é mais comum entre cães de grande porte e ocorre geralmente após os animais comerem uma elevada quantidade de alimento com rapidez e depois se exercitarem. Para evitar o problema basta dividir as refeições do cachorro para que ele não fique muito ansioso quando for receber a comida. Esperar alguns minutos para oferecer água após a ração e não permitir exercícios logo em seguida também diminuem o risco do problema.


Ingestão de objetos estranhos


Os animais são curiosos por natureza e tendem a ingerir brinquedos ou peças pequenas que encontram pelo caminho. O problema é que esses objetos podem ficar presos no estômago, garganta ou intestinos, podendo levar os pets à morte. Para evitar esse tipo de emergência ofereça brinquedos seguros para o seu cãozinho. Deixar o chão livre de meias, sapatos, roupas de baixo, entre outros objetos também é recomendado.


Intoxicação por inseticida


Boa parte das intoxicações por inseticida acontece por causa de donos bem intencionados que aplicam indevidamente os medicamentos nos pets. Cães pequenos e gatos são muito sensíveis e devem ter remédios exclusivos. Aplicar um anti-pulgas de cães em gatos, por exemplo, é extremamente prejudicial. O melhor a fazer é consultar um veterinário e se certificar da dosagem certa dos medicamentos.


Escoriações e traumas


Grande parte das escoriações e traumas sofridos é causada por atropelamentos e brigas entre os animais. Não permita que o seu cãozinho corra livre pela rua. Mantenha-o sempre na coleira e se na casa houver cercas ou muros, certifique-se que eles sejam altos o bastante para que os cães não pulem.


Ingestão de produtos de limpeza


O problema ocorre devido aos cães mastigarem as garrafas de produto de limpeza. Com isso eles acabam ingerindo o material químico, causando sérias intoxicações, podendo levá-los à morte. Para evitar o problema mantenha os produtos dentro de armários longe do alcance dos pets e tome cuidado redobrado quando estiver limpando a casa. Os cães podem até mesmo lamber o conteúdo de baldes e bacias quando o dono não estiver olhando.


Cortes


Cortes e arranhões são muito comuns em brigas entre os animais. Mas é bom o dono ficar atento às latas de alumínio jogadas no lixo ou até mesmo pedaços de vidro presos nos muros. É importante que o jardim também seja verificado com certa frequência em busca de objetos cortantes.
Fonte de pesquisa http://petmag.uol.com.br/

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dormir com o seu cão aumenta as chances de contrair doenças

O contato com animais de estimação, geralmente, ajuda em recuperações física e mental de um doente, afirmam os pesquisadores. Mas dormir com os pets já é outra história, diz um estudo da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos.
Segundo os cientistas Bruno Chomel e Ben Sun, dormir com seu cão pode aumentar as chances de contrair doenças. “Nós queríamos chamar a atenção das pessoas, porque dormir com um animal de estimação está se tornando cada vez mais comum e há riscos associados a isso, mesmo que não seja um hábito muito frequente”, diz Chomel ao site AOL News.
Os estudiosos dizem que o problema pode ser ainda mais grave quando a soneca do bichinho é com crianças ou pessoas com imunodeficiência. “O risco de transmissão de zoonozes (doenças de animais transmissíveis ao homem) pelo contato próximo entre animais de estimação e seus donos como partilhar a mesma cama, beijar ou lamber é real e foi documentado. Existe o risco de infecções potencialmente fatais e outras doenças graves como o alojamento de parasitas”, explica Chomel.
A pesquisa garante que a maioria dos cães pequenos, 41% de tamanho médio e um a cada três grandes, dormem com seus donos. Chomel diz, ainda, que não só os cães podem causar malefícios à saúde, mas também os gatos transmitem doenças. O estudo mostra que muitas vezes as doenças transmitidas pelos felinos é mais grave que dos cachorros.
A contaminação pode acontecer quando a pessoa é arranhada pelo animal, o que pode causar infecção. E, também, por meio de parasitas encontrados no pelo do animal como pulgas, por exemplo. “Os bichos passeiam por áreas que, aparentemente, são limpas, mas muitas vezes estão infestadas de elementos nocivos aos seres humanos”, afirma o especialista.
Beijar os pets também pode ser um meio de transmissão. De acordo com o estudo, uma mulher japonesa contraiu meningite após beijar a cabeça de um cachorro. Há informações ainda que apontam a morte de uma mulher que dormia com seu gato e lambeu feridas do pé da dona.
Os cientistas dizem que atitudes podem ser tomadas para evitar que as doenças transmitidas por animaissejam contraídas.

 Confira algumas dicas:


- Pessoas, especialmente crianças pequenas ou com imunodeficiência, não devem compartilhar a cama com bichos de estimação


- Qualquer área lambida por um animal de estimação, especialmente um ferimento aberto, deve ser imediatamente lavada com água e sabão.


- Animais de estimação devem estar sempre livres de parasitas, especialmente pulgas e devem ser frequentemente tratados com vermífugos, além de examinados por um veterinário.

Fonte de pesquisa    Via Planeta Bicho  Link - Dormir com o seu cão aumenta as chances de contrair doenças

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O rottweiler é uma raça com origens muito antigas

O rottweiler é uma raça com origens muito antigas, existem diferentes teorias sobre seus ancestrais e sobre a formação da raça. Alguns acreditam que o rottweiler é uma raça tipicamente alemã, descendente do boiadeiro Bávaro, atualmente extinto, enquanto outros defendem que ele seria descendente dos molossos romanos que acompanharavam as tropas através dos Alpes, fazendo a guarda e conduzindo os animais, outros ainda sugerem que suas origens seriam bem mais antigas e que o rottweiler seria desecendente de cães aparentados com o dogue do Tibete que se espalharam pela Europa seguindo soldados que retornavam de campanhas na Ásia. Apesar das dúvidas sobre seu passado, o rottweiler ganhou seu nome em homenagem a cidade de Rottweil na Alemanha, onde, durante a Idade Média, além de conduzir rebanhos, defendia os comerciantes de gado contra bandidos. Posteriormente foi adotado como o cão de trabalho dos açougueiros e acabou passando de sua função original de cão boiadeiro e de pastoreio para cão de guarda. Atualmente está entre as mais populares raças de cães de guarda que existem no mundo. A raça já esteve próxima da extinção no início do século XX, mas foi salva quando foi adotada como cão policial na Alemanha, juntamente com o pastor alemão e o airedale terrier.

Muito leal, corajoso e dominador, em especial o macho, o rottweiller não é um cão para qualquer dono. Este cão é um “reflexo de seu dono” e nunca deve ser criado de maneira brutal ou tornar-se-a perigoso. Muito já foi dito a este respeito em todo o Brasil, inclusive com tentativas por parte de alguns governos de proibir a criação desta raça, mas o que não se fala normalmente é que o rottweiller é um cão leal e afeiçoado a sua família, paciente com crianças, desde que seja criado junto com elas, e uma boa companhia que só se tornará perigoso nas mãos erradas. Além disto esta raça é muito inteligente e obediente (9ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) e tem um grande potencial para diversas funções como cão militar, cão policial e cão de guarda (3ª colocação no ranking das melhores raças para guarda). Este cão é equlibrado e possui um forte instinto territorial, é tranquilo, resistente, robusto e dedicado a sua família, seu amadurecimento psíquico só ocorre depois dos dois anos de idade.

Embora possa se adaptar avida em apartamentos (com passeios diários) o rottweiler vive melhor se tiver espaço para se exercitar. Seu pêlo, embora seja de comprimento de curto a médio, deve ser escovado com bastante frequência. Esta raça pode estar sujeita a incidência de displasia, um problema genético que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada. Um outro problema enfrentado pela raça atualmente é a sua alta popularidade que fez surgirem no Brasil diversos criadores interessados apenas em vender “cães de guarda ferozes” que criaram rottweilers mais agressivos que o normal. É muito importante tormar cuidado durante a escolha de um filhote desta raça para não adquirir filhotes com desvios de comportamento, o verdadeiro rottweiler é um cão equilibrado e carinhoso com sua família, mas desconfiado com estranhos e defensor

Um estudo recente indica que alguns cães podem ser naturalmente pessimistas ou otimistas

Um estudo recente indica que alguns cães podem ser naturalmente pessimistas ou otimistas.




Se o seu cachorro se comporta mal quando você sai de casa, destruindo móveis ou latindo, ele pode ser um cão pessimista. Cães pessimistas tendem a se comportar pior quando os donos estão fora por acreditar que talvez eles não voltem. Por outro lado cães otimistas tendem a se comportar melhor na ausência dos donos por saber que eles voltarão.




O estudo foi realizado pelo professor Mike Mendl do Departamento de Comportamento e Bem-estar animal da Universidade de Bristol na Grã-Bretanha.




“Sabemos que os estados emocionais das pessoas afetam seus julgamentos e que pessoas felizes provavelmente julgam uma situação ambígua de maneira positiva” - “O que o nosso estudo mostra é que isso se aplica de forma similar aos cachorros”




O experimento foi realizado da seguinte maneira: Um grupo de cães foi treinado para saber que tigelas colocadas e um determinado lado de uma sala tinham comida, enquanto tigelas colocadas do outro lado estavam vazias (Por exemplo: tigelas à direita = comida, tigelas à esquerda = vazia). Os cães aprendiam rapidamente e sempre que colocados na sala com as tigelas sabiam se elas continham comida ou não só pela sua localização na sala.




Depois que os cães já estavam acostumados com a localização das tigelas de comida, a tigela foi colocado em um local intermediário, entre os dois lados da sala. Quando um cachorro era colocado frente a tigela em local neutro ele reagia de forma diferente dependendo se é naturalmente otimista ou pessimista. Cães otimistas acreditavam que as tigelas em local neutro eram positivas, ou seja, tinham comida e por isso iam diretamente para a tigela comer. Cães pessimistas acreditavam que as tigelas em local neutro eram negativas, ou seja, não continham comida e por isso nem sequer iam até a tigela conferir se havia comida ou, quando iam verificar a tigela, não demonstravam sinais de confiança ou excitação como os cães otimistas.




O estudo analizou 24 diferentes cães e relacionou o desempenho de cada um nos testes com o seu comportamento em casa e percebeu que os cães com resultados “otimistas” no teste eram os que se comportam melhor na ausência dos donos, já os cães com resultados “pessimistas” no teste se comportam pior quando deixados sozinhos. Indicando que o pessimismo ou otimismo canino é uma condição estável para o cachorro e que um cachorro com comportamento pessimista em uma determinada situação tende a ter um comportamento sempre pessimista.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cegueira: como lidar com a perda de visão dos pets

Especialistas em oftalmologia explicam quais são os sinais da doença e como deve ser feita a adaptação para o bem-estar dos animais


Seu cãozinho sempre foi agitado e cheio de vida, mas de uns tempos para cá parece inseguro e até mesmo mais lento. Muitas vezes, reluta para subir ou descer escadas e mal consegue pegar a bolinha na hora do lazer. O que será que está acontecendo com ele? Segundo a veterinária Christianni Padovanni de Biaggi, responsável pelo Setor de Oftalmologia do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, esses são sinais clássicos de um quadro de cegueira, que pode ser repentina ou gradativa.
A médica explica que quando a doença ocorre aos poucos, normalmente, o animal consegue se adaptar mais facilmente, mas mesmo que ela seja repentina, não há motivo para o pânico, isso porque os cães e gatos têm alto poder de adaptação. “Dentro de seu ambiente, muitas vezes, os animais conseguem desviar de objetos uma vez que têm a capacidade de "decorar" a disposição dos móveis”, justifica a especialista.
As causas para o quadro de cegueira são diversos, podendo ser, inclusive, reversíveis, como explica Fernando de Barros Maia, responsável pelo Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário PetCare. “O glaucoma, catarata, uveíte (inflamação intra-ocular), lesões de córnea, doenças da retina, olho seco, traumas e doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão arterial e até mesmo doenças transmitidas por carrapatos podem trazer essa consequência. Algumas formas têm prevenção ou cura, outras não”.


Prevenção


Segundo os especialistas, existem algumas atitudes que podem ajudar a evitar o problema de visão nos bichinhos. Segundo a dra. Christianni, “o bom manejo alimentar e vacinal dos pets, contribui para a prevenção de algumas afecções oculares de origem inflamatória (associadas à doença do carrapato ou algumas doenças infecciosas como a Cinomose)”.
Os brinquedos devem ser mantidos nos mesmos lugares para facilitar as novas condições do pet cego


Crédito: Flickr/ CC – jeffreywA médica explica, no entanto, que muitas alterações oculares são de origem hereditária ou associadas à velhice e nada pode ser feito. “A identificação precoce do problema é muito importante pois aumenta as chances de preservação da visão a médio ou longo prazo”.


Nesse sentido, o dr. Fernando salienta a importância do dono observar os sintomas da doença, que além de comportamentais, também costumam ser físicos. “O dono do animal deve ficar atento aos sinais como lacrimejamento excessivo, secreção ocular, olho vermelho, coceira, olho fechado/ piscando exageradamente, mudanças no aspecto dos olhos, desorientação/ insegurança e mudanças de comportamento”.


Adaptação


Constatado o quadro de cegueira irreversível existem alguns cuidados que o dono deve seguir para o bem-estar do bichinho. O dr. Fernando lembra que é totalmente possível que o animal tenha uma vida próxima da normalidade, contanto que “ seja mantida a disposição dos móveis da casa, bem como ração e água, sempre no mesmo lugar. Dessa forma o animal não encontra dificuldades na adaptação à cegueira”.
Já a dra. Christianni ressalta a importância de piscinas, escadas e lajes serem monitoradas para evitar que o pet sofra algum tipo de acidente, além da necessidade do acompanhamento veterinário esporádico. “Algumas afecções, como as cataratas, podem ser solucionadas cirurgicamente, porém, outras como o glaucoma ou descolamentos de retina, devem ser acompanhados frequentemente”.

Aprenda a lidar com a convulsão em cães e gatos

Crise é causada por alterações cerebrais decorrentes a infecções ou por motivos hereditários, podendo levar os pets à morte se não controlada


Muitos donos de cães e gatos podem ser surpreendidos ao saber que seu amiguinho apresenta crises convulsivas. O problema acontece por uma alteração nos impulsos nervosos cerebrais. Existem muitas causas que podem levar a essa alteração, como infecções bacterianas ou virais, alterações no fígado ou rins, hipoglicemia, degeneração cerebral, neoplasias, inflamação cerebral ou das meninges, traumas, intoxicação, dentre outros.
Um animal em crise convulsiva deve ser levado imediatamente ao hospital veterinário, não sendo apropriado que o dono tente tratá-lo em casa, pois se trata de uma situação de emergência, onde os minutos valem ouro. Inicialmente, a convulsão deve ser contida com a ajuda de medicamentos. Após a estabilização do quadro inicia-se uma detalhada avaliação clínica e neurológica além de exames complementares para tentar encontrar a causa das crises convulsivas.
Por isso é indicado no mínimo 48h de internação para estabilizar as convulsões e observar se haverão novas crises convulsivas, pois caso ocorram o veterinário estará atento para medicá-lo e controlar a doença. Para evitar sustos, é importante realizar anualmente uma avaliação clínica e um check up no caso de animais jovens, enquanto os idosos devem repetir o procedimento semestralmente.
Uma vez diagnosticada alguma doença que predisponha as convulsões, a sintonia entre proprietário e veterinário é fundamental para o sucesso no controle da doença. Vale lembrar que mesmo com os exames clínico e complementares normais, alguns animais podem desenvolver a epilepsia idiopática, degeneração cerebral, ou já nascem com alguma má formação, e nestes casos, não há como evitar que as crises aconteçam, mas o fato de fazer um acompanhamento veterinário já faz com que o diagnóstico seja o mais rápido possível, tendo menos danos para a qualidade de vida do cãozinho.
O paciente Timo, um Doberman de quatro anos, foi atendido em agosto de 2010 aqui no hospital após apresentar cinco crises convulsivas. Ficou internado sendo medicado por 48 horas para estabilização e pesquisa da causa das convulsões. Foi diagnosticada Erliquiose (doença do carrapato) como principal patologia e felizmente após o início do tratamento foi possível controlar o problema e as crises, mas ele ficará em acompanhamento veterinário por mais seis meses para monitorar e evitar novas crises.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Homem morre ao tentar salvar cão

Homem morre ao tentar salvar cão

Embora haja muita gente que se questione sobre o motivo que levou Kevin Reynolds, 52 anos, a tentar regatar os seus cães da água gelada, haverá também muita gente que o compreenderá.
O britânico e a filha de 13 anos estavam a passear junto à costa, quando os seus dois cães entraram na água. Reynolds reparou que os animais não estavam conseguindo manter-se à superfície e mergulhou para os tentar ajudar. A filha decidiu entrar também na água quando viu que o pai estava com dificuldades.
O resgate não tardou e amenina foi a primeira a ser salva, mas o britânico tinha passado demasiado tempo dentro da água gelada para conseguir recuperar. Reynolds morreu 3 horas depois de ter chegado ao hospital. Um dos cães conseguiu nadar até à costa, mas o outro já não teve a mesma resistência.
A família disse não ter ficado surpreendida com as ações de Reynolds que considerava os cães parte da família.


O corpo do cão vai ser cremado juntamente com o dono.

Previsões caninas: O sexto sentido dos cães

72% das pessoas afirmaram que os seus cães têm um sexto sentido que lhes permite prever mau tempo, terremotos ou tempestades. Segundo a sondagem realizada nos Estados Unidos da América pela Associated Press e Petside.com, 44% afirma também que os seus cães têm um sexto sentido para más notícia.
Em contrapartida, apenas 66% dos donos de gatos afirma que os mesmos conseguem pressentir o mau tempo.
Cientificamente, ainda não há uma explicação clara para a forma como os cães conseguem pressentir certos fenómenos naturais. O seu cão também um sexto sentido apurado?